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Munchkin Longhair

O Munchkin é conhecido por suas pernas curtas, o que muitas vezes faz com que esse felino receba o apelido de “gato basset”. O nome da raça é provavelmente proveniente do povo anão Munchkin descrito na obra de L. Frank Baum, O Mágico de Oz. A mutação responsável pelas pernas curtas é espontânea e dominante. O Munchkin se apresenta nas variações Shorthair e Longhair, além disso. Seu corpo apresenta uma constituição normal com exceção das patas. Com temperamento fácil, o Munchkin Longhair é um bom companheiro para pessoas que nunca tiveram um gato, solteiros, idosos e famílias com crianças. Inteligentes e ativos, o Munchkin não deixa suas pernas curtas limitarem seus saltos e seu alcance aos móveis mais altos. Aliás, os saltos são a única limitação da raça, pois sua locomoção é a mesma de qualquer raça de gato normal.   Origem Gatos com as características do Munchkin foram observados na Inglaterra durante a década de 1930, no entanto os mesmos “desapareceram” durante a Segunda Guerra Mundial, sendo ocasionalmente citados após esse período na Rússia, onde recebeu o nome de “Stalingrad Kangaroo cat” por causa do seu jeito de sentar. A raça como conhecemos hoje foi apresenta no ano de 1991, no Madison Square Garden em Nova York. Esse Munchkin atual é proveniente de uma gata negra do estado da Louisiana, tendo sua história datada de 1982. O reconhecimento da raça Munchkin veio pela TICA em 1995. A raça é bastante controversa, pois alguns criadores acreditam que o Munchkin não devia ser aceito como uma raça. Por este motivo algumas associações felinas, como a CFA e a ACFA, não aceitam o Munchkin. Esse gato é raro até mesmo nos Estados Unidos.   Comportamento Sociável, esse gato é bastante ligado ao seu dono, com quem apresenta um lado carinhoso. É ativo e gosta de brincadeiras, não deixando as pernas curtas limitarem suas peripécias, usando moveis mais baixos para alcançar os mais altos – as pernas curtas não atrapalham sua locomoção, mas impedem saltos altos. Seu temperamento costuma variar de exemplar para exemplar por causa do grande número de raças envolvidas em sua criação. Os gatos da raça Munchkin Longhair costumam exigir atenção, não gostando de ficar longos períodos sozinhos. São ágeis e fazem o mesmo que a maioria dos gatos sem problemas, correndo rápido e escalando locais com habilidade, duas atividades que adoram praticar. São bons companheiros para crianças, cachorros e outros animais de estimação. Curioso, esse felino costuma sentar como um coelho e observar tudo o que acontece a sua volta, além de explorar cada canto que consegue chegar.  Sua personalidade se mantém como de um filhote por toda sua vida, sendo mais adequado o manter dentro de casa.   Aspecto Apesar das pernas curtas, o gato Munchkin apresenta corpo médio, com ossatura mediana e musculatura desenvolvida, pesando entre 2,2 e 4 quilos. A cabeça possui formato de triangulo equilátero com contornos arredondados e é proporcional ao gato, o focinho é curto, com leve quebra e nariz é médio, as bochechas são proeminentes. As orelhas são levemente largas, de formato triangular, terminando em pontas arredondadas, os pelos do tipo Lince são aceitos apenas em exemplares Munchkin Longhair. Os olhos em formato de noz são grandes, inseridos um pouco afastados, a expressão é alerta e a cor não está relacionada com a pelagem do exemplar. Tanto o Munchkin Longhair quanto o Munchkin Shorthair apresenta pelagem sedosa, em todas as cores e padrões e com subpelo, variando apenas o comprimento da pelagem e a presença de colar no gato Longhair. As patas são curtas, apresentando 1/3 do comprimento esperado para gatos normais, geralmente sendo iguais em comprimento, mas alguns casos as pernas traseiras são levemente maiores do que as dianteiras, as patas possuem músculos e ossos fortes e seus pés são medianos e redondos. A cauda é grossa e se afila em direção a ponta arredondada, bem guarnecida de pelo, em formato de pluma, fica portada ereta e alta quando o gato Munchkin Longhair se movimenta.   Cuidados específicos Sua manutenção é mais simples na variação de pelagem curta, ainda assim o Munchkin Longhair exige apenas escovação frequente para manter sua pelagem sedosa e livre de pelos mortos.   Saúde Mesmo possuindo as patas curtas, o gato da raça Munchkin Longhair não apresenta problemas em sua locomoção, sua única limitação causada por tal característica é sua habilidade de saltar, sendo assim, o gato dessa raça não salta tão alto quanto exemplares de outras raças. Há ainda quem defenda que essa característica leve a uma série de problemas de saúde, no entanto nenhum dos problemas foi confirmado até o momento, de maneira que o Munchkin é considerado saudável, não apresentando os mesmos problemas de espinha esperados em raças de cachorros como o Corgi e o Dachshund. História do Munchkin Longhair A raça Munchkin como se conhece hoje apresenta um origem recente, no entanto gatos de pernas curtas são descritos desde a década de 1930 na Inglaterra. Nessa época um veterinário registrou quatro gerações de gatos com essas características, mas essa linhagem se perdeu durante a Segunda Guerra Mundial. Na década de 1950, gatos com o mesmo aspecto foram registrados em Stalingrado, na Rússia, e receberam o nome de “Stanligrado Kangoroo Cat”, por sua forma de sentar, que lembrava um coelho. Já o Munchkin visto hoje em dia teve seu ancestral numa gata da Louisiana no inicio da década de 1980. Logo se notou que a raça era resultante de uma mutação genética dominante e espontânea. O Munchkin Longhair e o Munchkin Shorthair são iguais, com exceção do comprimento de sua pelagem, e ambos são raros mesmo nos Estados Unidos. A raça é aceita pela TICA e apesar de se mostrar saudável apresenta muitas controversas devido suas patas curtas, de maneira que muitas associações felinas e criadores não a reconhecem. Essa é a única raça felina de pernas curtas. Características do Munchkin Longhair As patas do Munchkin correspondem a 1/3 do comprimento das patas de um felino de outra raça, mas tirando essa característica, sua aparência geral é igual à de outros gatos domésticos. As

Hora do remédio: Confira algumas dicas que podem ajudar a fazer seu cachorro engolir o medicamento

Ninguém gosta de ver seu amigo canino doente, não é mesmo? Por isso, é importante fazer consultas de rotina com o veterinário e, caso necessário, seguir o tratamento prescrito à risca. No entanto, o ato de dar a medicação para o pet é mais simples na teoria do que na prática, já que os cães podem ser bastante relutantes a engolir um comprimido. Mesmo assim, existem algumas dicas que podem ajudar na hora de medicar os peludinhos. Use a comida como um disfarce O modo mais clássico de “enganar” o cachorro a engolir um comprimido é “disfarçando” o remédio com algum petisco. Não caia no erro de usar alimentos humanos para isso, já que existem produtos voltados para cães que podem ser usados nessa tarefa. A dica é não colocar muita comida em volta do remédio, já que o cão vai ter que mastigar e vai destruir o comprimido, que deve ser engolido inteiro para alcançar o efeito desejado. Mesmo assim, existe a chance do cachorro cuspir a pílula pouco segundos depois de aparentemente engolir. Nesse caso, espere alguns minutos, para driblar a “esperteza” do pet, e tente novamente, com outra estratégia. Uma boa opção é dar um biscoito canino, seguido do comprimido disfarçado e fechar o ciclo com outro biscoito canino, para que ele nem perceba que está sendo medicado. Outras opções para pets “teimosos” Caso nada disso funcione, não é necessário entrar em pânico. Converse com o veterinário e descubra se é possível conseguir alguma medicação líquida, que geralmente tem administração mais fácil, com o auxílio de uma seringa, ou pode ser até mesmo misturada com uma pequena quantidade de alimento úmido. É possível ainda procurar uma farmácia veterinária de manipulação, que podem preparar medicamentos com sabores agradáveis para os cachorros, mas essa opção pode ser um pouco mais cara e, dependendo de onde você mora, inacessível. Outra opção é tentar medicar diretamente o cachorro, sem enrolação. Para isso, é importante se informar com o veterinário, que pode ensinar a técnica diretamente no consultório, mas é fundamental avaliar o comportamento do cão, caso seja esse o curso de ação escolhido. Se ele se mostrar muito estressado, rosnando e até mesmo agressivo, não importa quão importante seja o remédio, é melhor repensar a estratégia do que arriscar uma mordida ou um trauma para o pet.     Fonte: MSN Inserido neste site por: CodecanyonNetBR      

Cão Pelado Peruano

O Cão Pelado Peruano é o único cão nativo do Peru, e foi reconhecido oficialmente como um patrimônio nacional do país.   Origem As origens do Cão Pelado Peruano são bastante incertas, existindo várias hipóteses para explicar sua presença nesse país. Alguns experts sustentam a teoria de que esses cães chegaram da Ásia, outros dizem que eles vieram da África e ainda existem aqueles que afirmam que eles surgiram na América do Sul. Essa raça apareceu pela primeira vez em vilas peruanas no século I d.C. Nessa época existiam duas variedades de cães peruanos, o pelado e o com pelagem e acredita-se que eles tinham a mesma origem e nasciam da mesma ninhada. Porém os Incas apreciavam mais a variedade sem pelos, os chamando de “cães sem roupas”. Os europeus foram introduzidos ao Cão Pelado Peruano depois da descoberta da América do Sul pelos exploradores espanhóis no século XVI. Os espanhóis os chamaram de “Flower Dogs”, um nome que depois se desenvolveu e evoluiu para “Peruvian Inca Orchid”, o nome pelo qual é conhecido em várias regiões do mundo.   Comportamento Essa é uma raça extrovertida, entusiasmada, afetuosa, vivaz, brincalhona e às vezes um pouco nervosa. É fiel aos seus donos, cuidadoso com as crianças e muito desconfiado com estranhos. O Cão Pelado Peruano também é muito inteligente e obediente, o que o torna bastante fácil de ser adestrado. Apesar de ser um bom cão de companhia, o Cão Pelado Peruano também é um excelente cão de guarda, além de também gostarem de espaços abertos para poderem correr livremente e brincar. Esses cães são tranquilos e amigáveis dentro de casa. Eles têm uma atitude digna – calmos e bem comportados – e formam laços fortes com os membros da família. O Cão Pelado Peruano é ágil e rápido suficiente para brincadeiras ao ar livre, sendo um companheiro de jogos envolvente dentro e fora de casa, mas eles também gostam de um bom tempo de sossego no sofá. O Cão Pelado Peruano é protetor com o seu ambiente. Eles podem ser muito desconfiados com pessoas novas ou cães que não são familiares para eles e são esplendidos – para não mencionar de uma aparência única – cães de guarda. No geral eles são muito fáceis de lidar.   Aspecto Existem três tipos de Cão Pelado Peruano, que variam quanto ao seu tamanho, podendo ser pequenos, médios ou grandes. O pequeno tem entre 25 e 40 cm de altura, o médio entre 40 e 50 cm e o grande entre 50 e 65 cm. Seu peso também varia, ficando entre 4 e 8 kg no pequeno, 8 e 12 kg para o cão de médio porte e 12 a 25 kg para o grande. Como o seu nome indica, a principal característica do Cão Pelado Peruano é que ele não tem pelo, exceto em alguns casos em que os exemplares possam ter pelo na cabeça, nas extremidades ou na cauda. Suas orelhas são de tamanho mediano, largas na base e se estreitando até terminar em uma curva bem marcada. A cauda é implantada baixa, chegando a ficar quase na altura do cotovelo e quando está em repouso tem forma de gancho. Sua pele é lisa e pode ser negra, cinza, marrom ou bege, com ou sem manchas rosadas. A raça possui um contorno leve e forte, com uma cabeça arredondada e focinho afiado, que combinam com seus olhos amendoados que tem uma expressão atenta. As orelhas dele são eretas, dando o toque final para esses cães, que no geral possuem uma aparência ágil e graciosa.   Cuidados específicos Apesar dos cães da raça Pelado Peruano serem bastante resistentes, não é recomendável que sejam expostos a climas extremos. Se tiverem que ficar muito expostos à luz do sol é necessário aplicar protetor solar por todo seu corpo para que não sofram queimaduras. Por não terem pelos, esses cães não causam alergias, não têm pulgas, trocas de pelos e são extremamente fáceis de limpar. Além disso, eles vivem muito facilmente em apartamentos, apesar de precisarem de exercícios diários, interações com humanos e seria ideal que tivessem um quintal ou jardim para poderem correr por eles. Não se esqueça de que eles não podem ficar muito tempo no sol sem protetor solar, não importa se vivem em casa ou apartamento.   Saúde O Cão Pelado Peruano goza de uma boa saúde, apesar de alguns exemplares poderem sofrer de problemas de fígado, por isso é recomendado que não sejam alimentados com comidas gordurosas. Também podem padecer de problemas nos olhos, dentários e principalmente problemas de pele como queimaduras pelo sol. Garanta que seu Cão Pelado Peruano possua roupas para se aquecer no inverno e uma boa proteção contra o calor do sol no verão. O ideal é consultar um veterinário para que ele recomende o melhor tipo de protetor solar para usar com seu cãozinho. História do Cão Pelado Peruano A real origem do Cão Pelado Peruano não é uma unanimidade entre os experts da raça. Parte deles tenta definir que a raça teve origem nos cães chineses, que teriam vindo para o Peru depois do presidente Don Ramón Castilla promulgou a abolição da escravatura junto com imigrantes chineses. De outro lado, dizem que esses cães têm origem nos cães pelados africanos, que teriam vindo junto com os nômades daquele continente. Apesar das várias hipóteses sobre a origem da raça, existem registros em cerâmicas que indicam sua existência na época das civilizações anteriores aos Incas, em vários casos substituindo as representações de animais como as serpentes, pumas e falcões. Através dessas representações, é possível datar a existência do Cão Pelado Peruano na região há 300 anos a.C. Características do Cão Pelado Peruano O Cão Pelado Peruano pode ser de três tamanhos – pequeno, médio e grande – e as três variações devem seguir o mesmo padrão físico, sendo um cão elegante, harmonioso e esbelto. Sua pele pode variar em tons de preto ao cinza e do marrom ao bege, podendo ter manchas rosadas ou não. Por não possuir pelagem é importante que se tome cuidado para que não passem muito tempo

Cão Pelado Mexicano

O Cão Pelado Mexicano também é conhecido como Xoloitzcuintle, um nome que faz referência ao Deus Asteca Xolotl. Historicamente, uma das missões deste cão calvo era conduzir as almas dos mortos em sua viagem para a eternidade. Há diversas teorias sobre as origens da raça e as primeiras referências são as estatuetas de cães pelados (feitas com argila) encontradas em túmulos no México, que remetem a muito antes da conquista espanhola no século XVI. Acreditava-se que os cães sem pelos poderiam ter atravessado o Estreito de Bering em companhia do homem, há milhares de anos, a partir da Ásia para a América. Entretanto, por causa de sua falta de pelo, este cão dificilmente poderia resistir a temperaturas tão baixas, fato que reforça outras teorias que sustentam que os seus antepassados foram importados da África pelos assírios e egípcios. Comportamento O Cão Pelado Mexicano é simpático e afetuoso com seus donos, além de muito gentil com as crianças. Ele se apega muito aos donos, mesmo que demore a ganhar sua confiança. Esta raça se dá bem com outros animais domésticos da família, como gatos e papagaios. É um cão gentil, calmo, obediente e, por não ter pelo, é um animal muito limpo. Aspecto O Cão Pelado Mexicano normalmente não tem pelo, embora alguns exemplares da raça possam ter um disco de pelos na testa, também nos dedos e na ponta da cauda, sendo uma pelagem curta e grossa. A parte traseira é forte, ampla e direta. Seus olhos são amendoados e as orelhas são finas e grandes. A raça é dividida por tamanho, em três categorias: padrão, intermediário e miniatura. Cuidados específicos O Cão Pelado Mexicano não precisa de nenhum cuidado especial, mas, como ele gosta muito de se expor ao sol, é aconselhável tratar e proteger bem a sua pele com óleo de amêndoas ou filtro solar. Também é aconselhável mantê-lo bem aquecido. O proprietário deve ser paciente e compreensivo com o seu cão durante a fase de “adolescência”, quando pode apresentar um comportamento um tanto quanto tímido e nervoso. Saúde Os problemas mais comuns da raça normalmente estão relacionados à dentição, por vezes incompleta ou desalinhada. História do Cão Pelado Mexicano O Cão Pelado Mexicano é uma das raças mais antigas do mundo. Este cão parece ter sido importado para o México a partir do nordeste da Ásia pelos antepassados nômades dos Astecas. Os primeiros habitantes do México, os Toltecas, tinham em seus templos os cães da raça Chihuahuas. Os Astecas conquistaram o país e trouxeram o cão. Para uns, o cruzamento destas duas raças teria resultado no Cão Chinês de Crista. Índios saboreavam sua carne ou guardavam-na para se protegerem ou curar doenças. As primeiras descrições deste cão datam do século XVII. O American Kennel Club publicou, em 1933, um padrão do Cão Pelado Mexicano. Esta raça é rara na Europa. Características do Cão Pelado Mexicano O Cão Pelado Mexicano é vivo, alegre, mas calmo e muito afetuoso, tem bom temperamento e é um companheiro agradável. Por ser muito desconfiado com estranhos, se torna um bom cão de guarda. A raça não exige cuidados especiais e é bem fácil de cuidar, precisa de pouco exercício, mas necessita de banhos regulares e aplicação de cremes para proteger a sua pele, bastante sensível ao sol e ao frio. O Cão Pelado Mexicano é bem proporcionado e muito harmonioso. Sua pele é lisa e bastante macia ao toque.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato  

Mekong Bobtail

O Mekong Bobtail apresenta cauda bem curta, ou em alguns casos inexistente, devido uma mutação genética natural – característica que gera bastante debate entre os criadores de gatos. A sua pelagem curta geralmente apresenta o mesmo padrão da raça Siamês, sendo, portanto, colourpoint sem a presença da cor branca. O Mekong Bobtail é muitas vezes comparado ao Thai (conhecido como Siamês clássico), mas difere muito dessa segunda raça e não é permitido o cruzamento entre ambas. Apesar de uma grande preocupação com raças de cauda curta, como o próprio Mekong Bobtail e raças como o Manx, não existe qualquer vinculo comprovado de que essa característica gere problemas de saúde ao gato portador do gene. O Mekong Bobtail é um felino de família, companheiro e com comportamento bastante comparado a de um cachorro.   Origem A origem do Mekong Bobtail é muitas vezes relacionada à Tailândia, na época do reino de Siam, assim como muitas outras raças felinas – como o Siamese e o Burmese. Essa raça seria composta por felinos protetores dos templos, palácios e tesouros do reino, descrita nas lendas como um felino de olhos azuis intensos, cauda curta e pelagem na mesma coloração da raça Siamês. O gato Mekong Bobtail atual é originário da Rússia – país para o qual foi exportado e primeiramente reconhecido -, sendo resultante de uma mutação natural que leva a formação de cauda curta ou ausência de cauda, tendo sua história iniciada em 1883. A raça Mekong Bobtail é amplamente distribuída em países asiáticos como o Vietnã, China, Irã, Iraque, entre outros, além de estar se espalhando por vários países da Europa, apesar de ser ainda considerada rara. As grandes associações felinas, principalmente as americanas, não reconhecem a raça. Atualmente apenas a World Cat Federation (WCF) possui padrão aprovado para o Mekong Bobtail. O nome Mekong é proveniente   Comportamento Por ser um felino bastante amigável, o Mekong Bobtail costuma ser bom companheiro para crianças e outros animais de estimação, além de ser bastante ligado e afetuoso com humanos, sendo muito descrito como um gato de família. Esse bichano é leal e devotado ao seu dono, sem ser um gato de colo, combinando esse aspecto mais ligado a sua família humana com seu lado independente. Sua personalidade é muitas vezes descrita como a de um cachorro, uma vez que ele é suficientemente inteligente para aprender a andar de coleira e brincar de pegar/perseguir, adorando brincadeiras. Muitas vezes os felinos dessa raça preferem morder a arranhar ao demonstrar raiva, ao contrário do que é comum nos felinos domésticos. O gato Mekong Bobtail é ativo e ágil, mas mantém um lado relaxado, sendo pouco comunicativo vocalmente.   Aspecto O gato Mekong Bobtail é de médio porte, pesando geralmente entre 3,5 e 4,5 quilos. O corpo da raça é retangular, musculoso, se mantendo esguio e elegante em sua aparência. A cabeça apresenta contornos levemente arredondados, perfil curvo, o nariz é do tipo romano e existe uma ligeira quebra logo abaixo dos olhos, queixo firme. Os olhos são grandes e de formato oval e geralmente de cor azul intensa. As orelhas são grandes e largas, inseridas altas, apresentando as pontas levemente arredondadas. A pelagem desse felino é curta, lustrosa e macia ao toque, possuindo pouco subpelo, sendo bem rente ao corpo. A coloração é bastante relacionada com a raça felina Siamese, ou seja, o Mekong Bobtail pode apresentar qualquer cor de ponto sem a presença de branco. Suas pernas são esbeltas, sendo as traseiras mais longas e musculosas do que as anteriores, os pés são ovais. Devido à mutação genética, os gatos Mekong Bobtail apresentam cauda bastante curta ou inexistente – ela não é visível, mas pode ser sentida ao toque -, nunca sendo igual para dois exemplares diferentes da raça pela presença de nós e curvas. A cauda deve possuir no mínimo três vertebras e nunca deve ultrapassar um quarto do comprimento do corpo do felino em questão.   Cuidados específicos A pelagem curta e com pouco subpelo do Mekong Bobtail necessita de poucos cuidados, sendo a escovação semanal suficiente para remover possíveis pelos mortos e manter a pelagem lustrosa e macia ao toque, contribuindo para a aparência saudável do gato.   Saúde Devido a sua cauda curta é bastante indicado que a raça felina Mekong Bobtail seja acompanhada pelo risco de problemas de deformidade em sua coluna e problemas neurológicos, apesar de ainda não ter sido relacionado qualquer doença a sua genética – ao contrário do que acontece com a raça Manx, proveniente de um gene diferente. A raça vive uma média de 15 a 20 anos, sendo considerada bastante saudável.   História do Mekong Bobtail A raça é Mekong Bobtail é uma das diversas raças que já surgiram na Tailândia e possuem uma história bastante antiga, iniciada na época que o país era conhecido como Reino de Siam. Esse gato era descrito por protetor de tesouros, dos palácios e templos da época, possuindo os olhos azuis e a pelagem com coloração colourpoint muito apreciada em outra raça também da antiga Siam, o Siamês. O Mekong Bobtail é mais difundido em países do sudeste asiático, mas tem apresentado uma maior distribuição em vários países da Europa, sendo ainda considerado um felino raro. Seu primeiro reconhecimento ocorreu na Rússia, país para o qual foi primeiramente exportado, por volta de 1883. Atualmente nenhuma associação felina americana reconhece a raça, apenas a WCF possui um padrão para o Mekong Bobtail.   Características do Mekong Bobtail O Mekong Bobtail é um felino com pelagem curta, nas cores esperadas na raça Siamese, ou seja, todas as cores colourpoint desde que não haja presença da cor branca em qualquer proporção. Sua característica mais marcante é, no entanto, sua cauda curta que deve possuir ao menos três vertebras e não ser maior do que um quarto do comprimento do gato Mekong Bobtail, apresentando nós e curvas, nunca sendo igual para dois exemplares da mesma raça. O Mekong Bobtail é muitas vezes descrito como um felino de comportamento parecido com de um cachorro, podendo ser ensinado a andar de coleira e brincar de pegar. Ele

Cão Lobo Checoslovaco

O Cão Lobo Checoslovaco é uma raça relativamente nova, que como o seu nome indica, possui uma aparência bastante semelhante à dos seus ancestrais lobos. Os cães dessa raça são altos, fortes, muito ágeis e que herdaram a máscara branca que é típica dos lobos.   Origem Essa é uma raça, que comparada com as outras raças da região, é relativamente nova. Durante os anos 50 – mais precisamente em 1958 – na Checoslováquia, foram realizados vários cruzamentos entre cães do tipo Pastor Alemão e lobos, experimentos que no final acabaram gerando essa nova raça. Em 1982 o Cão Lobo Checoslovaco foi reconhecido em seu país de origem como uma nova raça e sete anos depois foi aprovado pela FCI. Mais do que criar uma nova raça de cachorro, os experimentos desenvolvidos na Checoslováquia foram feitos para provar que os genes de cães e lobos eram compatíveis e que poderiam ser combinados para criar uma nova espécie saudável. Hoje em dia o Cão Lobo Checoslovaco não é mais utilizado como o cão militar de bandos pelo qual já foi famoso e agora ele pode ser encontrado em casas como cão de companhia e também como cão de guarda.   Comportamento Os cães dessa raça são muito valentes, brincalhões, ativos e extremamente inteligentes. O Cão Lobo Checoslovaco tem um temperamento bastante forte, mas com uma educação firme ele irá assimilar as ordens de seus donos com rapidez. Os cães dessa raça são fiéis e dóceis com seus donos, mas também são muito distantes e desconfiados com estranhos. Eles respeitam as crianças e filhotes, permitindo que eles façam consigo coisas que não tolerariam de forma nenhuma de um adulto. O Cão Lobo Checoslovaco aprende facilmente a conviver com outros animais domésticos se for ensinado para isso desde pequeno. Como qualquer outro cão lobo, a personalidade do Cão Lobo Checoslovaco é uma mistura das personalidades dos cães e dos lobos. Essa raça tende a ser de certa forma um pouco tímida, a não ser quando estão por perto de seus donos, além de se mostrarem nervosos em situações novas. Essa raça é mais parecida com um lobo do que com um cão, podendo se dizer que eles são lobos que não têm medo do homem, raramente demonstrando ter a conexão com os humanos que as outras raças de cães apresentam, a única exceção disso sendo seu dono e em alguns casos sua família. Se você quer um cão quieto, mas que ainda assim é vivaz, majestoso, destemido e leal, essa talvez seja a sua raça.   Aspecto Os cães dessa raça são cães bastante robustos, com uma constituição forte e uma estrutura retangular. Ele possui, no geral, a constituição física de um lobo, herdando o seu modo de se mover, pelagem, cores e até mesmo a sua máscara característica. A cabeça do Cão Lobo Checoslovaco tem forma de cunha e suas orelhas são pequenas, triangulares e erguidas. Sua cauda é implantada alta e quando está em repouso é portada reta e pendente, quando está alerta ela fica levantada em forma de foice. A sua pelagem é reta e bem junta ao corpo, com um sub pelo bastante denso. A cor dele pode variar entre o cinza amarelado ao cinza prateado, sempre acompanhando a sua máscara branca. Suas pernas são longas, dando bastante agilidade e graciosidade ao seu corpo. Seus olhos são de uma cor âmbar, o peito liso, cintura definida, características que ele também herdou de seus ancestrais lobos.   Cuidados específicos O Cão Lobo Checoslovaco não foi uma raça criada para viver dentro de casa ou de apartamentos, eles precisam de espaço para viver e também de bastantes exercícios diários. Se estiver solto pelo quintal é preciso vigiar para que ele não escape, já que os exemplares dessa raça podem escalar muros de até dois metros de altura, mas apesar disso também não é conveniente deixá-los presos em árvores, pois podem acabar se machucando enquanto tentam se soltar. Por ser uma raça tão inteligente, esses cães podem acabar se cansando e se entediando quando os exercícios proporcionados para eles são longos demais e repetitivos. O seu dono deve sempre ter em mãos um amplo repertório de atividades para oferecer para eles. Também é importante frisar que se eles não tiverem exercícios suficientes podem ser tornar inquietos, começando a andar para frente e para trás dentro de casa. Para que os cães da raça Cão Lobo Checoslovaco cresçam de maneira equilibrada, esses cães precisam de uma matilha – ou seja, a sua família – por isso não é recomendável que eles sejam deixados sozinhos por períodos de tempo muito grandes. Por ser tão próximo dos lobos, essa raça é extremamente rápida  ágil, então é importante que seja cuidadoso com eles perto de possíveis presas, incluindo outros cães. Apesar de no geral eles não atacarem outros cães a não ser que sejam provocados, é importante sempre estar alerta aos sinais corporais de seu cão. Além disso, o Cão Lobo Checoslovaco não precisa de escovações regulares, a não ser nas épocas de muda que ocorrem duas vezes ao ano, quando você pode esperar pequenos tufos de pelos pela casa mesmo com a escovação mais diligente.   Saúde O Cão Lobo Checoslovaco é um cão com uma saúde muito boa, mas apesar disso por seu tamanho ele é propenso a ter displasia coxofemoral.   História do Cão Lobo Checoslovaco Para comprovar o alto grau de parentesco entre os cães e os lobos, durante a década de 50 na Checoslováquia foram feitos experimentos biológicos com vários cruzamentos teste entre cães da raça Pastor Alemão e lobos. O resultado desses experimentos foi uma nova raça de cão, que possuía todas as características físicas e temperamentais de um lobo, mas com o grande diferencial de não possuírem medo do homem, assim como os cães. Após provar que essa nova raça era saudável e que podia se reproduzir naturalmente sem maiores problemas, ela foi batizada como Cão Lobo Checoslovaco, um cão que é tão útil quanto um lobo e tão agradável quanto um cão.   Características do Cão Lobo Checoslovaco O Cão

Cão D’água Português

Como o próprio nome sugere, o Cão d’Água Português é uma a raça nativa da província Portuguesa de Algarve, que fica no litoral. Os pescadores locais costumavam usar este cão como assistente na pesca e guardião dos seus navios e mercadorias, por ser um grande nadador e ter excelente visão e olfato. Quando o seu dono estiver pescando, o cão fica acompanhando com o olhar e, se um peixe escapar, ele imediatamente mergulhará no mar para pegá-lo. Atualmente, esta raça é também muito usada como cão de guarda e cão de companhia.   Comportamento O Cão d’Água Português é muito inteligente, extrovertido, impetuoso, enérgico e atlético. É um bom guardião e também um grande amigo das crianças. Como seu nome sugere, este cão ama nadar e aprecia muito qualquer atividade relacionada com a água.   Aparência O Cão de Água Português tem peito robusto, largo e profundo. Ele tem cabeça grande e bem proporcional, com uma parada bem definida e focinho estreito. As orelhas são finas e ficam acima da linha dos olhos. A cauda é larga na base e vai afinando para a ponta. Tem pelagem muito resistente, densa e forte, que cobre todo o corpo. São duas variedades de pelagem: a primeira, de pelos ondulados e longos, e a segunda, de pelos curtos e bastante crespos. Esta raça pode se apresentar em cores únicas, preto, branco e marrom, ou em combinações de preto e branco ou marrom e branco.   Cuidados específicos O Cão de Água Português precisa de muito espaço e abundância de exercícios diários, sendo também muito importante incentivá-lo a cada dia. Esta raça é bastante fácil de treinar, desse que o proprietário lhe ofereça uma educação forte e contínua, que certamente o tornará um cão muito obediente. Recomenda-se escovar e pentear o Cão de Água Português com frequência.   Saúde Problemas hereditários que afetam mais a raça são displasia coxofemural e atrofia progressiva da retina. Existem também alguns casos de uma doença chamada “doença de armazenamento”, que é um distúrbio raro, caracterizado por uma deficiência das enzimas.   História do Cão D’água Português As origens da raça do Cão d’Água Português são antigas e bastante obscuras. Uma provável referência ao cão d’água é o texto escrito por um monge, de 1297, que descreveu o salvamento de um marinheiro por um cão com “o pelo comprido e preto, tosquiado até a primeira costela, e com um tufo na ponta da cauda”, um padrão de tosa muito comum nos cães d’água. Outra referência é uma gravura do início do século XIX, que retrata a chegada do rei de Portugal D. Miguel à praia de Belém, mostrando um cão d’água nadando em direção ao barco do rei. Originalmente o Cão d’Água Português, por ser um excelente nadador, foi muito utilizado pelos pescadores portugueses como ajudante nos barcos, guiando cardumes de peixes às redes, recuperando objetos caídos na água, levando mensagens entre barcos e entre a terra e o mar, além de muitas outras atividades. O escritor Raul Brandão, em sua obra Os Pescadores (1932), descreveu a atividade de um barco de pescadores da cidade portuguesa de Olhão: “Tripulavam-no vinte e cinco homens e dois cães, que ganhavam tanto quanto os homens. Era uma raça de bichos peludos, atentos um a cada bordo a ao lado dos pescadores. Fugia o peixe ao alar da linha, saltava o cão ao mar e ia agarrá-lo ao meio da água, trazendo-o na boca para bordo”. A partir do século XX, com as novas tecnologias da pesca, o trabalho dos cães d’água tornou-se progressivamente obsoleto. O número de cães da raça diminuiu muito e na década de 1930 os poucos exemplares restringiam-se à costa do Algarve. Em 1934, dois cães d’água de Sesimbra participaram pela primeira vez de uma exibição canina, inscritos pelo criador de cães Federico Pinto Soares. Estes animais chamaram a atenção de Vasco Bensaúde, um rico empresário açoriano que também era criador de cães. Bensaúde adquiriu quatro exemplares da raça para seu canil Algarbiorum e iniciou um cuidadoso programa de seleção. O exemplar mais importante foi um macho chamado Leão, que viria a servir como padrão para a raça Cão de Água Português. Recentemente, a raça ganhou publicidade inesperada após a família do presidente dos EUA, Barack Obama, ser presenteada pelo falecido senador Edward (Ted) Kennedy, com um Cão de Água Português como mascote. O cão, chamado Bo, foi apresentado ao público na data de 14 de abril de 2009, em meio a grande interesse da imprensa.   Características do Cão D’água Português O Cão d’Água Português é muito perseverante, energético, impetuoso e robusto, dotado de um bom faro, além de ser ótimo nadador e um mergulhador extraordinário, características típicas de um bom cão de caça d’água. Pode ser um cão de guarda ou um agradável cão de companhia, mas deverá receber educação firme. Esta raça precisa de espaço e de muitos exercícios. Deve ser penteado e escovado com frequência. Em ocasião de exposições ou prêmios, sua parte posterior deverá ser tosada desde a última costela até dois terços da cauda. Este cão de porte médio é harmonioso, muito musculoso e tem movimentos soltos.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato    

Manx

O Manx é uma das sete raças oficialmente reconhecidas de gatos que não tem cauda – total ou parcialmente. A raça possui algumas variedades, como é caso sos “Stumpy” cuja cauda é muito pequena e não deve passar de 3cm e dos “Rumpy” que não tem cauda nenhuma e possuem um orifício no final da coluna vertebral. A criação do Manx é delicada e alguns cuidados devem ser tomados, pois alguns cruzamentos geram um gene letal que mata o filhote no útero da mãe. Seu temperamento faz com que ele seja um bom gato para diversos tipos de donos, pessoas com outros pets, famílias com crianças, solteiros, pessoas que nunca tiveram um gato, não importa, é muito provável que ele vá se adaptar a sua nova família sem problemas.   Origem O Manx provavelmente veio da ilha de Man, uma ilha localizada no Mar da Irlanda. A origem dessa raça é incerta. Existem numerosas lendas, algumas improváveis, como a que fala da união de gatos com coelhos ou as que o relacionam com tempos remotos, com os antigos fenícios ou, inclusive com relatos bíblicos, como a mais popular, que conta que o primeiro Manx perdeu sua cauda quando a porta da Arca de Noé se fechou. O mais aceitável entre isso tudo é que a carência de cauda longa se deve a uma mutação ocasionada por um gene dominante que afeta toda a coluna vertebral. Um gato de aparência parecida foi descrito por Russos, chineses e japoneses, levando a crença de que teve sua origem no Oriente Médio e a raça Manx teria chego ao Europa através de navegadores espanhóis. Sua popularidade na Inglaterra começou por volta do século XIX, no entanto a raça não é aceita para shows no país. Tanto a federação Internacional Felina (FIFe) como a Cat Fancier Association (CFA) reconheceram a raça oficialmente nos anos 30.   Comportamento O Manx é um gato tranquilo e equilibrado. Geralmente descarrega sua afeição a um só dono, ainda que se dê muito bem com os outros membros da família, especialmente com as crianças, já que, nas raras ocasiões que perde a paciência, prefere se retirar tranquilamente ao invés de usar as garras.Outro aspecto para levar em conta é sua natureza caçadora, consequência direta de sua alimentação que, durante séculos, foi à base de roedores. O Manx gosta de brincar e é muito inteligente, aprendendo com facilidade a ter acesso aos locais que possuem algo que o atrai. É um gato que se adapta com facilidade a mudanças no seu estilo de vida. Aceita bem a convivência com outros animais. O gato Manx gosta de observar tudo do alto, então se não conseguir encontra-lo procure em cima de prateleiras e armários, existe grandes chances de ele estar por ali. Se você tornar a pessoa preferida de um gato dessa raça é muito provável que você ganhe uma sombra extra toda vez que se mover. São gatos quietos, mas que podem se tornar bastante vocais quando desejam.   Aspecto O Manx é um gato de aspecto compacto, volumoso e arredondado, lhe dando uma aparência rechonchuda. A cabeça é larga, redonda e robusta. Seus bigodes são grandes, seu nariz é médio, não sendo arrebitado e também não apresenta quebra. Os olhos são grandes, redondos e levemente oblíquos, em tons de acordo com a pelagem, brilhantes. As orelhas são médias, inseridas bem separadas e com pontas arredondadas. Gatos dessa raça demoram cerca de cinco anos para atingirem sua maturidade completa. A cauda (ou a falta dela) é sua grande marca registrada.São aceitos cinco tamanhos, apesar de que em concursos só sejam aceitos três:Rumpy com ausência total de cauda com uma concavidade na região;Riser com três vértebras coccídeas e nenhuma caudal;Stumpy com uma, duas ou três vértebras móveis, formando uma cauda em forma de nó;Longy com cauda curta, apesar de normal; Tailed com cauda normal.Outra característica importante do gato da raça Manx é a assimetria de suas extremidades, as patas posteriores são mais longas que as anteriores. Este feito lhe dá um movimento característico quando corre, lembrando a corrida de um coelho.Possuem pelagem curta, densa e dupla, com bastante buço, basicamente em qualquer cor e padrão. Existe ainda a variação com pelagem semi-longa que recebe o nome de Cymric, sendo uma raça individual.   Cuidados específicos Não necessita de um cuidado muito escrupuloso, por seu pelo curto bastará escová-lo de vez em quando para evitar o acumulo de pelo morto.   Saúde Nos cruzamentos de Manx existe um grande risco de que ocorra algum gene mortal. A consanguinidade pode causar má formações muito graves e irreversíveis em gatos.  O aconselhável é cruzar o Manx com gatos de raças que possuam cauda, como o American Shorthair. De resto, deve-se destacar que são gatos que vivem muito, com uma genética favorável, gozando de uma saúde excepcional.   História do Manx A origem misteriosa dessa raça não é nada entediante. Um mito popular interessante é que o Manx chegou atrasado a Arca de Noé e acidentalmente perdeu a cauda quando bateram a porta. Outra lenda popular diz que eles nadaram para a costa de um navio naufragado da Armada Espanhola em 1588, mas a teoria mais aceita é que essa raça surgiu na Ilha de Man, localizada na costa da Inglaterra, centenas de anos atrás. Descrita como uma das raças mais antigas do mundo, o Manx vem competindo por um lugar de honra na Cat Fanciers Association desde 1920. No entanto, apesar de adquirir popularidade na Grã Bretanha desde 1870, o Manx não é reconhecido em mostras felinas oficiais.   Características do Manx O Manx normalmente não vai recusar um convite para brincar de pegar com você. Essa raça tende a seguir a pessoa favorita em todos os cantos da casa.É considerada uma raça destemida, sem ser atingida por muitos problemas genéticos. Exemplares com pelo curto não precisam ser muito arrumados, mas os de pelo longo agradecem se forem escovados duas ou três vezes por semana.De estatura robusta, o Manx tem um dos menores torsos de qualquer raça felina, tendo também seu pescoço grosso e curto.     Autor: Dr.

Cão D’água Espanhol

O Cão de Água Espanhol é uma das raças mais antigas do território espanhol. É um grande nadador e um excelente mergulhador. Origem Existem várias teorias sobre as origens dessa raça desgrenhada. A mais difundida diz que os árabes, durante a invasão islâmica do ano de 711, trouxeram o Cão de Água Espanhol para a Península. Outros afirmam que a raça chegou à Espanha da Turquia no final do século XVIII, começo do XIX. Seja como for, esse cão acabou se adaptando perfeitamente às condições ambientais e de trabalho na Espanha. No norte, era usado para ajudar os pescadores e no sul, se empregava em tarefas de caça e pastoreio. Comportamento É um cão muito alegre, vivo, fiel e equilibrado. É inteligente, obediente e aprende com facilidade. Adora brincar, ser acariciado e poderia passar horas mergulhando e brincando no mar. Se dá especialmente bem com crianças. Aspecto De corpo robusto e peito largo, se caracteriza por seu pelo encaracolado e lanoso. Por baixo dessa capa está um cão atlético, rústico e com boa musculatura. Tem orelhas triangulares e caídas, uma cauda de tamanho médio que costuma ser amputada por volta da segunda ou quarta vértebra, mas somente nos poucos países onde esta prática ainda é permitida. Sua pele é flexível e fina. Cuidados específicos É um cão que se adapta muito bem a todas as situações, mas que se for viver em apartamento, precisa fazer exercícios diariamente. Devido ao seu pelo, costuma se sujar muito. É recomendável que depois de cada passeio que se examine bem a pelagem para ver se não tem nada pregado nela. Saúde Esse cão tem uma ótima saúde e apresenta pouquíssimos problemas característicos.   História do Cão D’água Espanhol O Cão de Água Espanhol foi oficialmente apresentado na Espanha durante a celebração da 1ª Exposição Canina Nacional de São Pedro de Alcântara, em Málaga, em 24 de maio de 1981. Nesse dia, fora de concursos, foi apresentado um cachorro canela escuro, que era propriedade de uma família de holandeses, que estavam dedicados à grande criação e que se tornaram chave para o reconhecimento da raça. Nesse momento, porém, os exemplares dessa raça se chamavam “Turco Andaluz”, nome que ainda hoje os maiores entendedores da raça definem como mais apropriado, pois se conecta diretamente com a que poderia ser sua verdadeira ascendência. Sua apresentação foi o resultado do esforço de um grupo de aficionados que realizaram um estudo das características étnicas do que então chamavam de “Cão Turco Andaluz”, que junto com alguns poucos artigos divulgados e apresentados posteriormente nas principais revistas caninas espanholas, contribuíram de grande forma para seu melhor conhecimento pela comunidade cinófila nacional e internacional. Entre os responsáveis pelo Cão de Água Espanhol ocupar hoje um lugar preponderante entre os amantes de cães, deve se citar Antonio Garcia, que é na atualidade presidente da Associação Espanhola do Cão de Água Espanhol (AEPDAE). Ninguém questiona seu improvável trabalho pessoal, sendo conhecido carinhosamente como “Antonio de Ubrique”, seu lugar de origem e desde onde fez o mundo conhecer essa raça; ele foi peça chave em todo o trabalho de recuperação de exemplares, na concepção preliminar dos primeiros padrões oficiais da raça e preparou todo o trabalho de divulgação que tornou possível o seu reconhecimento oficial posteriormente. Primeiramente temos que lembrar que a Espanha é um país onde tradicionalmente se pratica o pastoreio, uma atividade milenar levada a sério pelos distintos povos que povoaram seu solo. E para que essa atividade tivesse êxito e servisse como modelo de sub existência – dadas as condições climáticas particulares da Península -, se fez necessário que ocorressem migrações anuais, dos pastos de inverno para os de verão e vice-versa. Todavia, manejar tantas cabeças de gado de um lado para o outro não era uma tarefa fácil, ainda mais porque era necessário lutar contra animais – lobos principalmente – que continuamente espreitavam e ameaçavam não só a vida dos animais, como também dos próprios pastores, e assim, o cão se tornou um protagonista ainda maior do que já era antes, quando a caça se tornou a primeira atividade de nossos antepassados. Essa situação e essas necessidades deram lugar ao desenvolvimento de uma seleção cada vez mais cuidadosa e exigente, com base na funcionalidade e características próprias de cada lugar e cada vez mais especializada nos cães que deveriam colaborar com o homem nas distintas tarefas diárias. Por um lado os enormes Mastinos se fizeram imprescindíveis, de grande tamanho e potência, ferozes, rústicos e temerários, capazes de enfrentarem lobos e as demais feras selvagens e, por outro lado, surgiram paulatinamente outros cães de tamanho menor que se fizeram igualmente imprescindíveis para a condução e movimento das ovelhas e de outros rebanhos. É entre os últimos que participa o que hoje chamamos de Cão de Água Espanhol, junto com outras muitas raças como o Carea Castellano e tantos outros. Algumas delas já foram reconhecidas como raças pela RSCE ou a FCI, enquanto outras esperam obter esse reconhecimento definitivo. Essa única raça é a mostra mais forte e palpável da enorme variedade de cães de pastor que existem atualmente na Espanha, com tipos muito homogêneos e características físicas e psíquicas perfeitamente adaptadas ao meio onde colaboram. A existência do Cão de Água Espanhol, que antes era chamado de Turco Andaluz, é muito antiga e procede, aparentemente, do mesmo tronco que o Barbet – cujo nome procede do francês “Barbe” (por sua barba longa) e que é por sua vez descendente do antigo Canis aquaticus o cão de água; um cão raríssimo hoje em dia, que se considera na cinologia como o pai de todos os Cães de Água Espanhóis e de muitas outras raças de cães de água. É provável que os antepassados deles, os Turcos Andaluzes, sejam os antigos “Cães de água” espanhóis, existindo referências escritas deles que remontam ao século X, quando já se descreveram características concretas que tem muito a ver com as dos exemplares tal como são conhecidos hoje em dia, especialmente no que se refere às lãs, ao caráter e ao

Cão de Santo Humberto

O Cão de Santo Humberto, também conhecido como Bloodhound, tem um excelente olfato, capacidade que fez com que ele se destacasse em seu trabalho como um cão perseguidor (em inglês, “tracker”), para localizar uma peça de caça ferida ou para encontrar pessoas desaparecidas.Origem Os cães da raça são descendentes de cães de caça pretos ou castanhos e pretos, que eram utilizados pelo monge Hubert em suas caçadas do século VII. Durante séculos, os monges de Saint-Hubert, desenvolveram esta raça no Mosteiro de Andain, na Bélgica. Devido à sua grande capacidade olfativa, eram muito usados para encontrar os peregrinos perdidos em suas florestas. No século XI, esses cães foram importados para a Inglaterra e cruzados com cães de outras raças (entre eles, acredita-se que o Mastiff), resultando na raça Cão de Santo Humberto que conhecemos hoje. Comportamento O Cão de Santo-Humberto é muito calmo, tenaz, perseverante e determinado. Ele ama a convivência com as pessoas, é amigável e muito paciente. Este cão é muito sensível à relação com seu dono, ele vai ser fiel e amar seu dono sempre que for bem tratado. A raça é muito inteligente e tem raciocínio muito rápido. Seu caráter é doce, equilibrado e, por vezes, um pouco tímido. Entretanto, às vezes, pode se mostrar um pouco agressivo com outros cães. Aspecto O Cão de Santo-Humberto é um cão de porte grande e muito pesado. Tem uma cabeça longa, estreita e adornada com rugas abundantes. A pele cai, especialmente, ao longo da frente e dos lados da cabeça. As orelhas são longas e de inserção baixa. O pelo é curto, sendo bastante áspero no corpo e suave como a seda nas orelhas e na cabeça. Pode variar entre preto e castanho, marrom e castanho, sendo, o preto, o mais comum. A cor preta fica limitada ao dorso e flancos, formando uma sela, e à face dorsal do pescoço até a ponta do occipital. O branco não é aceito nos padrões da raça, todavia, uma pequena mancha branca no peito e nas patas não desqualifica o exemplar. Cuidados específicos É aconselhável manter o Cão de Santo Humberto em terrenos espaçosos e muito bem cercados. Sendo um cão de grande porte, o espaço dentro de uma casa pode ser muito pequeno. Este cão precisa se exercitar moderadamente, mas com regularidade. Para evitar irritação, esta raça requer que você monitore regularmente as dobras formadas em sua pele. Saúde O Cão de Santo Humberto, normalmente, não tem problemas hereditários e congênitos graves, embora às vezes existam casos de displasia coxofemural ou de cotovelo. Os problemas mais comuns estão relacionados aos olhos: conjuntivite seca e ectrópio, mas também pode apresentar torção de estômago.   História do Cão de Santo Humberto O Cão de Santo Humberto é uma raça antiga. Seus antepassados apareceram pela primeira vez na Europa, cerca de mil anos atrás, quando duas linhagens de Hounds, sendo, o preto, o antepassado do Cão de Santo-Humberto e, o branco, o Hound-Southern branco, trazido de Constantinopla. Monges belgas, que tinham criado os cães de Santo Humberto durante a Idade Média, eventualmente, trouxeram para a Inglaterra, onde eles foram criados para serem caçadores duráveis. Eles também tem uma reputação lendária como cães policiais. Atualmente, a raça continua a ser apreciada como cães competidores e companheiros.   Características do Cão de Santo Humberto O Cão de Santo Humberto tem um olhar descontraído e jovial. E, na maioria das vezes, eles são companheiros muito bem-humorados, pacientes e distintos. Estes cães gostam de atenção e carinho, adoram se esticar no chão e serem abraçados. A raça convive de forma incrivelmente paciente com as crianças, brincando no tapete ou no pátio durante horas. Estes cães precisam de amor, atenção e companhia da família acima de tudo. Quando está ao ar livre, o Cão de Santo Humberto pode ficar muito enérgico. Este cão gosta muito de correr e explorar. Às vezes, tímido no início, eles têm uma natureza calma e tolerante, de mente aberta, eles verdadeiramente são amigo de todos, incluindo outros animais de estimação. Por esta razão, eles podem não ser a melhor escolha para um cão de guarda. No entanto, eles são muito protetores de suas casas e ambientes, uivando, ao invés de latir, quando sentem uma ameaça. O que dizem, é verdade: Cão de Santo Humberto tem um extraordinário olfato. Isto significa que, se sentirem um rastro interessante, eles irão segui-lo. Um grande quintal muito bem cercado é quase essencial para esta raça. E lembre-se sempre de mantê-los na coleira durante os passeios e caminhadas. Eles também têm um saudável senso de independência, aventura e curiosidade. A raça pode viver por até 12 anos. Os problemas de saúde mais comuns incluem displasia coxofemural, infecções de ouvido e inchaço. Sua pelagem curta, lisa quase não exige manutenção, mas os ouvidos precisam ser limpos regularmente para prevenir infecções.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato  

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