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Borzoi

O Borzoi, que aparenta ser um cão muito calmo e preguiçoso, era um caçador de lobos ferozes na Rússia, sua terra natal. Atualmente o Borzoi teve o tamanho de suas presas um pouco reduzido e a raça se dedica basicamente à caça de lebres e raposas. Enquanto isso, seus companheiros Borzois Ocidentais são usados apenas como cães de companhia. Origem As origens do Borzoi são bastante vagas, mas sabe-se que este cão de aparência aristocrática já vem sendo utilizado na Rússia desde a Idade Média. No final do século XIX, os espécimes do Borzoi foram introduzidos pela primeira vez na Europa Ocidental e, desde então, a raça foi sofrendo pequenas alterações. O novo Borzoi é um cão não tão impressionante na aparência e com bem menos pelos na cabeça. Comportamento É um cão bastante sensível, seguro e tranquilo, embora alguns exemplares da raça possam ser muito impulsivos e orgulhosos. É amoroso com seus proprietários, mas muito reservado com estranhos. Dentro de casa e junto da família é um cão calmo e educado que ao ar livre mostra-se muito ativo. Aspecto Aristocrático na aparência, o Borzoi é um dos mais altos galgos. Seus membros são longos, retos e musculosos. A cauda do Borzoi é longa e espessa. Ele tem uma cabeça longa, orelhas estreitas e finas para trás. Seu pelo é longo, sedoso e ondulado, podendo ser apresentado em todas as cores. Cuidados específicos O Borzoi é um animal muito fácil de manter por causa de seu temperamento dócil e por sua fácil manutenção. É um cão que precisa de poucos cuidados, mas escovar o seu pelo longo, é muitas vezes, um deles. Ele também deve ter uma cama macia para descansar, porque pode desenvolver calos ou feridas com muita facilidade. Também é muito recomendado que tenha bastante espaço para que possa exercitar-se diariamente. Saúde Pode ser afetado por uma doença óssea metabólica, além da torção de estômago. Esta raça é muito sensível a barbitúricos, anestésicos e produtos antipulgas.   História do Borzoi O Borzoi faz parte do grupo de Galgos cujas origens não são exatamente conhecidas. Há várias hipóteses diferentes sobre a criação deste cão aristocrático de olhar tão poderoso. Aparentemente, a história do Borzoi está intimamente ligada à história da Rússia. Na Idade Média, os habitantes deste país usavam para caça e em suas mansões um cão Galgo com longos pelos e orelhas de abano, nascido do cruzamento do Saluki (ou Galgo Persa) com um cão Pastor nativo. Seus descendentes provavelmente continuaram a evoluir no século XVIII, por um suprimento de sangue de Galgos. Segundo outra hipótese, a raça Borzoi teria sido criada no século XVI. Em 1552, “Ivan, o Terrível” tomou Kazan, a capital da República Autônoma dos Tártaros, e os banidos foram para diversas regiões notáveis do Kostroma e Yaroslavl, no Volga. Lá, os exilados cruzaram seus cães, quase todos os Sloughis com Laika, uma raça de cães de pelo longo muito utilizada para caça. Então, ele poderia produzir outras cruzas, direcionando-as rumo ao seu modelo ideal da raça. Dada a superfície da Rússia, pode-se dizer que a homogeneidade obtida no final do século XVIII é uma façanha. Durante séculos, a raça Borzoi foi confinada apenas ao território da Rússia. Alguns poucos espécimes foram para fora do país ao longo do tempo, geralmente destinados a servir pessoas importantes. Assim, no século XI, Henrique I, rei da França, se casou com a filha de Yaroslav, o Sábio, duque de Kiev, e enviou-os como presente de casamento três galgos: um preto, um cinza e um cervo. No século XIX, foi introduzida a primeira geração de Borzois na Europa Ocidental, fato que criaria uma nova modificação na aparência da raça. Os britânicos conheceram a raça na exposição Crystal Palace, em Londres, em 1871, e para transformar um pouco, utilizavam este cão para a agricultura, o que os tornou muito menos impressionantes e com pelagens bem mais pobres. O Borzoi estava longe de ser o feroz lobo russo, conhecido como caçador e símbolo da aristocracia e do regime czarista da Rússia. Ele teve um momento bastante difícil após a revolução de 1917, mas depois que os soviéticos reavaliaram a raça, ela alcançou seu lugar e hoje é o cão nacional russo.   Características do Borzoi Basta um olhar para entender como se deve lidar com a raça Borzoi. Quando observa-o diante da presença de seres humanos ou de outros cães, torna-se fácil entender que ele faz parte da aristocracia canina. Às vezes, o Borzoi pode parecer tímido e sem consideração pelas pessoas, mas na realidade só traduz certa reserva com estranhos, um traço bastante comum em Galgos. A raça Borzoi aprecia muito o conforto e a tranquilidade de uma cadeira em que possam passar longas horas sem se mover e com os olhos semicerrados. Esta é a imagem do Borzoi que a maioria das pessoas tem em mente e, por não conhecerem bem a raça, podem facilmente acusá-lo de preguiça e indolência. Mas basta oferecer um espaço grande o suficiente para ver que este grande cão se transforma e demonstra que tem uma energia vital que irá surpreender a todos.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato    

Border Terrier

Durante séculos, os cães que se encaixavam na descrição do Border Terrier foram muito usados por pastores, caçadores e agricultores na fronteira da Inglaterra e da Escócia. Destes cães ancestrais, possivelmente, foi nomeado o Border Terrier (Border, em inglês, significa borda ou fronteira). Origem O Border Terrier originou-se entre a fronteira da Inglaterra e Escócia, onde os agricultores precisavam de um cão resistente, alto o suficiente para seguir os cavalos e, ao mesmo tempo, pequeno e ágil o bastante para correr atrás de raposas. O cão Border Terrier não só atendia a esses requisitos, como também tinha o pelo duro e resistente o suficiente para suportar a severidade e as intempéries de todos os tipos de climas severos. Gravuras dos cães Border Terrier são conhecidas desde o século XVII, onde aparecem acompanhando cavalheiros em atividades de caça à raposa, ou no trato de animais criados nos campos, como aves e ovelhas. Mas ele não foi considerado um cão de caça até meados do século XIX, quando especialistas começaram a definir a história da raça. Comportamento O Border Terrier tem caráter muito bom, paciente, obstinado e impetuoso, mas extremamente sociável e muito bem adaptado à vida em família. Torna-se facilmente um companheiro muito leal, mas gosta de tomar suas próprias decisões, sendo sempre muito independente. É um cão de caça com forte instinto e perseguirá implacavelmente pequenos roedores ao seu alcance sem hesitar. Aspectos O Border Terrier é um cão robusto de pequeno porte, cabeça e focinho curtos (que lembram as feições de uma lontra). É alto, tem corpo estreito, costas fortes e pernas longas em relação ao seu tamanho. Tem orelhas pequenas em “v” caindo para frente, perto das bochechas, olhos escuros e intensos. Pele grossa e coberta por pelagem, dura e densa, cauda espessa e disposta horizontalmente. Cuidados específicos A educação e adestramento do Border Terrier devem ser iniciados desde filhote. É importante conviver e estar em torno de pessoas e cães para não se tornar introvertido. Apesar de ter porte pequeno e adequar-se bem vivendo dentro de casa, tem suas origens no campo e gosta de longas caminhadas, precisando fazer exercícios diariamente. Saúde O Border Terrier é um cão saudável e muito resistente, embora em alguns casos possa sofrer de problemas cardíacos congênitos, atrofia progressiva da retina e displasia coxofemural.   História do Border Terrier Quando cinólogos começaram a perceber a raça Border Terrier em meados do século XIX, havia muito tempo que este cão era considerado um elemento familiar nas áreas de Cumberland e Westmoreland, no norte da Inglaterra. Gravuras dos cães Border Terrier, são conhecidas desde o século XVII, onde aparecem acompanhando cavalheiros em atividades de caça à raposa, ou no trato de animais criados nos campos como aves e ovelhas. Mas o Border Terrier não foi considerado um cão de caça até meados do século XIX, quando especialistas começaram a definir a historia da raça, inicialmente marcada apenas como um cão de trabalho nos campos das famílias do norte da Inglaterra. Muito popular, o Border Terrier tornou-se o protagonista de histórias e lendas cujos autores desenharam um retrato da apologética. Anteriormente chamado Reedwater-terrier (rios terrier com palhetas) ou Coquetdale terrier (terrier belo vale pouco), o Border Terrier tem o seu nome atual (definido em meados de 1880) devido à sua região de origem na fronteira da Inglaterra. Quanto aos seus antepassados, depois de muita discussão entre cinólogos, hoje afirma-se o parentesco com o Bedlington, o Dandie Dinmont Terrier Lakeland e com o Redesdale, um terrier branco extinto nos dias atuais. Apreciado por algumas famílias de Northumberland, os cães Border Terriers logo no início do século participaram de várias exposições nos condados fronteiriços, e mais especificamente em Northumberland. Naquela época, os cinólogos, muito animados pela capacidade destes cães para o trabalho e preocupados com a concorrência que poderia fazer com as outras raças terrier, criaram o Northumberland Border-Terrier Club. Alguns anos antes do Kennel Club britânico, inscreveram-se os primeiros cães Border Terriers na categoria de obscuro e estranho (em 1913). Em 1920, o Clube Northumberland Border Terrier tinha deixado de existir, ao mesmo tempo em que foi criado um outro clube, o Clube Beira Terrier. Este clube ainda existe e pode ser considerado como o clube verdadeiro da raça. Nesse mesmo ano, o Kennel Club reconheceu oficialmente a raça Border Terrier.   Características do Border Terrier O Border Terrier é pequeno, do tamanho similar a um Pug. Apesar de seu tamanho, este cão é um corredor incansável. O comprimento de suas pernas é longo e pode facilmente seguir o galope de um cavalo por horas, o que é bastante incomum em um cachorro tão pequeno. Inimigo hereditário da raposa e da lontra (cujo rosto curiosamente tem certa semelhança com o seu) e dono de uma mandíbula poderosa que lhe permite atacar em todas as circunstâncias, o Border Terrier não hesitará em perseguir e capturar sua presa. Originalmente de um país de clima inóspito, o Border Terrier não se ressente e é acostumado ao trabalho nas situações climáticas mais extremas, pois sua pele muito grossa e pelagem dura e densa o protegem e o tornam insensível à chuva e a presa de animais. O Border Terrier tem muitas qualidades de resistência e impetuosidade ligadas a uma grande dose de paciência, certa teimosia e persistência em seus hábitos de caça. O Border Terrier domina facilmente todos os tipos de campos, obedece e segue caçadores através das rochas e pântanos, sem nunca perder o controle. Por ser um excelente cão de caça, foi imortalizado em incontáveis histórias entusiasmantes.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato    

Border Collie

Segundo o livro “A Inteligência dos Cães”, de Stanley Coren, o Border Collie está no topo da lista das raças caninas mais inteligentes. Dizem que é um cão capaz de controlar o gado somente com os olhos, como se estivesse hipnotizando animais com o olhar. Absolutamente focado nas atividades que lhe são propostas, o Border Collie é um cão que pode ser facilmente adestrado e ensinado a obedecer comandos dos mais variados. Vista com freqüência em competições caninas, como as de Agility, a raça é extremamente bem sucedida nas mais diversas tarefas a que se propõe à realizar – sendo que, até mesmo nas competições de Agility há uma categoria especial para os cães da raça que, de tão inteligentes, competem separados das demais raças caninas. Origem Especula-se que a raça tenha sido introduzida no século V a.C., na Grã-Bretanha, pelas tribos celtas que viajaram pela Europa. As primeiras indicações conhecidas desta raça remontam ao século X, quando se tornou o principal rival do lobo. O Border Collie tem sido usado principalmente para ajudar os pastores a levarem as ovelhas a se reunirem e também para assistir os animais de avicultores. Notada a alta capacidade dos cães da raça em cercar os rebanhos de ovelha e levarem-nos de volta aos seus pastores, foi realizada pela primeira vez, em 1873, uma competição para definir qual seria a melhor raça de cães pastores de ovelhas. Destacando-se na prova, um Border Collie chamado Hemp foi o grande responsável por dar origem à propagação da raça; já que, em função dos resultados da competição, esse cachorro gerou uma grande série de descendentes. Entre os fatores que garantiram um destaque maior ao cozinho Hemp, estava a forma de lidar com as ovelhas do rebanho. Ao contrário da grande maioria das raças competidoras, o Border Collie não juntava ou trazia de volta os rebanhos por meio de latidos ou da agressividade – mas, sim, parando e posicionando-se em frente às ovelhas, fazendo o uso de sua própria figura e olhar para intimidar os animais e fazer com que lhe obedecessem. Considerado o cão que deu origem à raça, o cachorro Hemp foi um dos que ajudou para que um padrão fosse estabelecido para a raça. No entanto, ao contrário dos padrões que são definidos para a grande maioria das raças, a aparência física do animal pouco era levada em consideração; já que, em 1906 (data em que essa primeira padronização foi estabelecida), o que era realmente levado em conta eram o comportamento e a habilidade do animal para o trabalho no pastoreio. Nesta época, estes cães ainda não eram batizados como nos dias de hoje, sendo chamados de Sheepdogs (na tradução: cães pastores de ovelhas), passando a receber o nome de Border Collie apenas no ano de 1915 – fazendo uma referência à sua área de origem, que era creditada às áreas entre as fronteiras escocesa e inglesa, formando o nome (que, na tradução, significa algo próximo à Collie de Fronteira). Comportamento O Border Collie é um cão trabalhador, leal, vital e muito inteligente. A sua capacidade de aprendizagem é muito alta e ele é um cão muito submisso ao seu proprietário – sendo um animal reservado com estranhos e não muito dado a atividades de cão de guarda ou defesa de propriedades, por exemplo. Além de ser bom em obedecer, o Border Collie é um cão que se sente satisfeito ao realizar uma ordem ou comando de seu dono, e os seus primeiros sinais de lealdade já podem ser notados logo após o desmame. Em função disso, é indicado que o treinamento destes cachorros seja iniciado ainda antes das demais raças, permitindo que a docilidade do cão ainda seja predominante durante a fase de adestramento. Bem adaptado para a vida familiar, o Border Collie convive bem com seres humanos e também com outros animais domésticos, podendo viver tranquilamente em lares que já contam com a presença de pets como gatos e pássaros, entre outros. Considerado dono da raça mais inteligente do mundo, esse cachorro também costuma ser extremamente fiel, e o seu costume de ‘encarar’ outros animais pode fazer com que alguns deles se irritem consideravelmente. Extremamente focado, este animal também costuma usar desta mesma técnica de ‘encarar’ para atingir os seus objetivos, sejam eles quais forem – desde perseguir uma bolinha até realizar uma tarefa ou um comando proposto por seu dono ou treinador. Embora tenha, na maioria das vezes, uma relação bastante calma e tranqüila com animais de outras espécies, o Border também conta com instintos de caça bastante aguçados e presentes, e costuma ser o líder quando convive entre outros cães. Dono de um nível de energia bastante alto, o Border Collie precisa viver em espaços em que possa se mexer e praticar algum tipo de atividade física – já que, sem isso, tanto a sua saúde como o seu humor podem sofrer conseqüências indesejadas. Aspecto O Border Collie é um cão bem proporcional e harmonioso. Seu corpo é longo, atlético, e tem membros fortes e musculosos. Sua cabeça é grande e suas orelhas são médias e eretas. A cauda é moderadamente longa, de inserção baixa, com uma espiral para cima na direção da ponta. A pelagem é geralmente de comprimento médio, as cores mais comuns são preto, branco e preto ou branco e castanho. Há, também, variedades de cães da raça Border Collie com pelo curto. Cuidados específicos É necessário que o Border Collie possa fazer pelo menos uma hora de exercícios e exige a participação e atenção de seu dono, que precisa ficar com ele e também participar ativamente de seus jogos (como o frisbee ou uma bola). Se ignorarmos este cão, ele fatalmente se aborrecerá e pode começar a mastigar, até furar os objetos que têm ao seu alcance. Os filhotes também são muito ativos, precisam de atenção constante e muita paciência. Portanto, morar em uma casa ou apartamento grande e que tenha acesso à espaços abertos já é meio caminho andado para manter um cão desta raça com saúde – pois, seu

Boiadeiro de Entlebuch

O Boiadeiro de Entlebuch – diferente de algumas outras raças de cães pastores – possui uma personalidade vivaz e extrovertida. Caloroso e afetuoso com os membros de sua família, os cães dessa raça também são muito inteligentes e adaptáveis. Com um treinamento correto e uma boa socialização, esses cães podem se relacionar muito bem com crianças e também com outros animais de estimação.   Origem O Boiadeiro de Entlebuch tem esse nome em homenagem à cidade de Entlebuch, na Suíça. Os cães dessa raça são os menores entre os quatro padrões de cães boiadeiros tricolores da Suíça. Esses cães são descendentes dos Mastiffs de trabalho dos antigos romanos (como alguns aficionados pela raça acreditam) e o Boiadeiro de Entlebuch foi usado durante séculos como cão de pastoreio e também como cão de guarda nas fazendas dos Alpes Suíços. Os fazendeiros suíços usaram o Boiadeiro de Entlebuch durante toda sua história para mover vacas de pasto nos Alpes Suíços. Sua inteligência aguçada, rapidez e agilidade também fizeram dessa raça bastante útil para o gerenciamento de outros grandes animais, como cavalos e porcos. Entlebuch é um vale no distrito de Lucerna e Berna, na Suíça.   Comportamento Apesar de essa ser uma raça muito protetora com tudo que está ao seu redor, estes cães são cães de guarda bastante contidos, porém incorruptíveis. No geral o Boiadeiro de Entlebuch é um cão cheio de energia, resistente e destemido, que realmente gosta de trabalhar e brincar em espaços abertos. Se você puder dar ao seu Boiadeiro de Entlebuch bastante companhia e um trabalho constante, esse cão tão seguro de si será infinitamente feliz. Apesar de ser primariamente um cão de pastoreio ele também é bastante hábil para realizar qualquer tipo de tarefa ligada a isso. Os cães dessa raça são excelentes em competições de esportes caninos e são absurdamente entusiasmados, receptivos e alegres, além de parceiros cooperativos em qualquer atividade atlética para cães que seu dono escolher. Os cães da raça Boiadeiro de Entlebuch são bastante vivazes, persistentes, autoconfiantes e determinados. Essa raça é muito leal, gentil e protetora com a sua família, mas pode ser bastante reservada e desconfiada com estranhos. Entretanto é conveniente mostrar que essa raça também é muito ativa, energética e física, precisando de mais exercícios que o que é comum para cães de seu porte, então não é aconselhável para um dono de primeira viagem ou que não esteja preparado para esse tipo de compromisso. Os cães dessa raça se sentem melhor quando seus donos os dão alguma tarefa para cumprir.   Aspecto O Boiadeiro de Entlebuch é um cão compacto e forte. Ele possui um contorno musculoso e de tamanho mediano, coberto por uma pelagem curta e dura, apesar da aparência acetinada, que normalmente é de uma cor preta e branca, com manchas simétricas de cor ferrugem entre o branco e preto de seu pelo, inclusive em suas sobrancelhas. Esses cães possuem uma cabeça plana e larga, com uma ligeira forma de cunha e o stop pouco marcado. O seu focinho é bastante forte, diminuindo aos poucos, sem ser pontudo. Suas orelhas pendentes, inseridas altas e não muito grandes, com um formato triangular, porém bem arredondadas na ponta. Quando o cão está alerta as suas orelhas se levantam ligeiramente na inserção e ficam viradas para frente. Os olhos dos cães dessa raça são pequenos e arredondados, a cor da íris variando entre o marrom escuro e o avelã. Sua cauda é bem grossa e geralmente é portada na horizontal ou pendurada para baixo, podendo ser curta de nascença ou natural, porém não é permitido no padrão que ela seja cortada. Essa raça possui sub pelo, que deve ser bastante denso e a sua cor deve variar entre o cinza escuro e o marrom. Além disso, são faltas muito graves no padrão da raça que o cão se mostre medroso ou agressivo, que ele tenha olhos claros ou porcelanizados ou a cauda enrolada. Se o cão não apresentar sub pelo, a sua cor não for basicamente preta ou a pelagem não for tricolor esse cão também será considerado fora do padrão oficial.   Cuidados específicos Por ser uma raça de trabalho bastante antiga, cães da raça Boiadeiro de Entlebuch não são bons cachorros para quem vive em apartamentos. Eles precisam de bastante espaço ao redor para correr e superfícies diferentes para explorar. Até mesmo um grande quintal cercado pode fazer esses cães se sentirem confinados. Não importa onde eles estejam vivendo, os cães dessa raça precisam de longas caminhadas diárias para se manterem em forma fisicamente e mentalmente. Os cuidados com sua pelagem são simples, apenas algumas escovações e banhos ocasionais.   Saúde O Boiadeiro de Entlebuch pode viver até 12 anos com relativamente poucos problemas genéticos; apesar disso, alguns deles podem sofrer de displasia coxofemoral, catarata e atrofia progressiva de retina.     História do Boiadeiro de Entlebuch Na Suíça existem quatro raças de cães boiadeiros e o Boiadeiro de Entlebuch é a menor dessas quatro raças. Seu nome é uma homenagem ao vale em que surgiu, na região de Lucerne e Berne. Durante muito tempo essa raça não foi diferenciada dos Boiadeiros de Appenzell e o primeiro registro que é exclusivamente do Boiadeiro de Entlebuch data desde 1889. Apesar de ser conhecido há tanto tempo, o primeiro padrão oficial para o Boiadeiro de Entlebuch só foi escrito em 1927. Apesar de não ser uma raça extremamente conhecida, esses cães possuem seus admiradores e estão com uma marca crescente na sua popularidade como cão de companhia para a família.     Características do Boiadeiro de Entlebuch O Boiadeiro de Entlebuch é um cão de porte médio, porém compacto, caracteristicamente tricolor (preto, branco e ferrugem) como todos os boiadeiros suíços devem ser. Essa raça é bastante ativa e ágil, sempre com uma expressão alegre e atenta, que combinada com o seu jeito seguro de si e destemido tornam esses cães ótimos cães de guarda e de companhia, além, é claro, de cães de pastoreio e trabalhos relacionados a isso. É importante lembrar que o Boiadeiro de Entlebuch é um cão que precisa de muito

Boerboel

A palavra boerboel, provém do vocábulo boer, que em holandês e africano significa agricultor. A partir disso o nome da raça Boerboel pode ser traduzido, literalmente, como cão agricultor ou cão de pastoreio. Os agricultores africanos utilizavam esses cães para trabalhar, brigar e acima de tudo, para proteger os seus terrenos.   Origem O Boerboel é um cão de origem africana. A partir das colonizações européias em 1652, os cães primitivos utilizados nas fazendas africanas começaram a cruzar com os molosos trazidos pelos colonos (cães como o Mastín, Bulldog e Dogos), o que teve como resultado alguns séculos depois, o Boerboel que hoje conhecemos, uma raça ainda em processo de criação. O Boerboel não faz parte das grandes organizações como a FCI ou o AKC, mas apesar disso suas características estão totalmente padronizadas na África, através de associações como a Associação Sul Africana de Criadores de Boerboel (SABT) e a Associação de Elite de Boerboeis Sul Africanos (EBBASA), que são encarregadas de controlar a criação dessa raça e fazer o padrão ser cumprido corretamente. Famosos na África do Sul por serem cães de guarda muito protetores, sem serem agressivos, os cães da raça Boerboel são, além disso, gentis e efetuosos companheiros domésticos. Eles gostam de estar próximos dos membros da família, aproveitando e se divertindo em longos jogos de apanhar e simplesmente o clima de proximidade das reuniões familiares. No século XVII um empregado da Companhia Holandesa das Índias chamado Jan van Riebeeck foi mandado para a África do Sul para estabelecer um posto comercial ali. Ele trouxe com ele um grande Mastiff – o tipo de cão que eventualmente cruzou com os molosos nativos e outras raças que vieram com os colonizadores. Com o passar das gerações, as proles que sobreviveram nessas terras inóspitas eram fortes e resistentes, duráveis e que gostavam de ajudar, eventualmente formando o Boerboel, com sua beleza rude.   Comportamento O Boerboel é inteligente, equilibrado, seguro de si mesmo, fiel, obediente e afetuoso com seus donos. É um cão que é bom com as crianças, brincalhão com os membros de sua família, tendo um grande instinto protetor e guardião com o que considera sua própria família. Eles só mantêm distância com estranhos e podem mostrar uma atitude dominante com outros cães. Dizem que o Boerboel é muito perceptivo, podendo supostamente até sentir os humores de seus donos, sendo especialmente alertas nesse sentido quando estranhos estão por perto. Uma vez que o Boerboel estiver devidamente apresentado aos amigos da família, eles se tornam muito mais receptivos e isso é muito bom para eles – quanto mais pessoas para brincar com eles no jardim, melhor!   Aspecto Cães da raça Boerboel são corpulentos, proporcionais, fortes, potentes e com uma musculatura bem desenvolvida. Seu corpo é curto e largo, sua cabeça é plana e também é larga. As orelhas são de um tamanho mediano, sendo bem separadas entre si e caem em forma de “V”. As cores da pelagem que são aceitas são o tigrado, o amarelo, o vermelho escuro e o marrom; eles podem ou não ter uma máscara preta. Por ser uma raça grande e ativa, o Boerboel pode não ser totalmente feliz vivendo em um apartamento. Um quintal grande e bem cercado é muito mais recomendado para essa raça. Eles também precisam de caminhadas diárias para manterem sua saúde física e mental. Não se esqueça de sempre mantê-los em uma coleira e que eles são uma raça canina grande e forte. Essa raça possui uma estrutura musculosa e bem balanceada, coberta com uma pele solta e sua pelagem é curta e densa. Seu focinho é preto e quadrado, com narinas largas e olhos grandes, combinando com as suas orelhas caídas em forma de “V”. Os cães Boerboel possuem um pescoço forte, peito profundo e as suas caudas são curtas e inseridas no alto.   Cuidados específicos Devido em grande parte ao seu tamanho, o Boerboel precisa de muito espaço para poder fazer exercício, brincar e correr. Em relação à sua educação, é recomendável que o proprietário de um cão dessa raça tenha experiência com cães de raças grandes, já que o Boerboel tem um caráter forte e não é um cão “fácil”. Desde filhote deve ficar bem claro para o cachoro quem manda na casa, mas sem perder o respeito com ele. Também é recomendável que todo o terreno em que vive seja cercado com cercas de pelo menos 2 metros para que seu Boerboel não escape.   Saúde Os cães da raça Boerboel são cães grandes, por isso podem ter problemas nos quadris e nos cotovelos. Por outro lado, também podem padecer com complicações nos olhos, como a entropia e ectripía. As fêmeas dessa raça podem sofrer também de prolapso vaginal. Muito fáceis de cuidar, um cão Boerboel precisa apenas de escovações regulares para tirar os pelos mortos e banhos ocasionais.   História do Boerboel De origem africana, o Boerboel surgiu de uma mistura entre os cães nativos africanos com os grandes molosos, que vieram junto com os europeus que colonizavam a África do Sul naquela época. Cães como os Mastins, Dogos e Bulldogs foram trazidos para acompanhar os colonos, ajudando a proteger suas terras e famílias, cruzando com os cães da região e dando origem a esses cães Boerboel grandes, com um instinto protetor aguçado e uma lealdade sem limites com seu dono, paciência com as crianças e uma aparência rude característica, que combina com o clima duro de sua região de origem.   Características do Boerboel O Boerboel é um cão com instintos protetores, que atua como cão de guarda e, portanto, deve ter uma agressividade controlada. Esses cães são bastante inteligentes e sempre são fiéis aos seus donos, não importa o que aconteça. Além disso, eles devem ser afetuosos, apesar de firmes, e especialmente carinhosos com as crianças. Os cães da raça Boerboel devem ser grandes, fortes e musculosos, sendo uma raça absurdamente confiante de seu poder e aparência intimidadora por seu tamanho. Eles não podem possuir traços físicos de nenhuma outra raça em sua aparência, apesar de sua origem mista.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato    

Bichon Havanês

O Havanese foi mascote da aristocracia colonial de Cuba por muitos anos. No início do século XX, quando os gostos americanos foram impostos, houve uma mudança nas formas e preferências de raças caninas. A partir desse momento, o Bichon Havanês já não era o animal de estimação mimado dos ricos e tornou-se amigo ousado e carinhoso das pessoas comuns das cidades. Origem Especula-se que os seus ancestrais tenham nascido na região ocidental do Mediterrâneo e que no início do século XVIII, oficiais do exército espanhol exportaram vários exemplares para Cuba como um presente para as famílias mais ricas de Havana. A raça Bichon Havanês como a conhecemos teve origem no século XIX, como resultado do cruzamento de várias raças, incluindo cães chamados Blanquitos Havana e Poodles. Atualmente, o Havanese, cão oficial da ilha, está em perigo de desaparecer em seu próprio país. Comportamento O Bichon Havanês é um cão de interior, que vive muito bem dentro de casa e gosta de estar com a família. É muito inteligente, carinhoso, alegre e brincalhão. Esta é uma raça que tende a conviver muito bem com outros cães e animais de estimação. Equilibrado, não é nem agressivo nem possessivo. Aspecto O Havanese é um cão compacto, coberto por uma pelagem longa, ondulada, suave e sedosa. Ele tem membros curtos e pernas retas. A cauda é levantada acima da traseira e coberta com longos pelos sedosos. As orelhas tem forma triangular, com um vinco pequeno que faz com que o cão a erga quando está alerta. O Bichon Havanês pode ser de várias cores, como: branco, creme, preto, azul, chocolate ou fígado. Cuidados específicos Os cães Havaneses gostam de apreciar a atmosfera familiar e adoram ser acariciados e bajulados. Os cães desta raça não devem ser deixados sozinhos por longos períodos de tempo. Eles precisam ser escovados duas ou três vezes por semana, e é aconselhável não cortar o pelo. Saúde O Bichon Havanês é propenso a infecções de ouvido e doenças oculares, por isso é muito importante sempre monitorar a área dos olhos e ouvidos.   História do Bichon Havanês Antes de ler a história particular do Bichon Havanês, é importante ressaltar que esta raça pertence à família de cães que são chamados Bichon, conhecidos em toda a Europa durante séculos. A palavra francesa bichon significa “cão felpudo”, e acredita-se que seja uma contração da palavra Barbichon , que em francês significa “barba”. Com o tempo e uso, o termo bichon se tornou sinônimo de cães muito peludos e com personalidade muito agradável e orientada para as pessoas. Em mídias cinófilas, o termo Bichon se aplica a um grupo cujas origens parecem remotas. Referências indicam que os Bichon Havaneses eram conhecidos na Grécia Antiga. Algum século mais tarde apareceu em todos os países da bacia do Mediterrâneo e logo se tornou muito popular na Europa durante o Renascimento. Nos séculos XV e XVI, a raça Havanese foi introduzida no resto do mundo, devido à expansão do império espanhol, que dominou a Europa Central naqueles tempos. Os espanhóis usaram o seu poder marítimo para conquistar e colonizar boa parte do Novo Mundo, bem como partes da Ásia e África. Devido a esta dispersão do Bichon por muitas partes do mundo durante o século XVI, atualmente temos uma série de raças bem desenvolvidas e definidas. Em alguns desses países, as raças Bichon foram cruzadas com outras raças semelhantes e os resultados foram diferentes raças com novos aspectos sobre si mesmos.   Características do Bichon Havanês Quando seu cão é mimado em excesso você encoraja o desenvolvimento de um caráter relativamente forte, o que a princípio pode parecer encantador, mas certamente vai ser pior para a personalidade do cão. O Havanese nasceu para viver em casa e não em ambientes externos como um pátio ou em um canil, mas também requer muito exercício por causa de sua vitalidade e inquietação. O proprietário precisa respeitar a personalidade do cão e não pode ser extremamente permissivo com ele, mas também não se deve maltratá-lo ou puni-lo. É importante que os proprietários continuem sempre caminhando com seus cães. Esses animais gostam muito de ser carregados nos braços e acariciados, e muitas pessoas não conseguem resistir ao seu charme e terminam sempre em ceder aos seus apelos de não sair para se exercitar. Seja forte, não se deixe ser dominado por sua bajulação: para o seu próprio bem e para o bem dos cães. O cachorro da raça Bichon Havanês pode e deve ser acariciado, mas nunca se deve permitir que esteja constantemente colado a você, e sempre que possível deve-se possibilitar que eles interajam com outros cães e outras pessoas. A menos que você tenha cães agressivos ou de raças de grande porte que possam se tornar uma ameaça ao Havanese, não irá precisar protegê-lo dos outros cães, porque ele pode cuidar muito bem de si mesmo. Se o dono passa a se tornar seu protetor, vários problemas podem ocorrer e o cão pode tornar-se tímido e não interagir com outros cães. Possivelmente, se você tem um exemplar da raça de excelente qualidade, o dia que você decidir cruzá-lo, vai notar que o parceiro vai reagir com rejeição, indiferença ou agressão. Isto é especialmente observado em machos. Quando muito sociabilizados com as pessoas, não sabem como se relacionar com outros cães, eles não sabem como expressar adequadamente suas inclinações sexuais. Verdadeiramente, não é bom para um cão viver sozinho e sem o convívio com outros cães. Mesmo depois de séculos de domesticação e uma estreita relação com as pessoas, a personalidade deste cão desenvolve-se bem interagindo com seus pares. Além disso, outros cães podem aliviar sua solidão e permitir que ele se comunique plenamente em sua “própria língua”. Você provavelmente se recorda bem de momentos em que se sentia como um peixe fora d’água, talvez em um país estrangeiro, onde precisou se comunicar em outra língua e se adaptar aos diferentes costumes. Tudo muito interessante, mas você se lembra do quanto se sente bem e confortável em casa e em

Bichon Frisé

Poderíamos dizer que o Bichon Frise parece estar vestindo um estilo de moda mais “afro”. O nome “frise” é francês e significa “crespo”. Nome que vem a calhar, já que este cão tem uma pelagem fina e sedosa, com cachos suaves e seu topete frequentemente alisado para alcançar a aparência arredondada de sua cabeça. Origem O Bichon Frise, assim como outros Bichons, deve suas origens à Barbet. Os Bichons foram muito usados como moeda de troca, e acredita-se que os marinheiros viajantes das regiões do leste do Mediterrâneo para as Ilhas Baleares e Canárias introduziram o Bichon Tenerife (posteriormente chamado de Bichon Frise), que surgiu no século XVI, e durante séculos foi o animal de estimação da nobreza. No final do século XIX, o reinado do Bichon Tenerife decaiu muito em popularidade, tornando-se totalmente desvalorizado e sendo comum ver este cão vagando abandonado pelas ruas. Após a Primeira Guerra Mundial, alguns criadores franceses e belgas decidiram restaurar a raça e seu padrão. Logo em 1933 foi recuperada com sucesso e tornou-se conhecida por Bichon Frise. Comportamento O Bichon Frise tem temperamento brincalhão, feliz, extrovertido, carinhoso e bastante obediente. Este cão se integra muito bem à convivência com a família, adora ser o centro das atenções e gosta muito de brincar com as crianças, desde que elas o tratem com cuidado. Aspecto O Bichon Frise é um cão pequeno, com peito profundo e bem desenvolvido, lombo levemente arqueado, musculoso, compacto, com pelos brancos e encaracolados formando uma pelagem fina e sedosa. As coxas são largas e bem arredondadas, os membros anteriores são retos e perpendiculares quando vistos de frente, não devendo apresentar ossatura muito fina. Possui olhos relativamente grandes, arredondados e de cor escura. As orelhas delicadas e estreitas são peludas, pendentes e rentes para os lados da cabeça. A cauda geralmente tem inserção baixa, portada de maneira recurvada, elevada e sem enrolar sobre o dorso do cão. Cuidados específicos O Bichon Frise tem porte pequeno e por isso não requer grandes doses de exercício, embora o dono não deva se esquecer de levá-lo para passear frequentemente e também reservar um tempo para brincar com ele todos os dias. É aconselhável escovar o pelo do Bichon Frisé diariamente para evitar a formação de grumos ou problemas de pele, e também manter a higiene dos olhos e dentes para evitar problemas de saúde. Esta raça responde muito bem ao treinamento de obediência, seu desejo de agradar o dono irá tornar a tarefa muito mais fácil. Saúde O Bichon Frise é uma raça muito forte e saudável, mas tem havido casos de luxação da pata e epilepsia. As fêmeas, em alguns casos, podem ter pedras na bexiga.   História do Bichon Frisé Teorias sobre a origem do Bichon Frise variam muito, mas é geralmente aceito que o ancestral seja a raça francesa conhecida como Barbet, ou Spaniel de água. Del Barbet originou o nome “Barbichon”, que mais tarde foi abreviado, permanecendo apenas “Bichon”. A palavra “Barbichon” provavelmente originou-se da palavra francesa barbiche, significando botão. Foram reconhecidos quatro tipos diferentes de cães, sendo que todos eles foram chamados de “Bichon”, sendo raças originárias da região do Mediterrâneo: o Maltês Bichon, o Bolognese Bichon, o Havanese Bichon e Bichon Tenerife, que mais tarde tornou-se o Bichon Frise. Todos estes cães foram muito valorizados por sua disposição e caráter, e foram várias vezes utilizados como bens de troca em permutas. Assim, estes cães pequenos viajaram muito e foram transportados de um continente a outro por marinheiros.   Características do Bichon Frisé Embora o Bichon Frise seja um cão relativamente pequeno, tem uma grande e divertida personalidade, além de uma aparência extraordinariamente carinhosa, inteligente e bonita. De qualquer forma, para manter a pelagem e o olhar tão bonitos, é necessário dedicar algum tempo com cuidados específicos. Uma pelagem mantida em perfeito estado requer atenção diária, de modo que este é um aspecto muito importante a considerar quando você decidir comprar um Bichon Frise. Esta é uma raça de longa duração, que pode viver por até 15 ou 16 anos – outro aspecto a ser considerado antes de decidir que esta é a raça ideal para você. O Bichon Frise subiu rapidamente em popularidade e atualmente costuma-se registrar anualmente entre 2.000 e 3.000 filhotes no Kennel Club. Isso coloca a raça entre as 20 mais populares entre todas registradas no Reino Unido. Quando se considera que, em 1976, só haviam 31 filhotes de Bichon Frise registrados no Kennel Club, fica evidente o grande aumento da popularidade da raça como nada menos que meteórica. Físico Devido ao pelo branco abundante e encaracolado do Bichon Frise, a estrutura física que encontramos debaixo da pelagem pode ser uma surpresa para os criadores iniciantes. Esta é uma raça excepcionalmente forte e sem exageros estruturais. Embora o Bichon Frise seja ligeiramente mais longo do que alto isto não é imediatamente notado. Devido à estrutura robusta do gênero, ele pode se mover com facilidade, e alguns exemplares podem se comportar muito bem em casa. Esta é uma raça capaz de participar na Mini-Agility. Personalidade O Kennel Club descreve brevemente o padrão do Bichon Frise como a raça de “um pequeno cão alegre, feliz e cheio de vida”. Seu temperamento é muito amigável. É muito extrovertido e raramente tímido ou nervoso, demonstrando constante prazer de viver. Não gosta de ser o centro das atenções. Ao longo da história, este cão era um animal de estimação, e é exatamente o que deve ser, pois vive bem e aprecia todos os confortos de casa. Esta raça vive muito feliz em um ambiente familiar, onde possa tomar parte na vida da família, e tudo o que acontece ao seu redor permanecerá gravado em seu cérebro inteligente. O cão da raça Bichon Frise gosta de treinar e aprende com facilidade. Entre as atividades que podem facilmente aprender estão a obediência, o trabalho de terapia, agilidade e até mesmo um ou dois truques. É um cão que gosta muito de brincar com crianças, mas os pais devem sempre educar as crianças para

Bichon Bolonhês

Este pequenino chumaço de algodão esteve na roda da alta sociedade europeia dos séculos XV e XVI. A personalidade serena e sua cor eram muito apreciadas pela corte. Sua admiração era tal que esta raça chegou a ser usada como presente de boas-vindas a visitantes importantes, bem como eram enviados para reinos vizinhos para simbolizar um desejo de “boa vizinhança”. Ao final do século XVIII a fama do Bichon Bolonhês decaiu muito, sendo aos poucos substituído por outros cães nas cortes.Origem A raça originou-se na região da Bolonha, Itália. Seus ancestrais já eram considerados cães de luxo nos séculos XI e XII, o Bichon Bolonhês era o favorito da classe alta durante o renascentismo. Desde muitos séculos antes da raça ser criada para ser como a temos hoje, já era utilizada como um cão de companhia. Comportamento O cão Bichon Bolonhês demonstra-se um excelente companheiro, tanto para crianças quanto para adultos e idosos. É comportado, carente e apegado ao dono, podendo às vezes ser um tanto quanto pegajoso. O Bichon Bolonhês é muito brincalhão e alegre, obediente e gosta de surpreender e se divertir com os donos. Aspecto Sua expressão é serena e séria. O Bichon Bolonhês é pequeno, de pelo longo, denso e em caracóis. Suas extremidades são curtas e musculosas, suas orelhas são largas e caídas dos lados. Em geral possui apenas a cor branca, mas frequentemente apresenta também algumas manchas rosadas Cuidados específicos Deve-se escovar o pelo diariamente e mantê-lo longo. Considere que o Bichon Bolonhês é um cão muito carente, necessitando de companhia e caminhadas também diariamente. Este cão não deve ser alimentado apenas com carne, sua dieta deve ser controlada de perto e ser bem equilibrada. É recomendado que a ração oferecida ao Bichon Bolonhês possua uma grande variedade de alimentos, incluindo verduras. Saúde O Bichon Bolonhês pode sofrer de frequentes infecções na pele. Deve ser inspecionado com frequência especialmente abaixo das orelhas, na região perianal, abaixo das axilas, entre os dedos e em outros espaços que podem conter dobras na pele.   História do Bichon Bolonhês Após um tempo, os cães da raça tornaram-se menos procurados que outros cães do tipo Bichon. Foram deixados de lado de tal forma que por dois momentos na história quase desapareceram por completo, uma vez no século XVIII e outra no XIX. Há diversas opiniões sobre a verdadeira origem do tipo Bichon. Uns dizem que vieram da Índia, então se espalhando até a Grécia, provavelmente devido às conquistas de Alexandre, o Grande. Já para outros, a origem se encontraria em terras egípcias. No que diz respeito especificamente ao Bichon Bolonhês, há registros de que era o cão da moda no século XV. Era um cão muito mimado, pertencente à elite, que apreciava sua pelagem branca, imaculada, e seu caráter assustadoramente tranquilo para um cão. Suas características facilmente o classificaram como um bom presente na época. Como toda moda, um dia o “reinado” do Bichon Bolonhês decaiu. Ao final do século XVIII, outros cães atingiram o interesse da elite e a raça, apesar de todas suas qualidades, não aguentou a competição e foi substituído. Perdeu lugar para cães como o Bichon Habanero, provindo de Cuba através da cruza de vários cães, o Caniche e o Bichon Havanense.   Características do Bichon Bolonhês O Bichon Bolonhês é um pequeno cão que, apesar de sua aparência séria e serena, traz um sorriso ao rosto dos que o admiram. Seu comportamento lembra o de um filósofo contemplando as diversas perguntas do universo, característica essa que o assemelha muito a certas raças orientais, como o Shih Tzu, por exemplo. No entanto, não se deve acreditar que um semblante tão sério signifique indiferença, pois é um cão dos mais brincalhões. O Bichon Bolonhês é um cão muito vivo e esperto. Percebe tudo ao seu redor e só vai se sentir bem quando seu dono estiver por perto. É carinhoso e adorável com as crianças até o ponto em que lhe seja exigido que corra para lá e para cá feito um doido ou que lhe tragam jogos muito violentos ou agitados para um cão pequeno. O Bichon Bolonhês dispõe de muita energia para brincar, mas prefere gastá-la com parcimônia. Apesar dos pesares, muitas vezes lhe é confiada a segurança da casa. No entanto, seu físico é prova suficiente de que não é o cão ideal para a tarefa, sendo pouco intimidador como são os cães pastores, por exemplo. De fato, como todo cão reagindo a estranhos, o Bichon Bolonhês latirá muito, mas seria pedir demais que fizesse algo, além disso. O Bichon Bolonhês é, sobretudo, um cão tranquilo, sereno, ótimo companheiro, que encontra seu ambiente ideal em regiões urbanas. Sua fama de sempre vigilante o faz um excelente cão de guarda para quem possui aves de curral, como galinhas. Sempre alerta, o Bichon Bolonhês late muito quando um predador ou outra ameaça assola seu lar.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato

Bernese Mountain Dog

O Bernese Mountain Dog, também conhecido como Bernois Bouvier ou Boiadeiro Bernês, é um cão que precisa de estímulos para se manter ativo. Algumas atividades que podem estimulá-lo são as trilhas na montanha, o carting (gancho e carrinhos de tração), competições de obediência, pesquisa prática e tarefas de resgate, além de participar como um cão de terapia (hospitais e lares de idosos que visitam). Origem O Bernese Mountain Dog é uma raça muito antiga da Suíça, que ao longo dos séculos e com os vários cruzamentos feitos, tornou-se o cão que conhecemos hoje. Em seu país natal, os Bernois Bouvier foram muito usados pelos agricultores como cães de guarda e também por criadores de gado, ajudando a manter os rebanhos seguros. No final do século XIX, por causa da boa reputação do queijo suíço, os agricultores tiraram o melhor proveito do desempenho dos cães da raça Bernese Mountain Dog, muito utilizados para puxar as carroças de leite. Comportamento O Bernese Mountain Dog é um cão equilibrado, leal, amigável, determinado e tem um instinto protetor muito forte. A raça Bernese Mountain Dog tem caráter muito bom, é um cão independente e reservado com estranhos, mas muito afetuoso com seus donos. Aspecto O Bernese Mountain Dog é um cão grande, forte e bem proporcional. Seus membros são estreitos e fortes. Tem orelhas médias, triangulares e que pendem sobre os lados da cabeça. Sua cauda é espessa e cai no torso. O pelo é fino, liso, longo e preto com vermelho e manchas marrons nas bochechas, olhos, pernas e peito. O Bernese Mountain Dog tem marcas brancas na cabeça (claramente definida e simétrica), pescoço, peito, pés e ponta da cauda. Cuidados específicos Precisa de muito espaço e exercícios regulares. Se você não pode oferecer passeios todos os dias, terá de viver em uma casa com um jardim. O Bernese Mountain Dog é um cão robusto, pode viver feliz ao ar livre desde que você tenha um estande coberto para refúgio em caso de mau tempo. A pelagem do Bernois Bouvier é muito fácil de manter, bastando apenas 10 minutos de escovação diária. Saúde O Boiadeiro Bernês pode sofrer displasia coxofemural.   História do Bernese Mountain Dog Para descobrir as origens do Bernese Mountain Dog, é preciso voltar séculos atrás no tempo e encontrar as remotas montanhas e vales do interior da Suíça, de onde a raça é originária. Os ancestrais deste cão viveram e trabalharam com os agricultores para protegerem tanto as pessoas quantos os animais, contra predadores naturais. A história nos mostra que, por volta de 1000 d.C., os agricultores suíços tinham procurado por uma existência pacífica nas encostas montanhosas, onde conviviam em harmonia com a natureza e seus animais. As famílias mais abastadas sempre tinham grandes cães de trabalho como protetores da terra e da casa. Naquela época, a avaliação de qualquer cão exclusivamente dedicado a cuidar de propriedade da família, residia em sua habilidade e utilidade como pastor e como um protetor das pessoas da família e suas propriedades. Por volta de 1850, os cães do gado foram tomados para outros trabalhos. Agricultores suíços, conhecidos pela sua capacidade de produzir queijos de categoria verdadeiramente superior, usavam seus cães para puxar carros carregados com latas de leite que eles usavam para seu negócio. Antes disso, a raça não tinha um nome formal. Os cães eram conhecidos simplesmente como cães de fazenda, cães do queijo ou mesmo cães carniceiros. Compreensivelmente, estes cães eram conhecidos por suas marcas específicas: aqueles com colarinhos brancos foram chamados de “acollarados”, aqueles com estrelas em seu rosto eram chamados de “estrelados”, enquanto os com pequenas manchas brancas no rosto eram conhecidos como “Baris” (ursos). Aqueles que tinham manchas castanhas acima dos olhos foram chamados de “Vierauglis”, uma palavra que significa “quatro olhos”. Devido à natureza prudente e eficiente dos cães de gado, houve uma grande demanda por cópias. Eles foram comprados e vendidos em grande escala e, por meados do século XIX, o centro deste comércio estava em Durrbachler Gasthaus. Talvez por isso a raça se tornou conhecida como Durrbachler, devido ao nome do seu shopping. Ao mesmo tempo, a popularidade do São Bernardo foi crescendo. O enorme São Bernardo, com a sua cor uniforme, cativou a atenção dos cinófilos, enquanto o suíço Cattle Dogs Tricolor permaneceu inalterado em áreas remotas onde eram muito necessários aos agricultores e artesãos. O interesse em cães São Bernardo continuou a crescer, enquanto menos atenção foi dedicada aos humildes cães de montanha. Em 1892, houve uma grande mudança de atitude, quando Franz Schertenleib, dono de um albergue em Burgdorf, despertou um interesse que renovou o tipo antiquado de cão de agricultor. Inspirado nas lendas que seu pai contava sobre esta raça, ele embarcou em uma missão de preservar estes cães por muitas gerações. Mas, certamente, o maior impacto sobre a evolução da raça aconteceu nos primeiros anos do século XX e foi devido aos esforços de Albert Heim, professor de geologia em El Salvador e considerado como o pai da raça Bernese Mountain Dog, que não mediu esforços para garantir o reconhecimento desta raça.   Características do Bernese Mountain Dog O Bernese Mountain Dog é um cão tricolor impressionante, de porte grande e com uma disposição muito amigável. Ele é inteligente, forte, e tem agilidade natural para exercer as funções de proteção e pastoreio para as quais foram originalmente criados e utilizados na Suíça. É um cão amigável e autoconfiante, calmo, alerta e embora possa parecer indiferente com estranhos, é resolvido, fiel e muito dedicado ao cuidado da família. Ele funciona como um grande cão da família, porque quando o dono está dentro de casa ele tem um baixo nível de atividade e uma forte necessidade de estar perto dele. Sua maior felicidade é simplesmente estar com seus entes queridos. Dadas essas características, o Bernese Mountain Dog não é um cão adequado para viver em um canil e certamente será muito infeliz sem a constante companhia humana. Se o Boiadeiro Bernês for abandonado ou constantemente deixado sozinho, pode tornar-se aborrecido e inquieto quando não atribuída

Bedlington Terrier

O Bedlington Terrier é um cão de aparência bastante curiosa, surpreende com suas mandíbulas fortes e cabeça em forma de pera, coberta com uma pelagem muito encaracolada e sedosa. O corte de pelo do Bedlington Terrier é único entre os cortes do Terrier, que é baseado em linhas curvas. O comprimento do pelo do corpo não deve exceder 3 cm, sendo um pouco mais longo nas pernas. Deve-se tosar o pescoço em forma de um “U”, também se deve aparar a cauda, as unhas e o topo das orelhas até a ponta deixando um pequeno tufo de pelo. Origem O Bedlington Terrier é uma das mais antigas raças de cão na Grã-Bretanha, sendo resultado do cruzamento entre o Poodle, o Dandie Dinmont Terrier e o Whippet. Estima-se que a raça já estava estabelecida no final do século XVIII, no distrito de Bedlington. Este cão era muito apreciado pelos mineiros no norte da Inglaterra, que usavam este cão para exterminar os ratos nas galerias. Os caçadores também o consideravam um perseguidor incansável de lebres, texugos e raposas. Comportamento Como todo Terrier, o Bedlington é muito tenaz e destemido. Sua herança de sangue deu leveza, flexibilidade e vivacidade para a raça. Este é um cão que gosta muito de praticar esportes e aprecia ir ao jardim para correr. Isso não significa que a raça não se adapte bem à vida no interior de casas, mas é necessário levá-lo todos os dias para longas caminhadas. É um cão muito gentil, brincalhão, carinhoso e obediente, mas às vezes pode se recusar a obedecer tudo o que for contrário à sua vontade. Como reflexo de sua própria linhagem, este cão sempre toma a iniciativa nas brigas com outros cães, mas no geral ele é um cão de companhia charmoso e ideal. Aspecto O corpo do Bedlington Terrier é flexível, potente e elegante. Suas pernas são de tamanho médio, leves e musculosas. Os membros posteriores parecem ser mais longos que os anteriores, por causa da curvatura dorsal e lombar. A cabeça é arredondada e estreita, em forma de pera, coberta por uma pelagem sedosa e abundante. A raça tem um topete quase branco, e o nariz “romano” forma uma linha continua com o crânio. Suas orelhas têm tamanho moderado e formato oval, inserção baixa, pendentes, rentes às bochechas, tem cor esbranquiçada e dispostas em franjas sedosas. Os olhos do Bedlington Terrier são pequenos e brilhantes, inseridos e fundos, com formato triangular. Sua cauda tem tamanho médio, afinando para a extremidade, com uma curva moderada e leve plumagem, portada para baixo, jamais para o dorso ou na horizontal. A raça tem um pelo bastante espesso e emaranhado que tende a enrolar. Cuidados específicos É essencial escovar e pentear, uma vez por semana e levá-lo a um estilista profissional, para manter a silhueta. O corte do pelo precisa ser feito com tesoura e é bastante complexo e meticuloso. É importante que a primeira tosa seja feita por um especialista por uma questão de capricho, e a grande vantagem da raça é que não há troca de pelos. A dieta deste cão deve descartar completamente pimenta, pão, molhos e certos peixes, todos os alimentos ricos em cobre, que é um elemento prejudicial e muito difícil de remover do organismo de um cão. Saúde A raça Bedlington Terrier é muito resistente e não propensa a doenças específicas. ?Vários espécimes são tão sensíveis ao cobre que poderiam sofrer uma doença grave, semelhante à hepatite Wilson em seres humanos.   História do Bedlington Terrier Originário do norte da Inglaterra, e mais precisamente na região de Northumberland, o Bedlington Terrier é uma das mais antigas raças da Grã-Bretanha. Acredita-se que a raça já estava estabilizada no final do século XVIII, no distrito de Bedlington e que os proprietários tenham começado a registrar sistematicamente os acasalamentos e nascimentos para validar e realizar os pedigrees. Quanto às origens exatas do Bedlington Terrier, existem várias hipóteses. É geralmente aceito que ele foi criado pelo cruzamento de um Poodle e um Dandie Dinmont Terrier, mas o mais provável é que o Whippet tenha lhe dado características de sangue. Chamado primeiro como “Rothbury Terrier”, o Bedlington Terrier foi muito apreciado pelos mineiros que queriam um cão Northurnberland capaz de exterminar o grande número de ratos que fervilhavam pelas galerias. Capaz de detectar e antecipar explosões de grisu, os caçadores o viam como um perseguidor incansável de lebres, texugos e raposas. Casos em que os criadores cruzavam o Bedlington Terrier, com cães que eram menores do que os que vemos hoje ocorreram, porque, ricos ou pobres, todos desejavam vê-los envolvidos em apostas de corridas, que eram muito populares no Reino Unido no século XIX. Nessas condições, não há indicação de que o cão Bedlington Terrier final acabaria se tornando um animal tão vivo e companheiro, como é hoje. O físico desta raça começou a evoluir, seu pescoço ficou mais longo e sua aparência se tornou muito mais sofisticada. Em 1869, foi criado um clube Inglês que reunia muitos fãs da raça e em seguida, lentamente, o Bedlington Terrier cruzou as fronteiras com o Canadá, Estados Unidos, Holanda e Alemanha, assim como a França.   Características do Bedlington Terrier Às vezes é dito que devemos ter um olho de cinófilo para poder ver uma raça de morfologia tão única quanto a da raça Bedlington Terrier. Quem decide comprá-lo porque lhe agrada a aparência de ovelha, certamente irá, de bom grado, ceder à tentação de estragar este cão imediatamente confundido pelas crianças com um bicho de pelúcia. Mas o lado sofisticado não foi totalmente abolido com o seu passado de Terrier. Ele ainda tem o mesmo pendor para o esporte, pela sua boa força muscular, combinada com a tenacidade e bravura, características comportamentais do Terrier. Além disso, a herança genética deu ao galgo Bedlington Terrier uma leveza e vivacidade nas reações típicas da raça. Ele é capaz de saltar um grande obstáculo sem precisar pegar impulso, assim como os gatos. O cenário ideal para este cão é uma casa com um jardim onde possa se

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