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Bearded Collie

O Bearded Collie foi usado primeiramente como um cão pastor e de gado. Devido a sua alta resistência e lealdade, era o cão ideal para conduzir o gado através de terrenos acidentados. Atualmente, continua a exercer esse trabalho, mas também se tornou um excelente cão de companhia que se destaca, acima de tudo, em torneios de agilidade e obediência.Origem Especula-se que o Bearded Collie possa ter suas origens na Europa Central e ser um descendente do Cão Polonês Nizinny. No século XVI, os poloneses mantiveram contatos frequentes com a Escócia e em um de seus intercâmbios sobre Nizinny, a raça foi introduzida na ilha. O cruzamento dos cães pastores com a nova raça nativa foi definido recentemente e é agora conhecido como o Bearded Collie. Comportamento O Bearded Collie é um cão muito charmoso e com certeza sabe como usar seu charme muito bem, especialmente quando ele quer ser perdoado por qualquer dano que fez. Ele é carinhoso, calmo, engraçado e inteligente em tudo. Este é um cachorro que sabe ser honesto e é muito sensível quando se trata de aprendizagem, então evite permitir maus hábitos, porque, como ele tem memória muito boa, seria muito difícil para corrigi-los depois. Esta raça não deve ser usada como cão de guarda, por não ser um cão agressivo com estranhos, mas certamente pode ser o cão de companhia ideal, que sempre busca a amizade e o carinho de seu dono. Aspecto O Bearded Collie é um cão alto, sólido e fortemente construído. É muito peludo, tem uma boa ossatura e músculos fortes. Suas orelhas são médias e caídas. A cauda é longa, portada para baixo e curvada para cima. A pelagem é plana, dura e forte. A raça tem uma expressão viva e curiosa. Cuidados específicos Recomenda-se pentear e escovar o Bearded Collie uma vez ou duas vezes por semana para remover os pelos mortos e evitar a formação de nós. Ama fazer exercícios e é aconselhável que ele possa viver em um jardim. Se ele puder sair para fazer um passeio no campo, provavelmente suas longas orelhas peludas podem acumular sujeira. Depois de um passeio deste tipo, as orelhas precisam ser cuidadosamente examinadas. Saúde O Bearded Collie é uma raça sem problemas hereditários. Tal como acontece com todos os cães, especialmente os de pelo longo, é importante mantê-lo limpo para controlar o aparecimento de pulgas.   História do Bearded Collie O Bearded Collie é o tipo de raça que muitas pessoas acreditam conhecer, simplesmente porque são muito peludos e se parecem com cães mestiços. No entanto, até recentemente, muitas pessoas não conheciam e nem mesmo sabiam o nome da raça, e quando se deparavam com um destes cães muitas vezes confundiam o Bearded Collie com Bobtail. Apesar de serem muito peludos e terem suas origens como cães de pastoreio, estas raças são realmente muito diferentes em termos tanto físicos quanto comportamentais. O Bearded Collie tem, de fato, uma longa história durante a qual ofereceu vários aspectos, mas todas foram muito semelhantes aos cães que conhecemos hoje. Técnicas de higiene podem diferenciá-los na aparência da pelagem e resultar em camadas mais longas e muitas vezes mais densas, mas a forma básica e o equilíbrio do primeiro Bearded Collie ainda permanece. O Bearded Collie teve suas origens na Grã-Bretanha, como um cão de trabalho com ovinos e bovinos (cão boiadeiro). É geralmente aceito que o temperamento deste cão era perfeitamente adequado para o trabalho de conduzir o gado, que muitas vezes exigia a travessia de grandes distâncias, para contornar obstáculos e dirigir com segurança o rebanho de gado através de terrenos bastante acidentados. Isso teria sua origem na maneira eficiente de trabalho em atividades de condução do gado, e muitas vezes o cão mostrava uma abordagem crua, mas bastante eficaz, agarrando e mordendo os calcanhares e, quando necessário, indo de encontro aos animais para cercá-los e mantê-los ordenados. Este comportamento é evidente e ainda hoje observado na raça como instintivo e nato. O Bearded Collie pode conviver e trabalhar muito bem junto com outros cães ou com os membros da família, mas mostram muitas vezes seus instintos para trabalho com rebanho, sempre mantendo um olho sobre os animais, o que é característico aos cães da raça, que são sempre muito responsáveis, estão constantemente rondando e verificando o caminho percorrido por seus companheiros. Várias teorias têm sido propostas sobre as raças originais que deram a origem do Bearded Collie, mas nenhuma delas foi demonstrada, devido à falta de documentação escrita. Estes cães podem ter sido derivados de muitas fontes, incluindo algumas das raças da Europa Oriental. De qualquer forma, é provável que tenha tido entre seus antepassados um número de raças nativas das ilhas britânicas e que não venham apenas de uma determinada raça em particular. Os primeiros tipos de Bearded Collie eram conhecidos por vários nomes como, por exemplo, Pastor de Uísque e Collie Mou’ed peludo. No sul da Inglaterra também havia cães que foram conhecidos pelo trabalho com a condução do gado, que eram uma espécie de Bearded Collie, conhecidos como Smithfield. Estes cães receberam o nome de Smithfield, por terem sido usados para conduzir o gado para o mercado de Smithfield, em Londres. Os cães Smithfield eram famosos por sua capacidade de encontrar o seu caminho para casa, atravessando sem hesitar nem perder o rastro, fazenda após fazenda em seu caminho. Curiosamente na Tasmânia atualmente ainda existem cães de trabalho que são chamados de Smithfield. Foram também mencionados outros cães conhecidos como “Cães Latidores” ou “Barking Dogs”, que eram uma espécie de cães parecida com o Bearded Collie e possivelmente foram usados pelos celtas na história britânica antiga. Apesar de todas as referências históricas sobre o tipo de cães Bearded Collie em toda Grã-Bretanha, é geralmente aceito que este cão seja uma raça de origem escocesa, e a Escócia é onde a história começa a ser executada de forma mais moderna e bem documentada. Embora ainda exista, o Bearded Collie foi uma raça esquecida nos últimos tempos. A necessidade de um cão que conduziria o

Beagle-Harrier

O Beagle Harrier é uma raça relativamente nova, que descende do cruzamento (no final do século XIX) de dois cães ingleses, o Beagle e o Harrier. Apesar de suas origens britânicas, como a raça cresceu e foi desenvolvida na França, a FCI a considera uma raça francesa. O Beagle Harrier atualmente é uma raça considerada difícil de ser encontrada na França e mais ainda em outros países. Origem O Beagle Harrier foi criado especialmente para a caça à lebre. Os primeiros cruzamentos destes cães não deram os resultados esperados, mas, finalmente, o francês Gérard Barão de L’eprevier, obteve o conjunto de características para criar um cão um pouco maior que o Beagle, mas mais leve. Comportamento O Beagle Harrier é um cão muito vigoroso, corajoso, enérgico e inteligente. É um caçador nato de animais, geralmente usados para trabalhar, estar e viver em grupo, e que normalmente não vivem em famílias. Apesar de não ter nascido para ser um cão de companhia é muito doce e afetuoso com seus donos, e pode se adaptar a viver em ambientes fechados. Esta é uma raça que tem demonstrado grande determinação e calma, e costuma se portar de forma tranquila e relaxada quando seu dono está em casa. Aspecto É um cão de porte pequeno, os membros harmoniosos, corpo forte e musculoso. Esta raça tem orelhas curtas, lisas e arredondadas em forma de “V”, que caem para os lados da cabeça. O pelo é tricolor (fulvo com manto preto e branco) e muito grosso, liso e não muito curto. Assim como existem Harriers cinza, o Beagle Harrier pode ser cinza ou cinza-branco tricolor. Cuidados específicos Sendo um cão destinado à caça, o Beagle Harrier ocupa muito espaço e precisa fazer corridas diárias, o tempo suficiente para que possa exercitar o seu corpo. Saúde O Beagle Harrier é um cão muito forte e tem boa saúde. Os filhotes podem ter uma doença de origem desconhecida que se manifesta na forma de sangramento líquido cefalorraquidiano, comportando hipertermia e dor de garganta intensa.   História do Beagle-Harrier Embora Beagle Harrier tenha sido descendente da cruza de dois cães ingleses, o Beagle e o Harrier, a FCI o considera como um animal francês, e como esta raça do cão Hound foi criada e definida na França, é provável que uma infusão de sangue francês tivesse fornecido alguns critérios especiais ao Beagle Harrier. Os primeiros exemplos de Beagle Harrier verdadeiramente foram nascidos no famoso Canil Arengosse Castelo, no Landes, que pertencia a um grande caçador e criador, conhecido como Barão Geraldo. Em 1889, organizou uma leva de Beagles com cães importados da Inglaterra, mas o porte pequeno destes animais tinha recentemente indicado a raça para a caça, efetivamente na região atravessada por canais de saneamento profundo, e então, Barão Geraldo passou a aumentar o seu emparelhamento com cães Harriers, com formato diferente, adquiridos pela origem britânica, entre 1904 e 1910. Em 1930, na Fazenda de Arengosse Castillon, nasceram mais de mil cães chamados “Beagle-Harrier”. A cada ano, o Barão Geraldo ficou com apenas 15 filhotes de Beagle Harrier, e os cães restantes foram encaminhados para as equipagens em Fleurus. Esta seleção bastante rigorosa tinha duas vantagens: alta homogeneidade permitindo manter o grupo com o Barão Geraldo e, além disso, multiplicar os exemplares produzidos a mais. A criação em 1921, do Beagle Clube Francês, permitiu controlar melhor a raça e desenvolver um padrão válido. Sua elaboração foi confiada a Grandin de l’Éprevier, e no texto final receberam sanção oficial, em 1925. Em 1933, Paul Daubigne incorporou algumas correções de detalhes que visam uma maior simplificação, juntamente com uma modificação que teve grande impacto na raça, definindo que o Beagle Harrier deve apresentar uma predominância do tipo Beagle. Infelizmente, o resultado foi muito diferente do que era esperado, e começou a multiplicar os Beagle Harrier que eram muito pesados, enquanto a raça foi criada justamente para obter um cão mais rápido do que o Beagle sem ser tão grande como o Harrier. Daubigné Paulo tentou corrigir o erro na segunda reunião geral do clube, propondo a retirada do nome “Beagle Harrier” e o substituindo por um nome sem qualquer ambiguidade, como “Harrier Pequeno”. A proposta foi recebida com entusiasmo no início, mas ele foi demitido no ano seguinte, por iniciativa do Mellerio que desejava ser dirigir a raça para a busca de um modelo mais leve. O novo padrão foi então publicado em 1950, claramente não optou por qualquer das presentes teses, e entre os defensores de ambos a polêmica surgiu até que o padrão FCI passou a ser adotado oficialmente, em 01 de janeiro de 1974. Então, até este ano as amostras eram bastante homogêneas e apresentaram diferenças significativas de tamanho e tipo. Tal confusão não podia durar e, por essa razão, desenvolveu-se um “plano de criação de Beagle Harrier” . Patrocinado pela SCC e, portanto, o Ministério da Agricultura, este plano foi elaborado para corrigir as anomalias observadas e, finalmente, fixar a raça. Todavia, o plano não foi aplicado em tempo suficiente para obter os resultados esperados. No entanto, teve o mérito de despertar o interesse geral na raça Beagle Harrier, cujo censo foi reconstituído sob o abrigo deste plano em um nível bastante satisfatório. Atualmente, o objetivo quase foi alcançado, tanto em exposições quanto nos campos podemos observar cães da raça Beagle Harrier que atendam a norma. Estes itens foram recentemente revistos por uma comissão nomeada pelo Clube, e que permitem uma variedade de tamanho, de 45 a 50 cm, como Barão Geraldo queria acabar com sua continuidade, esta medida tem a vantagem de enfatizar a diferença entre os maiores (Beagles) e os menores (Beagles Harriers), valorizada pelos caçadores para a caça. Também era importante determinar características com a forma do focinho que deve ter um perfil agudo sem ser pontiagudo, e as orelhas curtas e semilargas, com formato ligeiramente arredondado no meio, descendo planas ao longo do crânio e virando ligeiramente na sua parte inferior.   Características do Beagle-Harrier Temperamento, aptidões e educação O Beagle Harrier é um cão

Beagle

O Beagle é um cão de origem inglesa utilizado para caçar lebres. A rainha Isabel I teve uma matilha famosa, em que todos os cães mediam menos de 25 cm, alguns eram tão pequenos que podiam ser transportados em bolsos de jaquetas. Também se diz que, durante seus banquetes, a rainha soltava seus cachorros na mesa, entre os pratos.Dono de uma personalidade dócil e brincalhona, pode ser um tanto barulhento quando não treinado de maneira adequada; no entanto, isso não faz com que seja um cão difícil de lidar no dia-a-dia, e faz amizade muito fácil com crianças. Embora não figure entre as raças de cães mais obedientes, seu comportamento é cativante e muito dedicado; mas necessita de adestramento para que siga comandos e se comporte. Origem As origens do Beagle são confusas, mas, principalmente, acredita-se que foram os romanos que levaram os antepassados destes cães para a Inglaterra, a fim de usá-los nas caças de coelhos. Especula-se que, uma vez ali, cruzaram-se várias raças de cães de caça. No século XVI os Beagles começaram a se difundir de verdade por toda a Inglaterra e, ainda ao final do século XIX, existiam diversas variedades de cães e a raça ainda não estava fixada. Embora tenha se tornado mais conhecido a partir do século XVIII – quando começou a ser usada na Inglaterra como caçadora de lebres – há registros que citam a existência dos cães da raça desde o século III. Durante os tempos medievais, a denominação “beagle” era usada para definir cães de pequeno porte; não existindo na época, ainda, uma raça claramente conectada ao nome. De acordo com historiadores que estudam as origens do Beagle, sua sobrevivência ao longo de tanto tempo foi garantida, principalmente, em função das suas habilidades de farejador; além da existência de criadores dedicados em perpetuar e manter a raça – incluindo a Rainha Elizabeth I – que mantinha a raça conhecida como Pocket Beagle (na tradução, Beagle de Bolso). Durante o seu reinado, ela criava uma série de exemplares de Beagles em suas dependências, cegando a desenvolver, inclusive, uma variante da raça de tamanho extremamente pequeno – que media entre 20 e 23 centímetros de comprimento. Segundo registros, a raça é proveniente de cães ainda menores criados nos tempos de Eduardo II e Henrique VII; conhecidos como Glove Beagle (na tradução, Beagle de Luva), já que o seu tamanho era suficientemente pequeno para caber dentro de uma luva. Foi a partir do século XVII que as raças Southern Hound e North Country Beagle (ou Nothern Hound) se popularizaram por meio da caça à coelhos e lebres – passando a se desenvolver em formas um pouco maiores por meio do esforço de agricultores; que promoviam a sobrevivência da raça com o objetivo de ter animais de caça. Nos dias de hoje, a raça segue muito famosa, porém, em função de uma história não muito alegre. Por ser usado de maneira constante em testes científicos feitos com animais, o Beagle acabou no foco das atenções após a invasão do Instituto Royal, de São Roque, no interior paulista – que aconteceu em 2013. Na ocasião, uma série de ativistas entrou no local para liberar centenas de exemplares da raça, que eram mantidos no instituto para servirem de cobaias para testes que visam ajudar a descobrir medicamentos e soluções para doenças humanas. Comportamento O Beagle é corajoso, alegre, carinhoso e inteligente. É um cão de caça criado para perseguir presas no campo e era acostumado a viver em bandos, o que os torna predispostos para a companhia. O Beagle é tranquilo e se adapta a todos os tipos de vida, tanto no campo como na cidade. É um cão vital e costuma ser muito travesso. Deve ser adestrado para se tornar obediente e atender chamados e comandos dos donos, já que tende a ser teimoso e um tanto barulhento quando não treinado – podendo latir bastante. Não sendo muito indicado para donos que nunca tenham tido cães de estimação, o Beagle precisa de proprietários firmes e pacientes, já que o seu adestramento pode exigir certo tempo e muita dedicação. Fazendo mais sucesso, nos dias de hoje, como um cão de companhia e bicho de estimação; a raça também é dona de um ótimo senso olfativo, já tendo sido usada, inclusive, pela polícia norte-americana para exercer a função de cão farejador em aeroportos, buscando contrabandistas de alimentos e drogas. Aspecto Com uma expressão doce, o Beagle é um cão de aspecto musculoso e compacto na sua constituição. Tem orelhas compridas que caem para os lados e pelos suaves, curtos, densos e resistentes ao ar livre. O Beagle geralmente é tricolor e tem as extremidades da cor branca. Sua pelagem é bastante curta e quase impermeável, sendo lisa e bastante espessa. O peso dos cães da raça varia bastante, já que depende da altura e do porte do animal. De acordo com a Federação Internacional de Cinofilia, os cães da raça devem medir mais que 33 centímetros e menos que 40 centímetros e, em função disso, o peso de um Beagle pode variar de 8 até cerca de 14 quilos. Cuidados Específicos Por ter um pelo curto e liso, o Beagle é muito fácil de limpar, sendo necessário prestar especial atenção às orelhas – que, por serem caídas e compridas, apresentam uma tendência maior a acumular sujeiras e causar doenças como a otite. O Beagle é um cão inesgotável e é evidente que precisa fazer exercícios diários; gastando muito de sua energia para que não se torne triste ou obeso – já que também é uma raça bastante comilona e possui uma certa tendência a engordar. Tem um grande olfato e uma vez solto e sem coleira, pode desaparecer seguindo algum rastro, ignorando completamente as chamadas de seu dono – provando que o seu adestramento deve ser feito desde filhote, evitando esse tipo de situação. Saúde O Beagle se caracteriza por seu grande apetite, nunca se cansa de comer, se não tiver uma dieta controlada, pode ter problemas de peso. Apesar disto, é um cão muito saudável e raramente terá de ser levado

Basset Hound

Em 1595, Shakespeare parece referir-se ao Basset Hound quando escreve em O Sonho de uma noite de verão: “meus cães de caça de queixo grande e cor de areia, com uma cabeça com orelhas caídas que recolhem o orvalho da manhã, com seus joelhos dobrados e barriga rasante, lentos quando rastreiam, mas com vozes profundas como sinos”. Origem Apesar do texto de Shakespeare escrito durante o século XVI, é provável que os cães da raça Basset Hound sejam descendentes dos Basset d’Artois, introduzidos na Inglaterra no século XIX, misturando-se com várias outras raças caninas, mais especificamente Blood Hounds e Beagles. Os espécimes mais pesados eram mais utilizados como mascotes, enquanto os mais leves eram utilizados na caça à lebre. Comportamento O Basset Hound é carinhoso, pacato, calmo e amigável. Não é muito agitado ou rápido, e seu aguçado olfato aliado a um forte instinto de caça pode ser que, enquanto rastreando, obedeça a ordens. O Basset Hound não se demonstra agressivo ou amedrontado, mas pode agir com violência para defender crianças em seus cuidados. Aspecto O Basset Hound é um cão forte e de movimentos vagarosos. É característico da raça Basset Hound ter as pernas curtas em relação ao resto de seu corpo e orelhas muito compridas que caem para os lados da cabeça. Possui a pele enrugada na testa e ao redor da boca, sua cauda é longa e forte, e sua pelagem é lisa, curta e geralmente tricolor (preto, laranja e branco). Cuidados específicos Apesar da aparência de bonachão preguiçoso, a verdade é que o Basset Hound precisa de exercícios e corridas ao ar livre. Isso não muda o fato de que este cão é muito guloso, por isso o dono deve exercitá-lo diariamente e cuidar de sua dieta. Saúde O Basset Hound sofre muito com infecções nas orelhas, pois as mesmas se arrastam muito. Muitas vezes é preciso limpá-las bem, o mesmo cuidado é necessário com as pernas e a barriga. Alguns cães desta raça, pela sua constituição, tendem a ter dobras na pálpebra inferior, o que pode causar sérias inflamações, por isso é necessário ficar atento ao seu cão desta raça.   História do Basset Hound Assim como a história de todas as raças de cães de caça, não se sabe com exatidão sobre a história do Basset Hound, pois parece ter-se perdido na antiguidade. Na tumba do faraó Tutmés III, foram encontradas imagens de cães largos e de estatura baixa com proporções semelhantes às deste cão. Também é possível encontrar imagens parecidas em antigas esculturas sírias. Cães parecidos com o Basset Hound foram enviados desde a Síria até o Leste francês, entre os anos 120 e 200 d. C. Há escritores da época que descreviam esses cães e seu uso na caça de coelhos e lebres, assim como para rastreamento. Mais tarde, quando o Basset Hound foi adotado pela nobreza, criou-se a profissão de criador, que nada mais era do que os encarregados da seleção e cuidados dos cães fora dos momentos de caça. Como a aristocracia dispunha de recursos, possuíam muitos cães, separados em grupos de acordo com suas qualidades. Na França, por exemplo, o terreno varia muito de lugar para lugar, portanto ter diferentes grupos de cães separados para cada tipo de terreno facilitava a caça. Apesar de seus movimentos lentos, a nobreza da época seguia seus cães de caça montados em cavalos. Em 1879, Wildfowler escreveu sobre o uso de grupos separados de Basset Hound para a caça de animais diversos. O comportamento desta raça em relação à caça, em comparação aos Beagles, se mostrava notadamente diferente. Apesar dos Bassets serem levados à caça em grandes grupos, cada qual agia por conta própria. Não se afetavam facilmente por emoções alheias nem possuíam o hábito de avançar contra a caça de maneira descuidada. Cada cão preferia farejar e tomar suas próprias decisões e latiam apenas quando se animavam demais. Os Bassets eram treinados para a caça de uma boa variedade de animais, entre eles a raposa e o texugo. Também eram adestrados na caça ao faisão e gansos, inclusive treinados para recolher a caça que por ventura caísse na água. Outra utilidade dos Bassets era a busca por trufas, um fungo absurdamente almejado na mais fina culinária francesa. O cão era treinado para farejar e localizar o fungo, voltando então para o criador e o levando ao local a ser escavado. O Basset na França do século XIX era um cão menor, com uma musculatura esquelética um tanto mais frágil e mais ágil do que as subespécies encontradas na Inglaterra ou Estados Unidos. Os cães de pelo liso encontravam-se majoritariamente na região das Ardenas, Saintogne e áreas florestadas. As variedades de pelos longos habitavam, geralmente, a região da Bretanha e Vendée, onde o tempo era mais árido e os cães precisavam de maior proteção contra os ataques da natureza. Ao meio do século XX, as diferentes raças de Basset eram conhecidas como o Griffon de Vendée, o Artésien da Normandia, O Fauve da Bretanha (Griffon Dourado da Bretanha) e o Bleu de Gascogne (Azul da Gasconha). Os franceses conservaram estes cães principalmente por suas habilidades na caça em detrimento de seu inerente companheirismo. Nos anos 60 chegou à França o Basset Hound como o conhecemos hoje. A FCI (Federação Internacional de Canis), da qual a França faz parte, considera o Basset Hound não um cão francês, mas sim uma produção britânica. O Basset Hound no Reino Unido Em 1986, o conde de Tournon demonstrou vários cães da raça Basset provindos de Artois, de pelo liso, a Lord Galway. Mais tarde, tais cães foram entregues a Lord Onslow. Chegou ao Reino Unido, também, direto do criadouro de conde Couteulx, um cão chamado Model (Modelo). Importado por Sir Everett Millais, em 1874, e que foi o primeiro a ser exposto nos concursos de beleza para cães no Reino Unido. Em 1877, conde Onslow importou Fino e Finette (Refinado e Refinada), também oriundos do criadouro de conde Couteulx. Model cruzou com Finette. Sir Onslow foi pago pela cruza recebendo

Basset Fulvo da Bretanha

O cão Basset Fulvo da Bretanha, também conhecido como Basset Leonado da Bretanha (Fawn Britany Basset) é um cão de caça de corpo baixo, o que o capacita exemplarmente para a caça em terrenos acidentados, como selvas e matagais, sendo um oponente e tanto para a presa.   Origem A raça Basset Fulvo da Bretanha é uma das mais antigas encontradas na França, sabe-se de sua existência desde o século XIV. O Basset é proporcionalmente mais estendido que a maioria das outras raças, e se diferencia dos demais principalmente por suas patas curtas. Os primeiros Bassets Ruivos foram o resultado da cruza de diferentes raças, com o propósito de se criar um bom cão para a caça ao coelho. Demonstrando-se, também, de grande utilidade para a caça de outros animais, a continuação de sua raça não mais exigiu patas tão curtas quanto os demais Bassets.   Comportamento O Basset Fulvo da Bretanha é um cão corajoso, dengoso, decidido e as presas correm muitos riscos quando ele ataca. É muito ativo e energético, gosta de se exercitar e buscar objetos arremessados. Por ser um cão de caça para os mais variados terrenos, precisa ser solto ao ar livre e não se adapta muito bem a uma vida urbana que propicie muito enclausuramento. Apesar dos pesares, ele ainda demonstra-se como um ótimo e fiel companheiro para os donos.   Aspecto A raça de cachorro Basset Fulvo da Bretanha possui um corpo largo e comprido. Tem as patas curtas, musculosas e bastante arqueadas, ainda que tal envergadura varie bastante de espécime para espécime. Sua cauda é de tamanho médio e em geral termina como um anzol. O pelo do Basset Fulvo da Bretanha lembra o de um leão, é bastante duro e curto.   Cuidados específicos O Basset Fulvo da Bretanha não precisa de muitas frescuras em seus cuidados. Como todos os cães, no entanto, precisa de exercícios frequentes, alimentação balanceada e estar vacinado. Devido ao seu pelo, esta raça não tem grandes problemas com frio e chuva.   Saúde O Basset Fulvo da Bretanha demonstra-se um cão bastante resistente, visto que é um cão de caça. Não há registros de ataques muito frequentes de enfermidades específicas para a raça.     História do Basset Fulvo da Bretanha O Basset Fulvo da Bretanha é apenas uma variante de estatura baixa de uma raça mais ampla, a ‘dos Ruivos da Bretanha’, uma das mais antigas da França, apesar do nome que se refere à Grã Bretanha. Antigamente, a raça se dividia entre Bassets e Grifos. Há muito tempo atrás havia uma terceira, a dos Briquets, mas não se encontram mais destes desde 1980. O Basset é claramente o mais procurado e procriado. O que diferencia Bassets e Grifos, basicamente, é o tamanho dos membros, que são mais curtos nos Bassets. Tal característica (pernas mais curtas) durante muito tempo foi considerado uma espécie de doença, o “bassetismo”, porém demorou pouco para que os criadores descobrissem que tal característica era, na verdade, excelente para terrenos acidentados. O reconhecimento da raça deve-se a Marcel Pambrun, da Sociedade Canina da Britânia. Esforçando-se pela causa de trazer o Basset Ruivo de volta aos holofotes, com muito esforço Pambrun conseguiu uma cria de qualidade. Seus esforços foram recompensados com dois prêmios de caça ao coelho na França e um prêmio de melhor cão de caça, em Verona no ano de 1980. Os primeiros exemplares de Basset Leonado foram criados para a caça armada e montada em locais de difícil acesso na Bretanha. Para tal foi necessário o desenvolvimento de cães menores e com as características típicas dos Bassets. Porém, devido a uma diminuição drástica no número de animais pequenos, geralmente os caçados pelos Bassets, fizeram com que o Basset Fulvo da Bretanha fosse cada vez mais usado para caças maiores. Cresceu assim a demanda para Bassets com patas mais altas e um corpo menos compacto, criando-se assim uma diferenciação intrarracial. Os Bassets Leonados da Bretanha foram levados a cruzar muitas vezes com os Bassets Grifos de Vendée. Acreditava-se que tal mistura traria aumentos na altura do Basset bretão e também apaziguaria seu temperamento agitado. Tal procedimento não é recomendado nos dias de hoje, pois a mistura retira características específicas do Basset Fulvo da Bretanha, e tal o impede de ser classificado como uma raça de excelência. Detalhes como, por exemplo, uma cabeça maior e um corpo mais recurvado tendem a desaparecer com esta cruza. O peito do Basset Fulvo da Bretanha deve ser circular, o lombo largo e reto. Os lados devem ser “cheinhos” e o ventre mais protuberante. É um animal de musculatura forte sem adicionar muito peso ao corpo, já que deve ser um animal capaz de correr e o peso o atrapalharia. Os membros dianteiros do Basset Fulvo da Bretanha são um tanto quanto torcidos, mas deve-se ter cuidado com as cruzas, pois tal condição deve ser mantida simétrica para manter-se o equilíbrio do animal e evitar o aparecimento de exemplares que podem apresentar deficiencias físicas durante seu desenvolvimento, devido a um mal posicionamento do pé no chão. Os maiores criadores da raça tomam cuidados especiais para que sejam eliminadas as falhas genéticas do Basset Fulvo da Bretanha, sem que haja perigo no que diz respeito à ampla variedade genética do animal. Está assegurado um bom futuro para esta raça.   Características do Basset Fulvo da Bretanha Os ancestrais dos Basset Fulvo da Bretanha caçavam lobos, portanto demonstram-se como animais corajosos, energéticos, dedicados e um tanto quanto temíveis quando atacam, derrubando instantaneamente sua imagem de cãozinho baixinho. São muito resistentes ao frio e à água. São cães muito valorizados por sua fina habilidade de enfiar-se nos mais variados terrenos, inclusive os de difícil acesso, sendo muito procurados por caçadores de lebres e outros pequenos animais que tem certa facilidade em se esconder. São muito utilizados por caçadores que fazem uso de armas de fogo, visto que sua bravura os impede de entrar em pânico quando um disparo acontece. O único defeito dos Basset Fulvo da Bretanha é, de fato, algo que não deve ser considerado muito ruim, e sim apenas

Basenji

O Basenji é certamente o cão mais malicioso dentre todos e não late, pois há quem diga que os sons que emite parecem os de uma risada misturada com um canto tirolês. Outros ainda dizem que o uivo lembra vagamente um sino. Apesar destas curiosas opiniões, a verdade é que o Basenji não se comunica como a maioria dos cães, e sim emite uivos longos e agudos. Isto se deve à suas cordas vocais, as quais são similares as do lobo e do dingo. Origem O Basenji originou-se onde agora temos a conhecida República Democrática do Congo, mesmo que por todo o continente africano possam ser encontradas subespécies muito parecidas. Acredita-se que na época dos faraós ele tenha sido adorado e ganhou o título de cão sagrado. O primeiro desses cães a ser levado para a Inglaterra, chegou no ano de 1895. No Congo, ele ainda é utilizado como cão de caça e guarda, e na Europa e Estados Unidos serviu apenas como cão de companhia. Comportamento O Basenji possui algumas similaridades com o gato, pois não apenas não late, mas também limpa o próprio pelo através de lambidas. Este cão é arteiro, energético, e independente. É muito difícil de ser adestrado, constantemente questionando a autoridade do criador. É muito apegado ao dono e não suporta ser ignorado pelo mesmo. Aspecto A raça Basenji é de uma constituição magra, ossatura leve e patas altas. A cabeça estica-se até formar o focinho e possui pequenas orelhas pontiagudas em forma de concha. A cauda se enrosca sobre a traseira. O Basenji tem pelagem curta e fina e as combinações possíveis para os pelos são: preto, laranja e branco, preto e branco, vermelho e preto ou totalmente preto.  Cuidados específicos É necessário ser rígido em sua educação, já que o Basenji pode ser arisco e desobediente com donos muito relaxados. Por seu hábito de se lamber frequentemente, é recomendado que o criador o escove todos os dias. Saúde Não há registros de enfermidades que afetem o Basenji com frequência, apenas é necessário que seja protegido do frio por ser um cão original de regiões muito quentes.   História do Basenji Suas origens estão na África, cujo nome deriva do nome de uma tribo conhecida como “bashingi”, na região do Rio do Congo. No entanto, mais a Leste de onde essa tribo reside, bem no meio de uma região florestada conhecida como Ituri, é onde se encontram os primeiros registros da utilização do Basenji para a caça, muito utilizados pelos pigmeus. Segundo reza a lenda, o Baseji era capaz de lutar contra leões, mesmo que a realidade não comprove tal estória. O Baseji também era conhecido pelos nativos por ser bom em espantar maus espíritos, e por isso recebia a confiança de guardar as moradias dos tribais. Foram também adotados pelos egípcios, que mais tarde viriam a adorá-lo como um cão sagrado. Várias imagens do Basenji podem ser encontradas em túmulos, pois acreditava-se que o cão acompanharia o espírito do falecido até os portais do além. Muito adorado por um dos muitos faraós do Egito, o Basenji também recebeu o nome de “cão de Keops”. Isto é tudo que se sabe sobre a parte africana da existência do Basenji até meados do século XIX. Em 1870, colonos ingleses encontraram alguns cães da raça numa região entre o Congo e o Sudão. Inicialmente chamados de “terrier do Congo”, o Basenji foi então exposto no National Cruft’s Show, na Inglaterra. Tais cães contraíram uma doença conhecida como “o mal de Carré” e acabaram por falecer antes que pudessem cruzar. Uma nova tentativa em 1923 resultou na mesma fatalidade. Tal doença ainda não estava difundida na África, portanto os cães que lá habitavam não adquiriram resistência contra ela. O Basenji não pôde ser introduzido nem no Reino Unido e nem nos Estados Unidos até meados dos anos 40. Os cães africanos são comumente mestiços, mas o Basenji é considerado como uma raça, pois pode ser facilmente reconhecido por uma característica única: a sua ausência de latido. O uivo característico deste cão não passa para os descendentes resultantes de cruza entre um Basenji e uma raça diferente.   Características do Basenji O Basenji não apenas não ladra, como também se lambe como um felino, e pode-se deduzir que seu pelo não necessite de nenhum cuidado especial exatamente devido a esses cuidados pessoais do cão. Outra característica que o assemelha com gatos é o hábito de sentar em lugares altos, o que lhe dá uma sensação de controle e domínio sobre o local. O que realmente define este cão, no entanto, é a sua personalidade. É um cão travesso e arteiro, necessitando de uma rígida educação. Às vezes se mostra tão arisco e teimoso que consegue tirar os donos mais inexperientes do sério. O Basenji é muito carente e se apega ao criador de tal maneira que pode revoltar-se ao menor sinal de que seu dono o esteja ignorando, resultando, quase sempre, em imediata arte para lhe chamar a atenção. Os adoradores da raça Basenji dizem que sua independência é memorável. O comportamento desobediente e seu afastamento de outras raças caninas é, claramente, uma atitude desejada e provocada pelo próprio cão. Ele também é conhecido por sua grande curiosidade, o que faz espreitar constantemente, como se estivesse a caçar. Quando educado desde filhote, o Basenji pode facilmente adaptar-se à vida em um apartamento, mas sem dúvida é um animal que nasceu para o campo. A esse respeito podemos dizer que vale a pena deixá-lo cavar buracos no jardim em que seja mantido, pois assim terá onde brincar e se manterá entretido. Para este cão não é necessário nenhum cuidado especial. O Basenji é muito limpo por natureza, mas ajuda uma boa escovada diária nos pelos. Não é conhecida nenhuma fragilidade específica da raça, ainda que seja interessante evitar que o cão passe frio, pois vem de regiões tropicais. As fêmeas tem suas crias apenas uma vez por ano, com ninhadas de mais ou menos cinco filhotes. O nascimento ocorre entre o início de Novembro

American Pit Bull Terrier

O American Pit Bull Terrier é uma raça com uma fama injusta de violenta e agressiva. Devido às suas origens (foi usado como cão de briga) e ao atual uso indevido de alguns estúpidos, não é de se estranhar que protagoniza uma série de lendas urbanas em que são colocados como um monstro. Ao contrário destas crenças populares, os donos de Pitbulls afirmam que é um dos cães mais carinhosos e divertidos. Origem As origens do American Pit Bull Terrier estão intimamente ligadas ao American Staffordshire Terrier. Ambas as raças vêm do Staffordshire Bull Terrier, trazido da Inglaterra para a América no final do século XIX. Este cão Inglês foi usado primeiramente como um cão de luta, e no prestigiado American Kennel Club (AKC) o registro foi rejeitado. Devido a esta recusa foi fundado o United Kennel Club (UKC), para assim registrar o que conhecemos hoje como American Pit Bull Terrier. Além disso, o AKC, finalmente, decidiu registrar estes cães de origem inglesa sob o nome de American Staffordshire Terrier, e os criou para participar de exposições caninas. No final dos anos 30, os cães registrados no UKC e no AKC eram exatamente da mesma raça. Foi durante os anos 80 que as duas raças seguiram caminhos diferentes, os cães de vários clubes começaram a se desenvolver física e comportamentalmente e, portanto, cada clube começou a definir o seu próprio padrão. Comportamento O Pitbull é entusiasmado, fiel, divertido, vital, protetor e de ideias muito firmes. Assimila bem os comandos e é considerado um excelente companheiro para os donos que podem gastar um pouco de seu tempo com eles. Com as crianças eles são muito tolerantes, se deixando ser tocado por elas e ficando feliz em participar das brincadeiras. Aspectos O American Pit Bull Terrier é um cão ágil, atlético, forte e com uma musculatura bem definida. Tem um corpo mais comprido do que alto e uma cabeça grande. Suas orelhas são de tamanho médio e caídas. São cortadas em forma de ponta, mas isso não é mais permitido na maioria dos países. O rabo é baixo, largo na base e vai afinando progressivamente. Seu pelo é brilhante, liso e curto, grosso e pode ser de todas as cores. Cuidados Específicos O Pitbull pode se adaptar bem em uma casa pequena, mas por ser um cão tão enérgico, é necessário levá-lo para dar grandes passeios todos os dias, além de proporcionar brincadeiras regularmente. Ele deve começar a socializar desde pequeno. Saúde O American Pitbull Terrier é uma raça resistente às doenças, apesar de ter predisposição a certas doenças de pele.   História do American Pit Bull Terrier Os americanos gostam de pensar que o Pit Bull Terrier, ou mais corretamente o American Pit Bull Terrier é uma raça de origem puramente americana. Isto é, em grande parte, verdadeiro. Afinal, foi nos Estados Unidos, onde a raça adquiriu sua forma, ajuste e caráter. Como não existem registros escritos que documentam claramente a origem da raça, o desacordo é grande entre seus defensores. A maioria dos historiadores americanos afirmam que o American Pit Bull Terrier é a versão americana do Stafford ou Staffordshire Bull Terrier, um cão criado para lutar, no Reino Unido. Outros amantes dos Pit Bulls tem outra opinião sobre a origem da raça. Esses fãs acreditam que o Pit Bull é uma versão moderna do original Buldogue Inglês. Especulam que, ao contrário do Staffordshire Bull Terrier, uma raça de ancestrais Bull e Terrier conhecidos, o Pit Bull não tem sangue puro Terrier, mas sim uma continuação de Bulldogs puros no período elizabetano. Recentemente, tiveram alguns casos na Espanha de agressões a pessoas por cães de diversas raças, entre elas os American Pit Bull Terrier. Os meios de comunicação tem contribuído para distribuir as notícias e tem dado muita ênfase sobre o risco envolvido em ter cães com tendências e histórico de agressividade. A questão transcende os casos esporádicos de agressão, por mais que sejam proibidas, sabe-se que as lutas de cães seguem acontecendo em diversos lugares com apostas e os envolvidos com grande interesse.   Características do American Pit Bull Terrier O American Pit Bull Terrier não é uma raça particularmente grande. De fato, em sua forma de trabalhar, é uma raça bem pequena. Isto permite aos seus donos tê-los, confortavelmente, em uma casa pequena ou em um apartamento. Embora seja um cão com muita energia quando se dá oportunidade de fazer exercícios, é uma raça que prefere relaxar quando está em casa. O American Pit Bull Terrier tende também a ser um cão amigável. Pode brincar muito e viver durante muito tempo sem custar uma fortuna em faturas de veterinários ao seu dono. Quanto mais próxima está de uma linha de American Pit Bull Terrier aos Pit Bulls originais de trabalho, mais amigáveis serão os cães desta linha. Não é de completamente incomum ter um American Pit Bull Terrier que viva 12, 13 ou 14 anos e inclusive mais. Quando estes cães, eventualmente, sucumbem à velhice, muitas vezes eles não sofrem de doenças longas, prolongadas ou caras. A raça é muito voltada e unida à sua família humana e não aceitará outro a não ser que perceba que são bem vindos em casa como se fossem parte da família. Como uma extensão deste atributo, também pode ser um cão muito poderoso e protetor, embora pequeno e controlável. No entanto, ao contrário de muitos cães muito leais, o American Pit Bull Terrier pode aceitar as mudanças. Se está em uma situação ruim de que uma família tenha que dar o seu American Pit Bull Terrier, o cão se entregará ao seu novo dono com o tempo. Da mesma forma, um American Pit Bull Terrier “de segunda mão” pode ser uma opção que você poderá considerar, especialmente se conhece seus antigos donos e o estilo de vida. Acima de tudo, o American Pit Bull Terrier é um excelente cão de companhia. Aqueles que conhecem a raça vão falar com frequência que, em sua opinião, não existe um cão companheiro melhor do que o American Pit

American Staffordshire Terrier

O American Staffordshire Terrier (amstaff) é um cão que tem uma reputação de violento e agressivo, mas longe desta crença, os donos de amstaffs afirmam que este é um dos animais mais calmos. Por outro lado, se a agressividade for estimulada com métodos firmes, ele pode tornar-se um animal incontrolável. Suas extraordinárias mandíbulas podem causar danos enormes para qualquer outro animal, inclusive os maiores que ele. Origem A origem do American Staffordshire Terrier é bastante complexa. Descendem das raças Old English Bulldog, Terrier Inglés e Old English Terrier. No início, este cão foi utilizado em brigas de cães e touradas, atividades que são consideradas ilegais na maior parte do mundo. Atualmente, o American Staffordshire-Terrier deixou de ser um cão agressivo para ser um agradável cão de companhia. Comportamento O American Staffordshire Terrier é corajoso, forte, resistente, musculoso, obstinado e tenaz. Devido a estas qualidades, tem sido utilizado como um cão de luta, mas se não for educado para esse fim, é amigável com os humanos. Sempre está atento ao que acontece ao seu redor e é um cão protetor com a sua família e o lar. Aspectos O American Staffordshire-Terrier é um cão musculoso, ágil e elegante. Seu pelo é curto, tenso, duro ao toque, brilhante e pode ser de qualquer cor. Tem um rabo curto e geralmente cortam as orelhas curta, em semi-rosa ou erguidas, mas esse procedimento é proibido na maior parte dos países, atualmente. Cuidados Específicos Devido a seu caráter e suas origens, o American Staffordshire-Terrier é um cão que deve ser domado desde muito pequeno e não se pode deixar passar nada durante sua educação, para que não tenham problemas futuros. Aprende com rapidez e é fácil de adquirir maus hábitos. É necessário que este cão faça exercícios regularmente, mas pode adaptar-se a viver em um apartamento se tiver passeios diários. Saúde O American Staffordshire-Terrier é um cão muito saudável, embora alguns possam sofrer com alguma tendência de ter cataratas, problemas de coração e displasia coxofemural.   História do American Staffordshire Terrier Uma vez proibidas as lutas contra os touros, os criadores que gostavam da ferocidade, coragem e tenacidade dos Buldogues voltaram suas atenções na criação de um cão para utilizarem como animais de briga. Os mineiros de carvão de Staffordshire cruzaram os Buldogues com os Terrier e continuaram com a tradição dos combates através das lutas clandestinas, que ainda são feitas até hoje. Estes animais cruzados eram criados para que fossem agressivos com outros cães, por sua enorme coragem e sua grande resistência a dor, uma excelente capacidade para a coagulação do sangue (que foi útil quando foram feridos), a vontade de lutar até o fim e carinho inigualável com as pessoas. O homem explorou destes atributos e encorajou estes cães a lutarem entre si nos ringues de luta. O resultado destes combates dependia do desafio estabelecido. Às vezes, a luta durava até que um dos cães era tirado ou fugia do ringue e outras vezes não acabavam até que um dos cães estivesse morto. Em qualquer caso, este é um exemplo de abuso, por parte do homem, do dom do cão como companheiro leal, ao permitir que estes animais sofressem feridas para, assim, ganharem elogios de seus donos. Um fato interessante a ser mencionado é que os antigos criadores destes cães consideravam como absolutamente necessário um atributo: a devoção para as pessoas. Se um cachorro de briga se revoltava contra uma pessoa ou mostrava agressividade com ela, era sacrificado imediatamente. Isto levou a raça a ter uma enorme personalidade amistosa com as pessoas e, por isso, nunca foi um perigo declarado para o homem. Os American Staffordshire Terrier chegaram aos Estados Unidos no ano de 1870 como cães polivalentes para as fazendas e como guardiões de fronteiras. Se destacavam em seus serviços com as pessoas nas fronteiras e logo ganharam a reputação de ser um dos melhores cães que se podiam ter. Para aumentar a utilidade do cão em seu novo meio de vida nas fronteiras, os criadores de Bull e Terrier começaram a criação seletiva para um cão maior. O cão Bull Terrier se converteu em um adepto a qualquer situação e desempenhou muitos papéis, entre os que incluíam o de pastor, protetor de gado, removedor de vermes, cão que tirava peso e cão de guarda, além de também ser querido e respeitado como um verdadeiro companheiro familiar. Finalmente, os cães começaram a ter outros nomes, como Pit Dog, Pit Bull Terrier, American Bull Terrier e inclusive de Yankee Terrier. Estes animais importados evoluíram para se tornarem as raças características, entre elas o American Pit Bull Terrier e American Staffordshire Terrier. Não importa se é um Yankee Terrier, um American Pit Bull Terrier ou um American Staffordshire Terrier: suas origens são basicamente as mesmas.   Características do American Staffordshire Terrier Os American Staffordshire Terrier são cães alegres, extrovertidos, estáveis e excelentes animais de estimação. São extremamente inteligentes e excelentes guardiões. A criação cuidadosa deu lugar aos American Staffordshire Terrier atuais, que são cães afetuosos, confiáveis e muito leais, com uma personalidade valente. É um cão extremamente voltado para a família, que não se assusta facilmente, se dá bem com as crianças e com os idosos, além de também respeitarem aqueles que possuem necessidades especiais. Por isso, esta raça é muito utilizada como cão de terapia, sendo levado aos hospitais, residências de idosos e centros similares para ajudar na reabilitação e levar alguma alegria para os pacientes. O American Staffordshire Terrier tem uma grande inteligência e uma enorme vontade de agradar. Estes cães amam as pessoas e estar com elas. Talvez o pior castigo que possa ser sujeito é se o American Staffordshire Terrier se separar de você. Se estabelecem vínculos imediatamente, esta raça será eternamente devota a você e não só quer, mas vai proteger sua família. Se sentirá muito feliz fazendo parte de sua personalidade afável com qualquer pessoa que reconheça como amigo, então o dono não precisa se preocupar ao apresentar novas pessoas.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato    

Akita Americano

O Akita Americano, conhecido também como Grande Cão Japonês, é um cão muito limpo, chegando a enterrar as próprias fezes, da mesma forma que os gatos fazem.Origem A origem do Akita Americano é a mesma que do Akita Inu. Seus ancestrais eram cães caçadores chamados “Matagi Akitas”, que a partir do século XVII foram usados como cães de briga. Durante a Segunda Guerra Mundial foram cruzados alguns Akitas com Pastores Alemães e estes cães, posteriormente, foram levados para os Estados Unidos. Com o passar do tempo o Akita Americano se tornou uma raça muito diferente do Akita Japonês. Comportamento Esse cão tem muito caráter, é inteligente, dominante, territorial, energético e um pouco teimoso. Ele late pouco, é tranquilo, reservado e equilibrado. É bastante paciente com as crianças, mas as fêmeas se dão melhor com elas do que os machos, que tendem a se aborrecer. Aspecto O corpo do Akita Americano é ligeiramente mais longo e alto. Seu peito é largo e profundo. Tem uma cabeça grande e triangular, orelhas pequenas e erguidas. A cauda fica enroscada por cima do dorso. Sua pelagem é dupla; o sub-pelo é espesso, denso e suave e o pelo exterior é reto e levantado. Cuidados específicos É imprescindível educar o seu Akita desde pequeno, já que quando ele descobrir que pode morder, começará a batalha de “quem pode mais”. Eles precisam de um dono seguro de si, com caráter e que os proporcione um treinamento coerente, baseado no reforço positivo. Se tiver outros mascotes em casa, é importante que o acostume com eles desde pequeno. O Akita gosta de mordiscar, assim é recomendável que tenha brinquedos resistentes que possa ir mascando ao invés de procurar diversão nos objetos da casa. Saúde O Akita é um cão rústico que, devido ao seu tamanho, pode se ver afetado pela displasia coxofemural. O hipotireoidismo e a atrofia progressiva da retina (nos exemplares de idade mais avançada) são bastante frequentes na raça.   História do Akita Americano Como muitas outras raças bem estabelecidas em seus países de origem, e sobre uma base internacional, os primeiros exemplares que entraram nos Estados Unidos não foram necessariamente os que chamaram a atenção dos aficionados a cães. Isso também aconteceu com o Akita Americano, que só começou a se tornar popular após a Segunda Guerra Mundial. A fonte primária de cães importados era constituída por militares que voltavam de seu serviço no Japão ocupado. Apesar dos cães Akita terem chegado tanto na costa ocidental quanto na oriental, o maior número de exemplares foi para a Califórnia, que segue sendo o número um. Ainda que os cães não tenham sido muito promovidos por seus importadores, gerou-se bastante interesse geral para se criar um mercado para a raça. A princípio, o crescimento da raça avançou lentamente. Infelizmente houve pouca uniformidade quanto ao tipo nos primeiros cães e se desenvolveram poucos programas de criação verdadeiramente sérios. Como com qualquer raça nova, os primeiros anos foram difíceis. Isso é particularmente sério quando as raças vêm de países em que a linguagem é uma barreira para uma troca facilitada de informações. Isso aconteceu com o Akita, já que também era necessário traduzir seus pedigrees. A maioria dos primeiros proprietários de Akita não eram aficionados caninos nem criadores estabelecidos. Em muitos casos era seu primeiro cão e tinham pouca ideia de como deviam agir. Ainda que tenham se formado várias organizações, nenhuma permaneceu ativa durante muito tempo, até que em 1952 Kelly Spellmeyer fundou a Akita Dog Assiciation of America. Posteriormente, em 1956 foi fundado o Akita Kennel Club. Finalmente, em 1959 se estabeleceu um registro ajustado segundo as normas do American Kennel Club. Sem dúvidas, as coisas não foram fáceis no mundo dos Akitas, já que alguns grupos se separaram dos clubes, houveram acusações de roubos de registros e anotações sobre árvores genealógicas e, por último, a aceitação da raça em 1973 pelo American Kennel Club resolveu os conflitos subjacentes, reconhecendo o Akita Club of America como o clube padrão oficial da raça nos Estados Unidos. Assim como todas as outras raças novas, antes de ser reconhecida pelo Kennel Club o Akita Americano, fazia parte da categoria “Miscellaneous Class”, até que alguns exemplares chamassem a atenção. Muitos desses primeiros cães que chamaram a atenção foram importados do Japão. Sem dúvidas, chegou um momento em que isso acabou, porque o American Kennel Club não reconhecia cães inscritos nos livros de origens estrangeiras japoneses. Utilizando o que já tinham nos livros de registros americanos e o que podiam encontrar em livros de registros de outros países que fossem reconhecidos pela AKC, os criadores prepararam o terreno para que se desenvolvesse o Akita Americano, que é drasticamente diferente do Akita nativo do Japão, o que levou, nesse ponto, alguns conhecedores de raças a constituírem uma raça de cães totalmente diferente. O futuro dos Akitas Americanos é muito mais brilhante por isso hoje em dia do que era no passado.   Características do Akita Americano Os Akitas Americanos são cães alertas, receptivos, amistosos, majestosos, obedientes e valentes. São cães de grande porte, estrutura sólida, bem equilibrados, com bastante sustância e ossos pesados. Uma característica da raça é a sua cabeça grande, em forma de triângulo obtuso, com focinho profundo, olhos relativamente pequenos e orelhas eretas levantadas e mais ou menos alinhadas com a linha superior de seu peito. É uma raça que se dá bem com as crianças, apesar dos machos não serem tão pacientes com elas quanto as fêmeas o são. Eles devem ser apresentados e acostumados com outros mascotes da casa desde pequenos e devem ser muito bem treinados, pois podem ser teimosos e são bastante mordedores. Essa raça não costuma se relacionar bem com outras raças de cães dominantes e os donos devem prestar atenção nisso antes de se decidirem por um Akita.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato    

Akita

No Japão o Akita Inu é considerado como parte do patrimônio natural nacional, assim como as gueixas e o sumô. Esta raça também é muito popular no país por ser considerada como um verdadeiro amuleto de boa sorte. O nome de “Akita” vem de uma região localizada na ilha de Honshu, e “inu” que significa “cão” em japonês; compondo o nome completo do cão Akita Inu. Alguns historiadores apontam o surgimento da raça para cerca de quatro mil anos atrás, no entanto, os primeiros exemplos conhecidos da raça foram registrados a partir do século XV. Originalmente, este cão era classificado como de grande porte, sendo usado pelos guerreiros do Japão como cão de defesa e ataque durante muitos anos. Durante a Segunda Guerra Mundial, um homem cruzou uma fêmea da raça Akita com um macho de Pastor Alemão, e os filhotes foram vendidos para soldados americanos. A partir disso, a raça canina batizada de Akita Americano foi criada, se popularizando de maneira bastante rápida e passando a ser comercializada em diferentes partes do mundo. Na atualidade, as duas raças coexistem; embora, em função do lançamento do filme “Sempre ao Seu Lado” – que destaca o ator Richard Gere como protagonista e conta a conhecida história japonesa do cão Hachiko tenha aumentando muito a popularidade e o reconhecimento dos cães Akita Inu em relação ao Akita Americano. De acordo com esta linda, antiga e real história (que virou filme e foi parar nas telonas do cinema no ano de 2009), um professor universitário se depara com o cãozinho da raça Akita Inu que caiu da caixa de transporte em que era levado para ser adotado, ocorrendo, instantaneamente, uma forte conexão entre os dois – o que faz com que o homem acabe adotando o cachorro para si. Ao longo do tempo, a amizade especial entre os dois vai crescendo e um costume vai se criando: todas as manhãs, quando o professor sai de casa para o trabalho, o cãozinho (agora já batizado de Hachiko, ou Hachi) o segue até a estação de trem, aguardando o seu retorno no fim da tarde para que, novamente, o siga até sua casa. No entanto, um acidente acaba ocorrendo e causa a morte do professor, deixando o cãozinho à sua espera na estação de trem. Sem saber o que havia acontecido com seu querido dono, o cão Hachiko retornou à estação de trem tidos os dias por mais de dez anos, na esperança que o professor retornasse. Para gravar na cabeça das pessoas essa linda história e ainda homenagear o cão Hachi, o famoso escultor japonês Tern Ando construiu, em 1934, uma estátua de bronze do cachorro, que fica localizada ate hoje em frente à estação em que o animal aguardava por seu dono todos os dias, sendo considerado um ponto turístico bastante conhecido na cidade de Tóquio, no Japão. Comportamento O Akita Inu é dócil, ativo, independente e obediente, mas não pode ser considerado como um cão submisso. Entre as suas qualidades mais admiráveis destacam-se, certamente, adjetivos como a lealdade (remetendo, mais uma vez, a história do cão Hachiko). Carinhoso com seus tutores e extremamente fiel ao dono, o Akita é também um cão bastante companheiro. Conforme citado anteriormente, este cão costuma ser extremamente apegado ao seu dono, e isso faz com que sempre se sinta muito desconfiado em relação à pessoas estranhas ou desconhecidas – uma característica que faz com que o Akita Inu possa ser usado como um bom cão de guarda. Silencioso na maior parte do tempo, esse cachorro só costuma latir quando acha que algo está errado, provando que os seus dons para trabalhos e atividades que envolvem a guarda e a proteção de pessoas (ou até propriedades) são muitos. Além de ter um ótimo senso de proteção e defesa, o cachorro Akita Inu também é um animal extremamente inteligente; ocupando, inclusive, a 54ª posição no ranking das raças caninas mais espertas em todo o mundo. Aparência O Akita Inu tem uma estrutura corporal bastante sólida e compacta. As orelhas deste cão são pequenas, duras e arredondadas nas pontas, sendo que a sua cauda é grossa e enrolada para frente. Seus membros são fortes, poderosos e sua estrutura óssea é bem pesada. A camada externa de sua pelagem é suave e destaca uma textura um tanto quanto dura, sendo que a camada interna conta com pelos mais finos e abundantes. A coloração da pelagem dos cães da raça pode ser de variadas aparências, incluindo tons que passam pelo branco, o cinza e até o tigrado. Essa mesma camada de pelos que pode dar um visual mais interessante e chamativo ao cão Akita é a mesma que o protege do frio – sendo este um cachorro resistente à temperaturas bastante extremas e negativas, assim como os cães da raça Husky Siberiano. Podendo medir até 70 centímetros de altura (quando macho, já que as fêmeas da raça tendem a ser um pouco menores), o cachorro Akita Inu tem um peso que gira em torno de 50 quilos, necessitando de aproximadamente 600 gramas de ração diariamente para que se mantenha sadio e com energia. Cuidados específicos Embora o melhor lugar para manter este cão seja um jardim ao ar livre, o Akita é uma raça perfeitamente adaptada à vida no interior da casa, desde que possa ter de dez a vinte minutos de exercício diários. A atividade física é um fator de suma importância para os cachorros dessa raça, e a falta de movimento pode contribuir para o surgimento de problemas de saúde no Akita. Devido à pelagem abundante da raça, é importante escovar diariamente (ou, pelo menos, semanalmente) os seus pelos para evitar a formação de nós e o acúmulo de sujeiras – que podem desencadear problemas diversos de pele como a dermatite. Saúde Embora o Akita Inu seja um cão forte, como é atarracado tende a desenvolver doenças como a displasia da anca, disfunção da tireóide, doenças variadas do sistema imunológico e problemas no joelho. Contando com uma expectativa de vida que gira em torno de 12 anos, o cão desta raça específica também pode

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