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ERLIQUIOSE CANINA

A Erliquiose canina é uma doença transmitida por carrapatos, causada pela bactéria rickettsia Ehrlichia spp. Seu principal vetor é o carrapato marrom do cão (Rhiphicephalus sanguineus), atinge principalmente os canídeos, tem sido relatada em todos os continentes, mas com maior prevalência em regiões de climas tropicais e subtropicais.

A Erliquiose pode ter várias manifestações clínicas e subclínicas, tornando o diagnóstico difícil, as fases aguda e crônica podem complicar ainda mais a terapia.

A Ehrlichia spp. É uma bactéria gram-negativa intracelular obrigatória, afetando células hematopoéticas.  Existem 3 espécies que podem causar a doença em cães, sendo a espécie de maior prevalência no Brasil a E. canis.

 

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Há  algumas décadas, erliquioses foram consideradas com relevância somente na veterinária, mas atualmente todas são reconhecidas como causadoras de erliquiose em seres humanos, mas com baixa incidência e até o momento não existem evidências da transmissão direta de Ehrlichia spp de cães para seres humanos.

A erliquiose canina é caracterizada por 3 fases, aguda, subclínica e crônica.

A doença aguda dura entre 3-5 semanas com sintomas de febre, perda de apetite, depressão, esplenomegalia (aumento do baço), também podem aparecer mucosas pálidas, hemorragias (na pele, pelo nariz ou pontiformes pelo corpo).

A fase subclínica segue a diminuição dos sinais clínicos, podendo durar até anos, mas ainda sendo portadores e podendo desenvolver a doença em qualquer fase da vida.

A fase crônica pode ser leve ou grave, podendo os cães apresentar perda de peso, depressão ou apatia, manchas pelo corpo (petéquias) e edemas (inchaços) entre outros. Em casos graves a resposta ao tratamento pode ser pobre e muitos podem morrer durante o tratamento, seja por hemorragia ou por infecções secundárias, já que causa imunossupressão acentuada (queda de imunidade).

 

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O diagnóstico é feito por meio de exames em conjunto com os sintomas clínicos, e mesmo o animal sendo tratado uma vez ele pode ser reinfectado ao longo da vida, já que o organismo não desenvolve nenhuma imunidade específica.

O tratamento deve ser realizado a risca, por período prolongado com uso de antibiótico específico a ser prescrito pelo veterinário, é importante saber que muitas vezes o animal aparenta estar totalmente recuperado antes do término do tratamento, mas o mesmo não deve ser interrompido de maneira nenhuma até a data prescrita. Terapias de suporte podem ser necessárias de acordo com a situação clínica do animal.

A melhor prevenção contra a erliquiose é evitar a exposição do animal ao carrapato, com tratamentos ectoparasiticidas regulares, já que não existe vacina para essa doença. Estudos demonstram eficácia preventiva em 95%-100% em cães prevenidos de áreas endêmicas, ou seja, áreas com alta prevalência do carrapato e da doença.

 

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Existem vários produtos de qualidade no mercado para garantir uma boa proteção e prevenção aos carrapatos, consulte o seu veterinário de confiança e mantenha seu animal protegido!

Se seu animal apresentar algum desses sintomas, leve-o imediatamente ao veterinártio, pois quanto antes o tratamento for iniciado, melhor se torna o prognóstico da recuperação.

 

FONTE: Boletim CVDB

 

Edoardo Tancredi   CRMV SP 28.062

 

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