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Burmês

O Burmês é uma raça antiga, provindo da Birmânia. É um gato muito sociável e carinhoso, que merece a denominação de gato de companhia. Se diz que sua personalidade pode ser comparada à de um cachorro, já que o agrada muito viver em uma família e não gosta de ser deixado muito tempo sozinho.Se você apresenta interesse em adquirir um Burmês saiba que ele é indicado para pessoas que já estão habituados com o estilo de vida felino, pessoas com crianças ou com outros animais de estimação e ainda pessoas que possuem um estilo de vida mais ativo. Esses gatinhos sociáveis podem ser criados sozinhos desde que tenham sua dose diária de atenção humana.   Origem Existem várias histórias do século XV relacionadas a essa raça nos mosteiros birmanos, com o nome de “Rajá”. Entre os séculos XIV e XVII vários manuscritos ilustravam gatos que lembram o atual Burmese. Por volta de 1930 um médico militar provavelmente levou o primeiro Burmês da Birmânia para São Francisco, nos Estados Unidos. O nome do exemplar era Wong Mau, provavelmente uma fêmea Siamesa-Burmesa. Nos Estados Unidos começaram os esforços para realizar os cruzamentos com intuito de aumentar o número da raça. A raça foi oficialmente reconhecida na década de 50, tanto na América do Norte quanto na Europa. O primeiro gato da raça Burmês chegou à Inglaterra em 1949, apesar de se existir registros da entrada de gatos castanhos com olhos amarelos durante o século XIX no país. O padrão da raça fala de um Burmese americano, se tratando de um gato compacto, maciço e com cabeça redonda, enquanto o Burmese inglês é mais esbelto e com cabeça mais triangular.   Comportamento O Burmês é um gato curioso e inteligente. Tem uma personalidade encantadora, brincalhão e um pouco comunicativa. Sua voz é forte, no entanto se apresenta menos rouca do que a do Siamês. Ele aprecia a companhia humana, em dose diária, gosta de brincadeiras e atenção. Raça perfeita para conviver com crianças, sendo companheiros incansáveis e bastante tolerantes para elas, e outros animais. Com outros gatos costuma ser dominante. Por serem ativos e inteligentes é importante que sempre tenham alguma atividade, caso contrário, se tornam entediados. Sua personalidade é forte, sendo que a raça Burmese não costuma ter medo de nada, por causa disso é importante sempre o supervisionar, principalmente fora de casa para que ele não corra riscos. Com seu jeito sociável o Burmês não gosta de ficar muito tempo sozinho, adorando ficar em colos disponíveis, além de ser incrivelmente ligado e fiel ao seu dono, sendo uma espécie de gato-cão. Gosta de caçar, por isso acesso a um jardim o deixa bastante feliz, porém consegue se adaptar muito bem a vida em apartamento. Costuma se tornar mais calmo conforme envelhece. O gato Burmese gosta de observar tudo o que acontece pela casa e é bastante comum o encontrar imitando coisas que viu algum humano fazendo; inclusive escondendo pertences do dono em seus lugares favoritos, sentindo muito interesse por objetos brilhantes.   Aspecto O Burmês é um gato de tamanho médio, musculoso e compacto. O tipo americano tem corpo compacto enquanto o tipo inglês apresenta um estilo estrangeiro, elegante e esbelto, nunca devendo ser semelhante demais ao Siamês ou ao British. A cabeça do Burmese tipo americano é arredondada, com maçãs do rosto altas, o focinho é curto e redondo, apresenta uma quebra ao nível do nariz. O tipo inglês apresenta cabeça triangular com crânio largo e levemente arredondando, apresentando as outras características parecidas com o tipo americano. Os olhos são grandes, amplamente espaçados e expressivos, geralmente em cor amarelo dourado. As orelhas apresentam tamanho médio, são inseridas ligeiramente afastadas e inclinadas para frente, as pontas são arredondadas. O gato Burmese tem pelo é curto e de textura sedosa e brilhante, quase não apresenta subpelo. Inicialmente a única cor conhecida era o castanho escuro, mas posteriormente outras cores foram introduzidas, em ordem cronológica, veio primeiro o azul, o chocolate e lilás apareceram juntos, sendo seguido pela cor tartaruga. Existem outras cores, algumas apenas aceitas na Europa. A cor deve ser mais intensa nas extremidades (cauda, patas e mascara), média em áreas como flancos e atenuada em locais de declive como o abdômen. Não é desejável marcas tabby ou brancas. É comum que um filhote Burmês tenha alteração a cor de sua pelagem até se tornar adulto. É a cauda é de tamanho médio, afilando em direção a ponta arredondada.  As fêmeas atingem sua maturidade cedo, por volta dos nove meses.   Cuidados específicos Não precisam de muita atenção, basta escovação semanal para evitar o acúmulo de pelos mortos e manter sua aparência. Escovar o seu gato Burmês com os dedos diariamente também ajudam nessa tarefa, além de ser um carinho para o felino.   Saúde Até hoje não se registrou nenhum problema de saúde que seja característico da raça Burmese, sendo seus exemplares considerados saudáveis e resistentes.   História do Burmês O Burmês que conhecemos hoje foi cruzado nos Estados Unidos a partir de uma única gata: Mau Wong. Em 1930, um marinheiro a trouxe do Oriente e deu-lhe ao Dr. Joseph G. Thompson, de San Francisco. A gata foi descrita como “um pequeno gato, de ossos finos, mas com um corpo mais compacto do que o de um siamês, com cauda mais curta, a cabeça arredondada, focinho curto, com maior largura entre os olhos arredondados”. Muitos criadores a consideravam um Siamês escuro, mas Dr. Thomson achava que era bem diferente do Siamês, então estabeleceu um programa para isolar e reproduzir os seus traços distintivos. Em 1932, Wong Mau cruzou com um Siamês, e teve gatinhos de duas cores: alguns siameses e outros marrons com pontos mais escuros ao longo da pelagem, como Wong Mau. Cruzando com um gato de sua cria, da parte que tinha a pelagem mais escura, a cria resultada continha três cores: alguns como siameses, alguns gatinhos marrom como Wong Mau, e alguns gatinhos marrom escuro. A prole marrom escuro fundou a raça Burmês. Aceita-se hoje que Wong Mau era, na verdade, um híbrido Burmês-Siamês.  

Bearded Collie

O Bearded Collie foi usado primeiramente como um cão pastor e de gado. Devido a sua alta resistência e lealdade, era o cão ideal para conduzir o gado através de terrenos acidentados. Atualmente, continua a exercer esse trabalho, mas também se tornou um excelente cão de companhia que se destaca, acima de tudo, em torneios de agilidade e obediência.Origem Especula-se que o Bearded Collie possa ter suas origens na Europa Central e ser um descendente do Cão Polonês Nizinny. No século XVI, os poloneses mantiveram contatos frequentes com a Escócia e em um de seus intercâmbios sobre Nizinny, a raça foi introduzida na ilha. O cruzamento dos cães pastores com a nova raça nativa foi definido recentemente e é agora conhecido como o Bearded Collie. Comportamento O Bearded Collie é um cão muito charmoso e com certeza sabe como usar seu charme muito bem, especialmente quando ele quer ser perdoado por qualquer dano que fez. Ele é carinhoso, calmo, engraçado e inteligente em tudo. Este é um cachorro que sabe ser honesto e é muito sensível quando se trata de aprendizagem, então evite permitir maus hábitos, porque, como ele tem memória muito boa, seria muito difícil para corrigi-los depois. Esta raça não deve ser usada como cão de guarda, por não ser um cão agressivo com estranhos, mas certamente pode ser o cão de companhia ideal, que sempre busca a amizade e o carinho de seu dono. Aspecto O Bearded Collie é um cão alto, sólido e fortemente construído. É muito peludo, tem uma boa ossatura e músculos fortes. Suas orelhas são médias e caídas. A cauda é longa, portada para baixo e curvada para cima. A pelagem é plana, dura e forte. A raça tem uma expressão viva e curiosa. Cuidados específicos Recomenda-se pentear e escovar o Bearded Collie uma vez ou duas vezes por semana para remover os pelos mortos e evitar a formação de nós. Ama fazer exercícios e é aconselhável que ele possa viver em um jardim. Se ele puder sair para fazer um passeio no campo, provavelmente suas longas orelhas peludas podem acumular sujeira. Depois de um passeio deste tipo, as orelhas precisam ser cuidadosamente examinadas. Saúde O Bearded Collie é uma raça sem problemas hereditários. Tal como acontece com todos os cães, especialmente os de pelo longo, é importante mantê-lo limpo para controlar o aparecimento de pulgas.   História do Bearded Collie O Bearded Collie é o tipo de raça que muitas pessoas acreditam conhecer, simplesmente porque são muito peludos e se parecem com cães mestiços. No entanto, até recentemente, muitas pessoas não conheciam e nem mesmo sabiam o nome da raça, e quando se deparavam com um destes cães muitas vezes confundiam o Bearded Collie com Bobtail. Apesar de serem muito peludos e terem suas origens como cães de pastoreio, estas raças são realmente muito diferentes em termos tanto físicos quanto comportamentais. O Bearded Collie tem, de fato, uma longa história durante a qual ofereceu vários aspectos, mas todas foram muito semelhantes aos cães que conhecemos hoje. Técnicas de higiene podem diferenciá-los na aparência da pelagem e resultar em camadas mais longas e muitas vezes mais densas, mas a forma básica e o equilíbrio do primeiro Bearded Collie ainda permanece. O Bearded Collie teve suas origens na Grã-Bretanha, como um cão de trabalho com ovinos e bovinos (cão boiadeiro). É geralmente aceito que o temperamento deste cão era perfeitamente adequado para o trabalho de conduzir o gado, que muitas vezes exigia a travessia de grandes distâncias, para contornar obstáculos e dirigir com segurança o rebanho de gado através de terrenos bastante acidentados. Isso teria sua origem na maneira eficiente de trabalho em atividades de condução do gado, e muitas vezes o cão mostrava uma abordagem crua, mas bastante eficaz, agarrando e mordendo os calcanhares e, quando necessário, indo de encontro aos animais para cercá-los e mantê-los ordenados. Este comportamento é evidente e ainda hoje observado na raça como instintivo e nato. O Bearded Collie pode conviver e trabalhar muito bem junto com outros cães ou com os membros da família, mas mostram muitas vezes seus instintos para trabalho com rebanho, sempre mantendo um olho sobre os animais, o que é característico aos cães da raça, que são sempre muito responsáveis, estão constantemente rondando e verificando o caminho percorrido por seus companheiros. Várias teorias têm sido propostas sobre as raças originais que deram a origem do Bearded Collie, mas nenhuma delas foi demonstrada, devido à falta de documentação escrita. Estes cães podem ter sido derivados de muitas fontes, incluindo algumas das raças da Europa Oriental. De qualquer forma, é provável que tenha tido entre seus antepassados um número de raças nativas das ilhas britânicas e que não venham apenas de uma determinada raça em particular. Os primeiros tipos de Bearded Collie eram conhecidos por vários nomes como, por exemplo, Pastor de Uísque e Collie Mou’ed peludo. No sul da Inglaterra também havia cães que foram conhecidos pelo trabalho com a condução do gado, que eram uma espécie de Bearded Collie, conhecidos como Smithfield. Estes cães receberam o nome de Smithfield, por terem sido usados para conduzir o gado para o mercado de Smithfield, em Londres. Os cães Smithfield eram famosos por sua capacidade de encontrar o seu caminho para casa, atravessando sem hesitar nem perder o rastro, fazenda após fazenda em seu caminho. Curiosamente na Tasmânia atualmente ainda existem cães de trabalho que são chamados de Smithfield. Foram também mencionados outros cães conhecidos como “Cães Latidores” ou “Barking Dogs”, que eram uma espécie de cães parecida com o Bearded Collie e possivelmente foram usados pelos celtas na história britânica antiga. Apesar de todas as referências históricas sobre o tipo de cães Bearded Collie em toda Grã-Bretanha, é geralmente aceito que este cão seja uma raça de origem escocesa, e a Escócia é onde a história começa a ser executada de forma mais moderna e bem documentada. Embora ainda exista, o Bearded Collie foi uma raça esquecida nos últimos tempos. A necessidade de um cão que conduziria o

British Longhair

O British Longhair, também chamado de Britânico de Pelo Longo ou Longhaired, é uma das raças mais conhecidas e admiradas de hoje. O British se distingue em duas variações: de pelo curto e pelo longo. O de pelo longo é a menos popular e não é reconhecida oficialmente no Reino Unido. Talvez o British Longhair lhe recorde um gato famoso da literatura e do cinema com suas bochechas cheias e seu sorriso feliz, sua face é a personificação do Cheshire Cat (ou gato de Cheshire) da obra de Lewis Caroll, Alice no País das Maravilhas. São felinos com boa disposição, mais reservados, o que os tornam bons animais de estimação. Lidam bem com crianças desde que elas o respeitem.   Origem Ele é basicamente um Britânico de Pelo Curto de pelos longos, mantendo toda a dignidade da raça.  A ancestralidade do Britânico de Pelo Curto, e de certa forma do British Longhair, é muito provavelmente ligada com os gatos de Roma, sendo também uma das raças inglesas mais antigas. O British Longhair é conhecido com Britânico de Pelo Curto em nosso país, recebendo também o nome de Highlander, sendo este menos difundido. O gato British Longhair nasceu do cruzamento do British Shorthair com o Persa, entre os anos de 1914 e 1918, os felinos que nasciam de pelo curto permaneciam como British Shorthair enquanto os de pelo longo entravam no programa de criação de Persas. Estes cruzamentos foram realizados para tentar dar ao Pelo Curto a robustez e a densidade do pelo, características perdidas após a Segunda Guerra Mundial, devido à escassez de criadores qualificados na época, em razão da situação histórica. A raça Britânico de Pelo Longo recebeu reconhecimento pelo TICA em 2009.   Comportamento O British Longhair é um gato equilibrado e independente, pouco emocional e reservado. Se adapta facilmente à vida na cidade e no campo. Em casa, aceita bem as crianças e outros animais, mas também fica muito bem se estiver sozinho, desfrutando da sua própria companhia. Não gostam de serem carregados no colo, preferindo sempre manter seus pés no chão de forma digna. Estes companheiros leais e dedicados não são gatos de colo, mas querem estar onde você estiver; aconchegando-se ao seu lado no sofá. Embora não sejam gatos muito ativos, eles têm seus momentos loucos de correr pela casa. São gatos que não se arriscam em seus pulos, avaliando a situação antes de se aventurar, além da preferencia que possuem por estarem seguros no chão. O gato da raça Britânico de Pelo Longo pode ser deixado sozinho durante o dia, pois seu jeito independente o torna capaz de ficar bem sozinho.   Aspecto É um gato de porte médio para grande e corpulento, largo e com patas fortes. Eles são pesados, variando de 4 a 8 kg. Seu corpo é completamente proporcional. A cabeça é grande e plana, redonda de todos os ângulos, com nariz curto e bochechas proeminentes. Seu rosto apresenta a impressão de que o gato está sempre sorrindo. As orelhas são redondas com um tamanho que fica entre médio e pequeno. Seus olhos são grandes e redondos, com tonalidades que vão do ouro profundo até o cobre, dão ao gato Highlander um ar divertido. A pelagem é longa e densa, com abundância de sub-pelo e muito macia ao toque. A textura do pelo do British Longhair pode ser um pouco diferente nos gatos que não são da cor azul. O tamanho de pelo destaca as linhas imponentes existentes nos gatos britânicos. É admitido em todas as cores e variações, exceto o branco puro, sendo a cor azul – que tornou o British Shorthair famoso – a mais comum até os dias de hoje. A cauda é curta, grossa que afina ligeiramente em direção a ponta e bem peluda. As patas da raça Britânico de Pelo Curto são curtas e fortes.   Cuidados específicos O pelo do British Longhair dá mais trabalho para cuidar do que o pelo do Shorthair, é necessário escovar com frequência para evitar emaranhados, se possível diariamente. É indicado dar banho regularmente para manter a pelagem saudável e em boas condições. Se você planeja dar banho no seu gato em casa, é bom começar quando o gatinho for ainda filhote, para acostumá-lo a manter uma rotina de banho com você, assim ele aprenderá a desfrutar este momento especial a mais com o dono.   Saúde Não possuem doenças características da raça, são gatos saudáveis. Por conta da pelagem, pode acontecer de engolirem bolas de pelos, que irão parar no aparelho digestivo, podendo causar algum problema facilmente remediável. O gato Britânico de Pelo Longo adora comida e como tende a manter uma vida sedentária, podem ganhar peso rapidamente, por isso é importante ficar de olho nas porções dadas para se certificar de que eles não engordem, além de introduzir alguma atividade física que agrade o seu gato Britânico de Pelo Longo.   História do British Longhair O British Longhair nasceu do cruzamento do British de pelo curto com o Persa. Estes cruzamentos foram realizados para tentar dar ao Pelo Curto a robustez e a densidade do pelo, características perdidas após a Segunda Guerra Mundial, devido à escassez de criadores qualificados na época, em razão da situação histórica. O resultado desses cruzamentos foi o filhote com o pelo longo, não exatamente o resultado pretendido. De começo, estes gatinhos não eram usados nos programas de cria, pois não se sabia na época que estes gatinhos carregavam, na verdade, os genes do British Longhair. Mesmo 60 anos depois, alguns British Longhair nascem espontaneamente de cruzamentos de British Shorthair. Alguns criadores, não resistindo à raça, passaram a reproduzir seletivamente os Longhair. A raça foi reconhecida oficialmente em 2009.   Características do British Longhair O British Longhair é amigável e afetuoso, apreciando a atenção de uma forma pouco exigente. Os machos, mais bem humorados, exigem respeito, mas recebem muito bem a atenção que lhe é dada, enquanto as fêmeas, mais sérias, são verdadeiras senhoritas britânicas que esperam nada menos do que um comportamento adequado e etiqueta daqueles cujas atenções lhe são voltadas.  Estes gatos são

Beagle-Harrier

O Beagle Harrier é uma raça relativamente nova, que descende do cruzamento (no final do século XIX) de dois cães ingleses, o Beagle e o Harrier. Apesar de suas origens britânicas, como a raça cresceu e foi desenvolvida na França, a FCI a considera uma raça francesa. O Beagle Harrier atualmente é uma raça considerada difícil de ser encontrada na França e mais ainda em outros países. Origem O Beagle Harrier foi criado especialmente para a caça à lebre. Os primeiros cruzamentos destes cães não deram os resultados esperados, mas, finalmente, o francês Gérard Barão de L’eprevier, obteve o conjunto de características para criar um cão um pouco maior que o Beagle, mas mais leve. Comportamento O Beagle Harrier é um cão muito vigoroso, corajoso, enérgico e inteligente. É um caçador nato de animais, geralmente usados para trabalhar, estar e viver em grupo, e que normalmente não vivem em famílias. Apesar de não ter nascido para ser um cão de companhia é muito doce e afetuoso com seus donos, e pode se adaptar a viver em ambientes fechados. Esta é uma raça que tem demonstrado grande determinação e calma, e costuma se portar de forma tranquila e relaxada quando seu dono está em casa. Aspecto É um cão de porte pequeno, os membros harmoniosos, corpo forte e musculoso. Esta raça tem orelhas curtas, lisas e arredondadas em forma de “V”, que caem para os lados da cabeça. O pelo é tricolor (fulvo com manto preto e branco) e muito grosso, liso e não muito curto. Assim como existem Harriers cinza, o Beagle Harrier pode ser cinza ou cinza-branco tricolor. Cuidados específicos Sendo um cão destinado à caça, o Beagle Harrier ocupa muito espaço e precisa fazer corridas diárias, o tempo suficiente para que possa exercitar o seu corpo. Saúde O Beagle Harrier é um cão muito forte e tem boa saúde. Os filhotes podem ter uma doença de origem desconhecida que se manifesta na forma de sangramento líquido cefalorraquidiano, comportando hipertermia e dor de garganta intensa.   História do Beagle-Harrier Embora Beagle Harrier tenha sido descendente da cruza de dois cães ingleses, o Beagle e o Harrier, a FCI o considera como um animal francês, e como esta raça do cão Hound foi criada e definida na França, é provável que uma infusão de sangue francês tivesse fornecido alguns critérios especiais ao Beagle Harrier. Os primeiros exemplos de Beagle Harrier verdadeiramente foram nascidos no famoso Canil Arengosse Castelo, no Landes, que pertencia a um grande caçador e criador, conhecido como Barão Geraldo. Em 1889, organizou uma leva de Beagles com cães importados da Inglaterra, mas o porte pequeno destes animais tinha recentemente indicado a raça para a caça, efetivamente na região atravessada por canais de saneamento profundo, e então, Barão Geraldo passou a aumentar o seu emparelhamento com cães Harriers, com formato diferente, adquiridos pela origem britânica, entre 1904 e 1910. Em 1930, na Fazenda de Arengosse Castillon, nasceram mais de mil cães chamados “Beagle-Harrier”. A cada ano, o Barão Geraldo ficou com apenas 15 filhotes de Beagle Harrier, e os cães restantes foram encaminhados para as equipagens em Fleurus. Esta seleção bastante rigorosa tinha duas vantagens: alta homogeneidade permitindo manter o grupo com o Barão Geraldo e, além disso, multiplicar os exemplares produzidos a mais. A criação em 1921, do Beagle Clube Francês, permitiu controlar melhor a raça e desenvolver um padrão válido. Sua elaboração foi confiada a Grandin de l’Éprevier, e no texto final receberam sanção oficial, em 1925. Em 1933, Paul Daubigne incorporou algumas correções de detalhes que visam uma maior simplificação, juntamente com uma modificação que teve grande impacto na raça, definindo que o Beagle Harrier deve apresentar uma predominância do tipo Beagle. Infelizmente, o resultado foi muito diferente do que era esperado, e começou a multiplicar os Beagle Harrier que eram muito pesados, enquanto a raça foi criada justamente para obter um cão mais rápido do que o Beagle sem ser tão grande como o Harrier. Daubigné Paulo tentou corrigir o erro na segunda reunião geral do clube, propondo a retirada do nome “Beagle Harrier” e o substituindo por um nome sem qualquer ambiguidade, como “Harrier Pequeno”. A proposta foi recebida com entusiasmo no início, mas ele foi demitido no ano seguinte, por iniciativa do Mellerio que desejava ser dirigir a raça para a busca de um modelo mais leve. O novo padrão foi então publicado em 1950, claramente não optou por qualquer das presentes teses, e entre os defensores de ambos a polêmica surgiu até que o padrão FCI passou a ser adotado oficialmente, em 01 de janeiro de 1974. Então, até este ano as amostras eram bastante homogêneas e apresentaram diferenças significativas de tamanho e tipo. Tal confusão não podia durar e, por essa razão, desenvolveu-se um “plano de criação de Beagle Harrier” . Patrocinado pela SCC e, portanto, o Ministério da Agricultura, este plano foi elaborado para corrigir as anomalias observadas e, finalmente, fixar a raça. Todavia, o plano não foi aplicado em tempo suficiente para obter os resultados esperados. No entanto, teve o mérito de despertar o interesse geral na raça Beagle Harrier, cujo censo foi reconstituído sob o abrigo deste plano em um nível bastante satisfatório. Atualmente, o objetivo quase foi alcançado, tanto em exposições quanto nos campos podemos observar cães da raça Beagle Harrier que atendam a norma. Estes itens foram recentemente revistos por uma comissão nomeada pelo Clube, e que permitem uma variedade de tamanho, de 45 a 50 cm, como Barão Geraldo queria acabar com sua continuidade, esta medida tem a vantagem de enfatizar a diferença entre os maiores (Beagles) e os menores (Beagles Harriers), valorizada pelos caçadores para a caça. Também era importante determinar características com a forma do focinho que deve ter um perfil agudo sem ser pontiagudo, e as orelhas curtas e semilargas, com formato ligeiramente arredondado no meio, descendo planas ao longo do crânio e virando ligeiramente na sua parte inferior.   Características do Beagle-Harrier Temperamento, aptidões e educação O Beagle Harrier é um cão

Beagle

O Beagle é um cão de origem inglesa utilizado para caçar lebres. A rainha Isabel I teve uma matilha famosa, em que todos os cães mediam menos de 25 cm, alguns eram tão pequenos que podiam ser transportados em bolsos de jaquetas. Também se diz que, durante seus banquetes, a rainha soltava seus cachorros na mesa, entre os pratos.Dono de uma personalidade dócil e brincalhona, pode ser um tanto barulhento quando não treinado de maneira adequada; no entanto, isso não faz com que seja um cão difícil de lidar no dia-a-dia, e faz amizade muito fácil com crianças. Embora não figure entre as raças de cães mais obedientes, seu comportamento é cativante e muito dedicado; mas necessita de adestramento para que siga comandos e se comporte. Origem As origens do Beagle são confusas, mas, principalmente, acredita-se que foram os romanos que levaram os antepassados destes cães para a Inglaterra, a fim de usá-los nas caças de coelhos. Especula-se que, uma vez ali, cruzaram-se várias raças de cães de caça. No século XVI os Beagles começaram a se difundir de verdade por toda a Inglaterra e, ainda ao final do século XIX, existiam diversas variedades de cães e a raça ainda não estava fixada. Embora tenha se tornado mais conhecido a partir do século XVIII – quando começou a ser usada na Inglaterra como caçadora de lebres – há registros que citam a existência dos cães da raça desde o século III. Durante os tempos medievais, a denominação “beagle” era usada para definir cães de pequeno porte; não existindo na época, ainda, uma raça claramente conectada ao nome. De acordo com historiadores que estudam as origens do Beagle, sua sobrevivência ao longo de tanto tempo foi garantida, principalmente, em função das suas habilidades de farejador; além da existência de criadores dedicados em perpetuar e manter a raça – incluindo a Rainha Elizabeth I – que mantinha a raça conhecida como Pocket Beagle (na tradução, Beagle de Bolso). Durante o seu reinado, ela criava uma série de exemplares de Beagles em suas dependências, cegando a desenvolver, inclusive, uma variante da raça de tamanho extremamente pequeno – que media entre 20 e 23 centímetros de comprimento. Segundo registros, a raça é proveniente de cães ainda menores criados nos tempos de Eduardo II e Henrique VII; conhecidos como Glove Beagle (na tradução, Beagle de Luva), já que o seu tamanho era suficientemente pequeno para caber dentro de uma luva. Foi a partir do século XVII que as raças Southern Hound e North Country Beagle (ou Nothern Hound) se popularizaram por meio da caça à coelhos e lebres – passando a se desenvolver em formas um pouco maiores por meio do esforço de agricultores; que promoviam a sobrevivência da raça com o objetivo de ter animais de caça. Nos dias de hoje, a raça segue muito famosa, porém, em função de uma história não muito alegre. Por ser usado de maneira constante em testes científicos feitos com animais, o Beagle acabou no foco das atenções após a invasão do Instituto Royal, de São Roque, no interior paulista – que aconteceu em 2013. Na ocasião, uma série de ativistas entrou no local para liberar centenas de exemplares da raça, que eram mantidos no instituto para servirem de cobaias para testes que visam ajudar a descobrir medicamentos e soluções para doenças humanas. Comportamento O Beagle é corajoso, alegre, carinhoso e inteligente. É um cão de caça criado para perseguir presas no campo e era acostumado a viver em bandos, o que os torna predispostos para a companhia. O Beagle é tranquilo e se adapta a todos os tipos de vida, tanto no campo como na cidade. É um cão vital e costuma ser muito travesso. Deve ser adestrado para se tornar obediente e atender chamados e comandos dos donos, já que tende a ser teimoso e um tanto barulhento quando não treinado – podendo latir bastante. Não sendo muito indicado para donos que nunca tenham tido cães de estimação, o Beagle precisa de proprietários firmes e pacientes, já que o seu adestramento pode exigir certo tempo e muita dedicação. Fazendo mais sucesso, nos dias de hoje, como um cão de companhia e bicho de estimação; a raça também é dona de um ótimo senso olfativo, já tendo sido usada, inclusive, pela polícia norte-americana para exercer a função de cão farejador em aeroportos, buscando contrabandistas de alimentos e drogas. Aspecto Com uma expressão doce, o Beagle é um cão de aspecto musculoso e compacto na sua constituição. Tem orelhas compridas que caem para os lados e pelos suaves, curtos, densos e resistentes ao ar livre. O Beagle geralmente é tricolor e tem as extremidades da cor branca. Sua pelagem é bastante curta e quase impermeável, sendo lisa e bastante espessa. O peso dos cães da raça varia bastante, já que depende da altura e do porte do animal. De acordo com a Federação Internacional de Cinofilia, os cães da raça devem medir mais que 33 centímetros e menos que 40 centímetros e, em função disso, o peso de um Beagle pode variar de 8 até cerca de 14 quilos. Cuidados Específicos Por ter um pelo curto e liso, o Beagle é muito fácil de limpar, sendo necessário prestar especial atenção às orelhas – que, por serem caídas e compridas, apresentam uma tendência maior a acumular sujeiras e causar doenças como a otite. O Beagle é um cão inesgotável e é evidente que precisa fazer exercícios diários; gastando muito de sua energia para que não se torne triste ou obeso – já que também é uma raça bastante comilona e possui uma certa tendência a engordar. Tem um grande olfato e uma vez solto e sem coleira, pode desaparecer seguindo algum rastro, ignorando completamente as chamadas de seu dono – provando que o seu adestramento deve ser feito desde filhote, evitando esse tipo de situação. Saúde O Beagle se caracteriza por seu grande apetite, nunca se cansa de comer, se não tiver uma dieta controlada, pode ter problemas de peso. Apesar disto, é um cão muito saudável e raramente terá de ser levado

Bombaim

O Bombaim é aquela raça de gato que sempre é comparada a uma pantera em miniatura e esta semelhança não é uma mera coincidência. A sua criadora, uma americana do estado de Kentucky chamada Nikki Horner, estava determinada a criar um gato tão parecido quanto possível ao Bagheera, a pantera negra que era seu personagem favorito na obra “O Livro da Selva” de R. Kipling.   Origem O Bombay é uma raça que foi criada em Kentucky, nos Estados Unidos, por Nikki Homer, que nos anos cinquenta começou a trabalhar de forma constante, determinada a obter o “seu” gato preto com aparência de pantera negra. Para isso ela partiu de um cruzamento entre um Birmanese Sable e uma gata American Shorthair de olhos marcantes. Essa foi a primeira vez que duas raças já estabelecidas foram usadas para criar uma terceira raça com características totalmente próprias – e apesar da meta de Nikki ser criar uma raça que fosse o mais parecida possível com uma pantera, ela não utilizou nem uma gota de sangue selvagem na criação do Bombaim. Anos mais tarde, apesar de já ter algumas ninhadas bem sucedidas, esporadicamente um gatinho da ninhada aparecia na cor marrom. A raça foi oficialmente reconhecida pela CFA (Cat Fanciers Association) em 1970 e ainda hoje são aceitos cruzamentos com gatos da raça American Shorthair e Birmanese. Quando o Bombay foi aceito em competições como uma nova raça, Nikki Homer parou de criar a raça, porém outros criadores, apaixonados por esse gato dócil, brincalhão e seguro de si começaram a criar o Bombaim. Apesar de ser uma raça muito popular nos Estados Unidos, onde foi criado, o Bombaim – que recebeu esse nome em homenagem à cidade de Bombaim, na Índia – não é uma raça muito conhecida na Europa.   Comportamento O Bombaim é um gato carinhoso, tranquilo e amigável. Também tem como característica a comunicação, sendo um gato muito vocal que mia frequentemente -felizmente eles têm um tom de voz doce e baixo. Além disso ele também é um gato muito brincalhão, o que pode transformar essa pequena pantera em uma mistura única de características de gatos, cães e porque não, macacos. O Bombay pode ser treinado para usar coleiras, além de adorar brincar de buscar objetos, sempre encontrando maneiras de se divertirem junto com os humanos com quem moram. Os gatos da raça Bombaim são muito sociáveis, gostam de brincar e interagir, constantemente buscam contato com o dono e não suportam bem a solidão. É um gato da família e convive muito bem com outros animais de estimação, crianças e até mesmo idosos. O Bombaim também é um gato muito inteligente e curioso, que aprende com muita facilidade pequenos truques e comandos simples, como, por exemplo, levar objetos ou responder ao chamado do dono, saltando no colo quando solicitado e aproveitando longas sessões de carinhos, até mesmo de pessoas estranhas.   Aspecto O Bombaim é um gato de porte médio, compacto e musculoso – você pode ver os músculos dessa pequena pantera se moverem conforme ela persegue alguma presa imaginária ou brinquedo pela casa. A cabeça dele é arredondada com o rosto largo, sem nenhum angulo acentuado. Os olhos são grandes, redondos e separados, que dão um olhar meio e doce ao gato, ao mesmo tempo que as suas cores – tons de cobre e ouro – lhe dão o toque final para ser realmente parecido com uma pantera negra. O Bombaim tem pelagem curta e muito brilhante com textura bem acetinada. A cor da pelagem é absolutamente negra em todo o seu comprimento, não sendo aceita nenhuma outra tonalidade no padrão oficial da raça. Por ser tão musculoso, o Bombay possui uma estrutura óssea robusta, o que faz com que seja um gato mais pesado que o comum para gatos de porte médio.   Cuidados específicos O Bombaim tem pelagem curta e exige pouca manutenção, bastando simplesmente escovar ocasionalmente seus pelos para mantê-los sempre brilhantes e impedir o acúmulo de pelos mortos. Alguns banhos ocasionais para manter a pelagem lustrosa e livre de qualquer sujeira que poderia se acumular nos pelos também é recomendado – já que as palmas de nossas mãos deixam um pouco da nossa oleosidade natural na pelagem do gato durante as suas longas sessões de carinhos no nosso colo. Apesar do pelo curto, essa não é uma raça recomendada para quem é alérgico à gatos, mas por outro lado o Bombaim é o gato ideal para aqueles que já possuem algum animal de estimação em casa ou crianças pequenas.   Saúde A seleção natural ao longo do desenvolvimento da raça – junto com a boa saúde de suas raças mães, o American Shorthair e o Burnese – fizeram com que o Bombaim tenha uma vida longa e saudável, sem nenhuma doença geneticamente atribuída como característica da raça até o momento.   História do Bombaim O Bombaim é uma raça de gatos criada na década de 50 pela americana Nikki Homer, do Kentucky, que queria um gato que fosse parecido com uma pantera negra. Para isso, Nikki decidiu inovar e cruzar o Burnese com o American Shorthair para criar uma raça totalmente nova, com características próprias – e não apenas uma mistura entre seus dois antecessores. Após várias ninhadas que aparentemente não tiveram sucesso nenhum, Nikki persistiu com suas tentativas de cruzar as duas raças, até que finalmente começou a obter os primeiros gatos pretos de olhos dourados e suaves; e foi aí que surgiu o Bombay. Mesmo com alguns exemplares das novas ninhadas nascerem na cor marrom, Nikki consegui que o Bombaim fosse reconhecido como uma nova raça em 1970 – após isso Nikki Homer parou de criar os gatos, mas esse não foi o fim do Bombaim. Apaixonados pela mini pantera negra, com um ar sensível e carinhoso, apesar de sempre pronta para explorar e caçar, novos criadores continuaram o trabalho que Nikki começou, garantindo que o Bombaim conseguisse ser uma das raças de gatos mais populares dos Estados Unidos, apesar de ser uma raça pouco conhecida na Europa.   Características do Bombaim O Bombaim é conhecido por seu pelo curto, porte elegante e brilhantes olhos

Basset Hound

Em 1595, Shakespeare parece referir-se ao Basset Hound quando escreve em O Sonho de uma noite de verão: “meus cães de caça de queixo grande e cor de areia, com uma cabeça com orelhas caídas que recolhem o orvalho da manhã, com seus joelhos dobrados e barriga rasante, lentos quando rastreiam, mas com vozes profundas como sinos”. Origem Apesar do texto de Shakespeare escrito durante o século XVI, é provável que os cães da raça Basset Hound sejam descendentes dos Basset d’Artois, introduzidos na Inglaterra no século XIX, misturando-se com várias outras raças caninas, mais especificamente Blood Hounds e Beagles. Os espécimes mais pesados eram mais utilizados como mascotes, enquanto os mais leves eram utilizados na caça à lebre. Comportamento O Basset Hound é carinhoso, pacato, calmo e amigável. Não é muito agitado ou rápido, e seu aguçado olfato aliado a um forte instinto de caça pode ser que, enquanto rastreando, obedeça a ordens. O Basset Hound não se demonstra agressivo ou amedrontado, mas pode agir com violência para defender crianças em seus cuidados. Aspecto O Basset Hound é um cão forte e de movimentos vagarosos. É característico da raça Basset Hound ter as pernas curtas em relação ao resto de seu corpo e orelhas muito compridas que caem para os lados da cabeça. Possui a pele enrugada na testa e ao redor da boca, sua cauda é longa e forte, e sua pelagem é lisa, curta e geralmente tricolor (preto, laranja e branco). Cuidados específicos Apesar da aparência de bonachão preguiçoso, a verdade é que o Basset Hound precisa de exercícios e corridas ao ar livre. Isso não muda o fato de que este cão é muito guloso, por isso o dono deve exercitá-lo diariamente e cuidar de sua dieta. Saúde O Basset Hound sofre muito com infecções nas orelhas, pois as mesmas se arrastam muito. Muitas vezes é preciso limpá-las bem, o mesmo cuidado é necessário com as pernas e a barriga. Alguns cães desta raça, pela sua constituição, tendem a ter dobras na pálpebra inferior, o que pode causar sérias inflamações, por isso é necessário ficar atento ao seu cão desta raça.   História do Basset Hound Assim como a história de todas as raças de cães de caça, não se sabe com exatidão sobre a história do Basset Hound, pois parece ter-se perdido na antiguidade. Na tumba do faraó Tutmés III, foram encontradas imagens de cães largos e de estatura baixa com proporções semelhantes às deste cão. Também é possível encontrar imagens parecidas em antigas esculturas sírias. Cães parecidos com o Basset Hound foram enviados desde a Síria até o Leste francês, entre os anos 120 e 200 d. C. Há escritores da época que descreviam esses cães e seu uso na caça de coelhos e lebres, assim como para rastreamento. Mais tarde, quando o Basset Hound foi adotado pela nobreza, criou-se a profissão de criador, que nada mais era do que os encarregados da seleção e cuidados dos cães fora dos momentos de caça. Como a aristocracia dispunha de recursos, possuíam muitos cães, separados em grupos de acordo com suas qualidades. Na França, por exemplo, o terreno varia muito de lugar para lugar, portanto ter diferentes grupos de cães separados para cada tipo de terreno facilitava a caça. Apesar de seus movimentos lentos, a nobreza da época seguia seus cães de caça montados em cavalos. Em 1879, Wildfowler escreveu sobre o uso de grupos separados de Basset Hound para a caça de animais diversos. O comportamento desta raça em relação à caça, em comparação aos Beagles, se mostrava notadamente diferente. Apesar dos Bassets serem levados à caça em grandes grupos, cada qual agia por conta própria. Não se afetavam facilmente por emoções alheias nem possuíam o hábito de avançar contra a caça de maneira descuidada. Cada cão preferia farejar e tomar suas próprias decisões e latiam apenas quando se animavam demais. Os Bassets eram treinados para a caça de uma boa variedade de animais, entre eles a raposa e o texugo. Também eram adestrados na caça ao faisão e gansos, inclusive treinados para recolher a caça que por ventura caísse na água. Outra utilidade dos Bassets era a busca por trufas, um fungo absurdamente almejado na mais fina culinária francesa. O cão era treinado para farejar e localizar o fungo, voltando então para o criador e o levando ao local a ser escavado. O Basset na França do século XIX era um cão menor, com uma musculatura esquelética um tanto mais frágil e mais ágil do que as subespécies encontradas na Inglaterra ou Estados Unidos. Os cães de pelo liso encontravam-se majoritariamente na região das Ardenas, Saintogne e áreas florestadas. As variedades de pelos longos habitavam, geralmente, a região da Bretanha e Vendée, onde o tempo era mais árido e os cães precisavam de maior proteção contra os ataques da natureza. Ao meio do século XX, as diferentes raças de Basset eram conhecidas como o Griffon de Vendée, o Artésien da Normandia, O Fauve da Bretanha (Griffon Dourado da Bretanha) e o Bleu de Gascogne (Azul da Gasconha). Os franceses conservaram estes cães principalmente por suas habilidades na caça em detrimento de seu inerente companheirismo. Nos anos 60 chegou à França o Basset Hound como o conhecemos hoje. A FCI (Federação Internacional de Canis), da qual a França faz parte, considera o Basset Hound não um cão francês, mas sim uma produção britânica. O Basset Hound no Reino Unido Em 1986, o conde de Tournon demonstrou vários cães da raça Basset provindos de Artois, de pelo liso, a Lord Galway. Mais tarde, tais cães foram entregues a Lord Onslow. Chegou ao Reino Unido, também, direto do criadouro de conde Couteulx, um cão chamado Model (Modelo). Importado por Sir Everett Millais, em 1874, e que foi o primeiro a ser exposto nos concursos de beleza para cães no Reino Unido. Em 1877, conde Onslow importou Fino e Finette (Refinado e Refinada), também oriundos do criadouro de conde Couteulx. Model cruzou com Finette. Sir Onslow foi pago pela cruza recebendo

Bobtail Japonês

O Bobtail Japonês, também chamado de Japanese Bobtail, exala confiança, curiosidade, inteligência e muita energia. Eles adoram brincar e não são nem um pouco tensos ou nervosos – pelo contrário, esses gatos são conhecidos por serem alegres e brincalhões. Essa raça existe em duas variedades, a de pelo longo e também a variedade de pelo curto, ambas dividindo a mesma história e características gerais, assim como o comportamento.   Origem O Bobtail Japonês, ao contrário do que indica o nome, originou-se na China, cerca de 1.000 anos atrás e é uma das raças que surgiram naturalmente – sem nenhuma intervenção do homem com intervenções nos cruzamentos e seleções. O Imperador da China teria dado um Bobtail como um presente ao Imperador do Japão, no século VII e desde então tem sido considerado um símbolo de boa sorte no Japão. Essa raça experimentou a fama e a vergonha no Extremo Oriente. O Japão sofreu com uma ameaça de infestação de vermes que prejudicariam a produção de seda, importante para o comércio. Com isso o governo japonês mandou soltar os Bobtail nas ruas, para que eles cuidassem da peste; em 1602 a raça foi rebaixada do posto de gato do Imperador para  gato de rua. Levado aos Estados Unidos no final da década de 60, o Bobtail Japonês tem crescido consideravelmente em número, tendo sido reconhecida como raça para participar de concursos de gatos em 1976. Hoje a raça é conhecida como símbolo japonês de boa sorte e prosperidade, aparecendo como figura em cerâmica ou em pinturas com uma pata levantada em restaurantes japoneses.   Comportamento Os gatos dessa raça são conhecidos por serem comunicativos, principalmente com suas pessoas favoritas, com quem se mostrarão muito dóceis. Eles exalam confiança  e intelegência. Por possuirem bastante energia eles são facilmente treinados a usarem coleiras e aprenderem obediência básica. O Japanese Bobtail é uma raça que também é bastante sociável e que se relaciona muito bem com crianças e visitantes, sem se mostrar particularmente hostil com ninguém. O Bobtail Japonês é um gato conhecido por ser bastante conversador, podendo passar um bom tempo “conversando” com suas pessoas favoritas, usando um tom de voz melodioso e suave. Ele se adapta com facilidade a situações novas, pessoas desconhecidas e até mesmo outros animais, além de serem ótimos gatos para se levar em viagens. Esses gatos adoram brincar, seja com um fio de água saindo da torneira, em algum jogo de caça com feiches de luz ou mesmo bolinhas e até mesmo pulando e dançando com seus brinquedos favoritos. Por sinal, é muito fácil encontrar o Japanese Bobtail com alguma dessas coisas na boca quando não está miando para seu dono. Quando não estão ocupados brincando, esses gatos são facilmente encontrados explorando cada canto da casa, desde pequenos buracos que passam despercebidos para nós ou até mesmo subindo no parapeito da janela para observar o que está acontecendo do lado de fora da casa. O Bobtail Japonês não é um gato de colo e apesar de aproveitar os afagos de seu dono durante um cochilo breve, esses gatos são ativos demais para permanecerem dessa forma por muito tempo – existem muitas coisas e lugares para serem explorados e muitas aventuras para acontecer para que eles fiquem quietos em um lugar só.   Aspecto Além de ser uma das raças de gatos mais antigas que se tem conhecimento, o Japanese Bobtail é um gato que pode se orgulhar de sua longevidade – eles podem viver entre 15 e 18 anos. A característica mais marcante é a quase falta de cauda, que raramente aparece maior do que 3 cm e que por isso é conhecida por seu aspecto de “pompom”. Assim como as nossas digitais, as caudas desses gatos são únicas para cada indivíduo e não se repetem nunca. A raça é dividida em duas variedades  – a de pelo curto e a de pelo longo-, em cor única ou até tricolor. O Bobtail Japonês tem o corpo médio, longo e elegante, cabeça triangular com olhos ovais – que dão ao gato um ar oriental que é muito apreciado – e focinho reto. Suas patas são outra característica marcante da raça, já que as patas traseiras são ligeiramente mais compridas que as dianteiras.   Cuidados específicos Escovar o pelo para retirar a pelagem morta. Além de fazer bem para o pelo, o Bobtail Japonês irá agradecer a atenção extra. Essa não é uma raça aconselhada para pessoas alérgicas à pelos de gatos. Se você estrá procurando um gato que seja bom com crianças, amigável e brincalhão, além de não se importar com viagens e mudanças de ambientes, o Japanese Bobtail é o gato certo para você.   Saúde O Bobtail Japonês tem uma saúde forte, é resistente a diversas doenças. Pode viver de 15 a 18 anos sem demonstrar nenhum problema grave de saúde.   História do Bobtail Japonês Registros escritos e pinturas documentam a existência do Bobtail Japonês no Japão há, pelo menos, 1.000 anos. Uma pintura do século XV, no Instituto Smithsonian, em Washington-DC, mostra dois Bobtails de pelo longo. Também há esboços do Bobtail Japonês sentado ao lado de gueixas. Tal como acontece com outras raças antigas, há muitas lendas que cercam sua origem. Em 1968, o Bobtail Japonês chegou à América do Norte, quando o criador Judy Crawford enviou os primeiros gatos para Elizabeth Freret, nos EUA. Quando Judy voltou para os EUA, ela trouxe mais gatos desta raça com ela e, junto com Elizabeth Freret, trabalhou para conseguir com que a raça fosse reconhecida oficialmente. A TICA inicialmente reconheceu o Bobtail Japonês de pelos curtos para competição em junho de 1979. Mesmo que os de pelos longos também já existissem há séculos, só foram reconhecidos em março de 1991.   Características do Bobtail Japonês Estes gatos encantadores são muito ativos e inteligentes. Eles gostam de companhia e são amorosos. O Bobtail Japonês adora brincar, seja na água, seja participando de uma brincadeira de caça ou com um brinquedo. Quando não estão ocupados brincando, eles estão por aí explorando cada canto e recanto, investigando um armário ou escalando até o topo da estante

Basset Fulvo da Bretanha

O cão Basset Fulvo da Bretanha, também conhecido como Basset Leonado da Bretanha (Fawn Britany Basset) é um cão de caça de corpo baixo, o que o capacita exemplarmente para a caça em terrenos acidentados, como selvas e matagais, sendo um oponente e tanto para a presa.   Origem A raça Basset Fulvo da Bretanha é uma das mais antigas encontradas na França, sabe-se de sua existência desde o século XIV. O Basset é proporcionalmente mais estendido que a maioria das outras raças, e se diferencia dos demais principalmente por suas patas curtas. Os primeiros Bassets Ruivos foram o resultado da cruza de diferentes raças, com o propósito de se criar um bom cão para a caça ao coelho. Demonstrando-se, também, de grande utilidade para a caça de outros animais, a continuação de sua raça não mais exigiu patas tão curtas quanto os demais Bassets.   Comportamento O Basset Fulvo da Bretanha é um cão corajoso, dengoso, decidido e as presas correm muitos riscos quando ele ataca. É muito ativo e energético, gosta de se exercitar e buscar objetos arremessados. Por ser um cão de caça para os mais variados terrenos, precisa ser solto ao ar livre e não se adapta muito bem a uma vida urbana que propicie muito enclausuramento. Apesar dos pesares, ele ainda demonstra-se como um ótimo e fiel companheiro para os donos.   Aspecto A raça de cachorro Basset Fulvo da Bretanha possui um corpo largo e comprido. Tem as patas curtas, musculosas e bastante arqueadas, ainda que tal envergadura varie bastante de espécime para espécime. Sua cauda é de tamanho médio e em geral termina como um anzol. O pelo do Basset Fulvo da Bretanha lembra o de um leão, é bastante duro e curto.   Cuidados específicos O Basset Fulvo da Bretanha não precisa de muitas frescuras em seus cuidados. Como todos os cães, no entanto, precisa de exercícios frequentes, alimentação balanceada e estar vacinado. Devido ao seu pelo, esta raça não tem grandes problemas com frio e chuva.   Saúde O Basset Fulvo da Bretanha demonstra-se um cão bastante resistente, visto que é um cão de caça. Não há registros de ataques muito frequentes de enfermidades específicas para a raça.     História do Basset Fulvo da Bretanha O Basset Fulvo da Bretanha é apenas uma variante de estatura baixa de uma raça mais ampla, a ‘dos Ruivos da Bretanha’, uma das mais antigas da França, apesar do nome que se refere à Grã Bretanha. Antigamente, a raça se dividia entre Bassets e Grifos. Há muito tempo atrás havia uma terceira, a dos Briquets, mas não se encontram mais destes desde 1980. O Basset é claramente o mais procurado e procriado. O que diferencia Bassets e Grifos, basicamente, é o tamanho dos membros, que são mais curtos nos Bassets. Tal característica (pernas mais curtas) durante muito tempo foi considerado uma espécie de doença, o “bassetismo”, porém demorou pouco para que os criadores descobrissem que tal característica era, na verdade, excelente para terrenos acidentados. O reconhecimento da raça deve-se a Marcel Pambrun, da Sociedade Canina da Britânia. Esforçando-se pela causa de trazer o Basset Ruivo de volta aos holofotes, com muito esforço Pambrun conseguiu uma cria de qualidade. Seus esforços foram recompensados com dois prêmios de caça ao coelho na França e um prêmio de melhor cão de caça, em Verona no ano de 1980. Os primeiros exemplares de Basset Leonado foram criados para a caça armada e montada em locais de difícil acesso na Bretanha. Para tal foi necessário o desenvolvimento de cães menores e com as características típicas dos Bassets. Porém, devido a uma diminuição drástica no número de animais pequenos, geralmente os caçados pelos Bassets, fizeram com que o Basset Fulvo da Bretanha fosse cada vez mais usado para caças maiores. Cresceu assim a demanda para Bassets com patas mais altas e um corpo menos compacto, criando-se assim uma diferenciação intrarracial. Os Bassets Leonados da Bretanha foram levados a cruzar muitas vezes com os Bassets Grifos de Vendée. Acreditava-se que tal mistura traria aumentos na altura do Basset bretão e também apaziguaria seu temperamento agitado. Tal procedimento não é recomendado nos dias de hoje, pois a mistura retira características específicas do Basset Fulvo da Bretanha, e tal o impede de ser classificado como uma raça de excelência. Detalhes como, por exemplo, uma cabeça maior e um corpo mais recurvado tendem a desaparecer com esta cruza. O peito do Basset Fulvo da Bretanha deve ser circular, o lombo largo e reto. Os lados devem ser “cheinhos” e o ventre mais protuberante. É um animal de musculatura forte sem adicionar muito peso ao corpo, já que deve ser um animal capaz de correr e o peso o atrapalharia. Os membros dianteiros do Basset Fulvo da Bretanha são um tanto quanto torcidos, mas deve-se ter cuidado com as cruzas, pois tal condição deve ser mantida simétrica para manter-se o equilíbrio do animal e evitar o aparecimento de exemplares que podem apresentar deficiencias físicas durante seu desenvolvimento, devido a um mal posicionamento do pé no chão. Os maiores criadores da raça tomam cuidados especiais para que sejam eliminadas as falhas genéticas do Basset Fulvo da Bretanha, sem que haja perigo no que diz respeito à ampla variedade genética do animal. Está assegurado um bom futuro para esta raça.   Características do Basset Fulvo da Bretanha Os ancestrais dos Basset Fulvo da Bretanha caçavam lobos, portanto demonstram-se como animais corajosos, energéticos, dedicados e um tanto quanto temíveis quando atacam, derrubando instantaneamente sua imagem de cãozinho baixinho. São muito resistentes ao frio e à água. São cães muito valorizados por sua fina habilidade de enfiar-se nos mais variados terrenos, inclusive os de difícil acesso, sendo muito procurados por caçadores de lebres e outros pequenos animais que tem certa facilidade em se esconder. São muito utilizados por caçadores que fazem uso de armas de fogo, visto que sua bravura os impede de entrar em pânico quando um disparo acontece. O único defeito dos Basset Fulvo da Bretanha é, de fato, algo que não deve ser considerado muito ruim, e sim apenas

Bengal

O Bengal, ou também conhecido como Gato de Bengala, é famoso pelo padrão e coloração de sua pelagem – um fundo laranja malhado de preto -, que lembra um Leopardo. Se possui a intenção de criar um bichano dessa raça é importante que você possua espaço para que o gato possa se exercitar e usar seu lado caçador livremente. Ele se adapta bem a vida em família, mas um comportamento mais “selvagem” não pode ser descartado devido sua origem. Por ser produto de uma hibridação, o Bengal tem um comportamento mais tranquilo a partir da quarta geração após o cruzamento com um gato selvagem (Leopardo Asiático), ainda se mantendo ativo e alerta. Dadas as suas características, o Bengal é uma raça melhor para aquelas pessoas que estão acostumadas a lidarem com gatos, casas onde as pessoas são ocupadas e ativas e ainda aqueles lares nos quais existem outros animais de estimação, incluindo cachorros.   Origem Uma criadora da Califórnia, Jean Sudgen, adquiriu um gato selvagem – um Leopardo miniatura de pelagem malhada – e o cruzou (num processo conhecido como hibridação) com uma gata da raça American Shorthair, intencionando obter dessa forma um gato doméstico com aspecto de um gato doméstico. Assim, no ano de 1963, Jean Sudgen obteve a raça Bengal. Outras raças como Siamês, Burmês e Mau Egipcio foram usadas para a criação e melhoramento dessa raça. O nome Bengal vem de Prionailurus bengalensis, espécie do Gato-Leopardo.O reconhecimento do Gato de Bengala veio em 1986 pela TICA, mas a F.I.Fe e a CFA só a reconheceram recentemente. O Gato de Bengala é um gato ainda pouco disseminado pelo mundo, mas que vem ganhando cada vez mais atenção devido ao seu aspecto selvagem que tanto fascina as pessoas. Atualmente, a raça só pode ser cruzada entre si, não permitindo mais a hibridação com o Gato-Leopardo.   Comportamento Equilíbrio é o termo que define o temperamento do Bengal, mas é importante que o exemplar faça parte de, ao menos, a quarta geração após a hibridação com o Gato-Leopardo Asiático. O felino dessa raça se mantém com dinamismo e instinto de caça acima da média quando comparado a outros gatos domésticos, sendo, portanto, um gato ativo que gosta de se exercitar. O Bengal também apresenta uma forte atração pela água, característica que vem do Gato-Leopardo que é um bom pescador. Os filhotes da raça Bengal são bastante agitados e a fêmeas são mais temperamentais e independentes do que os machos. Costumam possuir um caráter sociável com relação a outros gatos e até mesmo cachorros, mas ainda podem apresentar um lado selvagem em seu comportamento. Sua voz é discreta e o gato dessa raça possui uma grande necessidade de atenção e exclusividade por parte de seu dono, com quem costuma ser carinhoso como as demais raças de gato doméstico. Inteligentes, eles observam as ações das pessoas para aprender como abrir armários e conseguem subir até lugares bem altos dentro de casa.   Aspecto Raça de tamanho médio para grande, que pesa de 5 a 9 kg, apresentando corpo longo, grande, com estrutura óssea bem desenvolvida e musculatura forte. A cabeça do Bengal é grande e de contornos arredondados, sendo levemente mais comprida do que larga, as maçãs do rosto se apresentam destacadas, seu nariz é grande e largo, assim como o focinho. As orelhas são pequenas, voltadas para frente, com as extremidades arredondadas, sendo a pelagem tipo de Lince desejável. Os olhos são inseridos bem afastados, sendo grandes e ovais, sendo todas as cores aceitas com exceção do azul e da água-marinha. Pelagem curta e fina, sendo espessa e suave ao toque. Os padrões esperados para a raça são malhado, com cor de base preferencialmente laranja, manchas que podem ser negras, chocolate ou canela, com extremidade da causa se apresentando negra; marmoreado, com marcas que lembram asas de borboleta nos ombros e conchas de ostras nos flancos. Já as cores da pelagem se apresentam em diversas variedades, sendo que a principal pode ser laranja, marfim, ouro ou creme enquanto as manchas podem ser canela, preto ou chocolate. As patas posteriores do gato da raça Bengal são ligeiramente mais longas do que as anteriores. A cauda é de comprimento médio, sendo grossa, se afilando em direção da ponta arredondada. A raça só atinge a maturidade completa por volta dos dois anos.   Cuidados específicos Os cuidados com o Gato de Bengala são poucos, essa raça exige apenas uma escovação semanal para manter o aspecto de seu pelo saudável e remover os pelos mortos.   Saúde Problemas de saúde de origem genética ainda não foram encontrados na raça Gato de Bengala. Dessa forma, a raça é considerada bastante saudável. Um problema que pode ocorrer no Bengal é um temperamento instável devido à hibridação, sendo indicado pelo menos quatro gerações após o cruzamento com o gato selvagem para que o exemplar tenha características domesticas mais fixas.   História do Bengal Fala-se que um gato doméstico com aparência selvagem, o que sempre atraiu a atenção das pessoas, foi primeiro visto no Japão durante a década de 1940. No entanto, foi vinte anos mais tarde que a história do Bengal começou, nos Estados Unidos. Jean Mills – nome de casada de Jean Sugden – cruzou uma gata doméstica com um Gato-Leopardo Asiático, no ano de 1963. Esse foi o primeiro esforço para se obter um gato doméstico que tivesse uma aparência de gato selvagem. O Bengal moderno só surgiu de fato no inicio dos anos de 1980, mas sua linhagem foi traçada até o primeiro gato obtido por Jean Mills. A aceitação da raça pelo TICA veio em 1986, como uma nova raça, sendo reconhecida definitivamente em 1991. Os criadores da raça trabalham em conjunto até nos dias de hoje para obterem um gato que seja saudável, bonito e com um bom temperamento. A raça é também conhecida como gato de Bengala.   Características do Bengal O Bengal possui várias características interessantes, principalmente no que diz respeito ao seu temperamento. Inteligente, ele é capaz de aprender a andar na coleira e abrir armários ao observar humanos. Curioso, o gato

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