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Bichon Havanês

O Havanese foi mascote da aristocracia colonial de Cuba por muitos anos. No início do século XX, quando os gostos americanos foram impostos, houve uma mudança nas formas e preferências de raças caninas. A partir desse momento, o Bichon Havanês já não era o animal de estimação mimado dos ricos e tornou-se amigo ousado e carinhoso das pessoas comuns das cidades. Origem Especula-se que os seus ancestrais tenham nascido na região ocidental do Mediterrâneo e que no início do século XVIII, oficiais do exército espanhol exportaram vários exemplares para Cuba como um presente para as famílias mais ricas de Havana. A raça Bichon Havanês como a conhecemos teve origem no século XIX, como resultado do cruzamento de várias raças, incluindo cães chamados Blanquitos Havana e Poodles. Atualmente, o Havanese, cão oficial da ilha, está em perigo de desaparecer em seu próprio país. Comportamento O Bichon Havanês é um cão de interior, que vive muito bem dentro de casa e gosta de estar com a família. É muito inteligente, carinhoso, alegre e brincalhão. Esta é uma raça que tende a conviver muito bem com outros cães e animais de estimação. Equilibrado, não é nem agressivo nem possessivo. Aspecto O Havanese é um cão compacto, coberto por uma pelagem longa, ondulada, suave e sedosa. Ele tem membros curtos e pernas retas. A cauda é levantada acima da traseira e coberta com longos pelos sedosos. As orelhas tem forma triangular, com um vinco pequeno que faz com que o cão a erga quando está alerta. O Bichon Havanês pode ser de várias cores, como: branco, creme, preto, azul, chocolate ou fígado. Cuidados específicos Os cães Havaneses gostam de apreciar a atmosfera familiar e adoram ser acariciados e bajulados. Os cães desta raça não devem ser deixados sozinhos por longos períodos de tempo. Eles precisam ser escovados duas ou três vezes por semana, e é aconselhável não cortar o pelo. Saúde O Bichon Havanês é propenso a infecções de ouvido e doenças oculares, por isso é muito importante sempre monitorar a área dos olhos e ouvidos.   História do Bichon Havanês Antes de ler a história particular do Bichon Havanês, é importante ressaltar que esta raça pertence à família de cães que são chamados Bichon, conhecidos em toda a Europa durante séculos. A palavra francesa bichon significa “cão felpudo”, e acredita-se que seja uma contração da palavra Barbichon , que em francês significa “barba”. Com o tempo e uso, o termo bichon se tornou sinônimo de cães muito peludos e com personalidade muito agradável e orientada para as pessoas. Em mídias cinófilas, o termo Bichon se aplica a um grupo cujas origens parecem remotas. Referências indicam que os Bichon Havaneses eram conhecidos na Grécia Antiga. Algum século mais tarde apareceu em todos os países da bacia do Mediterrâneo e logo se tornou muito popular na Europa durante o Renascimento. Nos séculos XV e XVI, a raça Havanese foi introduzida no resto do mundo, devido à expansão do império espanhol, que dominou a Europa Central naqueles tempos. Os espanhóis usaram o seu poder marítimo para conquistar e colonizar boa parte do Novo Mundo, bem como partes da Ásia e África. Devido a esta dispersão do Bichon por muitas partes do mundo durante o século XVI, atualmente temos uma série de raças bem desenvolvidas e definidas. Em alguns desses países, as raças Bichon foram cruzadas com outras raças semelhantes e os resultados foram diferentes raças com novos aspectos sobre si mesmos.   Características do Bichon Havanês Quando seu cão é mimado em excesso você encoraja o desenvolvimento de um caráter relativamente forte, o que a princípio pode parecer encantador, mas certamente vai ser pior para a personalidade do cão. O Havanese nasceu para viver em casa e não em ambientes externos como um pátio ou em um canil, mas também requer muito exercício por causa de sua vitalidade e inquietação. O proprietário precisa respeitar a personalidade do cão e não pode ser extremamente permissivo com ele, mas também não se deve maltratá-lo ou puni-lo. É importante que os proprietários continuem sempre caminhando com seus cães. Esses animais gostam muito de ser carregados nos braços e acariciados, e muitas pessoas não conseguem resistir ao seu charme e terminam sempre em ceder aos seus apelos de não sair para se exercitar. Seja forte, não se deixe ser dominado por sua bajulação: para o seu próprio bem e para o bem dos cães. O cachorro da raça Bichon Havanês pode e deve ser acariciado, mas nunca se deve permitir que esteja constantemente colado a você, e sempre que possível deve-se possibilitar que eles interajam com outros cães e outras pessoas. A menos que você tenha cães agressivos ou de raças de grande porte que possam se tornar uma ameaça ao Havanese, não irá precisar protegê-lo dos outros cães, porque ele pode cuidar muito bem de si mesmo. Se o dono passa a se tornar seu protetor, vários problemas podem ocorrer e o cão pode tornar-se tímido e não interagir com outros cães. Possivelmente, se você tem um exemplar da raça de excelente qualidade, o dia que você decidir cruzá-lo, vai notar que o parceiro vai reagir com rejeição, indiferença ou agressão. Isto é especialmente observado em machos. Quando muito sociabilizados com as pessoas, não sabem como se relacionar com outros cães, eles não sabem como expressar adequadamente suas inclinações sexuais. Verdadeiramente, não é bom para um cão viver sozinho e sem o convívio com outros cães. Mesmo depois de séculos de domesticação e uma estreita relação com as pessoas, a personalidade deste cão desenvolve-se bem interagindo com seus pares. Além disso, outros cães podem aliviar sua solidão e permitir que ele se comunique plenamente em sua “própria língua”. Você provavelmente se recorda bem de momentos em que se sentia como um peixe fora d’água, talvez em um país estrangeiro, onde precisou se comunicar em outra língua e se adaptar aos diferentes costumes. Tudo muito interessante, mas você se lembra do quanto se sente bem e confortável em casa e em

Curl Americano Pelo Curto

O nome “Curl” da raça é devido ao sua orelha “enrolada”, característica que essa raça possui graças a uma mutação genética. Essa mutação é do tipo dominante e só pode ser passada para os filhotes por um dos pais. A inclinação das orelhas pode mudar de gato para gato, além disso, o Curl Americano existe na variação pelo longo e pelo curto. Sendo uma raça de temperamento fácil, o Curl Americano Pelo Curto é uma boa opção para pessoas que nunca tiveram gatos, são indicados para aposentados, solteiros com outros animais de estimação e famílias com crianças, com quem convive tranquilamente.   Origem A raça American Curl Shorthair surgiu no início dos anos de 1980, na Califórnia. A primeira gata da raça foi adotada pela família Rega, possuía pelos negros e as orelhas enroladas características. No mesmo ano, essa gata teve quatro filhotes, dois deles também com as orelhas características do American Curl Shorthair. Uma amiga da família, Nancy Kiester, decidiu então empreender na criação da raça. O gene dominante responsável pelas orelhas enroladas da raça é diferente do encontrado na raça Scottish Fold, de maneira que essas raças não podem ser comparadas entre si. O reconhecimento do American Curl Shorthair pela TICA ocorreu em 1986 e pela CFA em 1991. Essa raça é pouco comum, especialmente fora dos Estados Unidos.   Comportamento A raça Curl Americano Pelo Curto é conhecida por seu temperamento equilibrado e pouca tendência a miar, preferindo usar outras formas para atrair a atenção das pessoas. De convivência pacífica, esse gato convive bem com outros animais de estimação e crianças. Com seu dono costuma ser bastante apegado, sendo um bichano sensível e sociável. Gosta de brincadeiras e é bastante ativo, sendo necessária alguma ocupação diária e algum espaço, apesar de ser um gato adaptável a variadas situações. O gato American Curl Shorthair combina o lado dócil de gatos de raça com a esperteza dos gatos de rua. Esse gato é curioso e todo dia parece querer encontrar uma nova aventura e novos desafios, em uma nova casa ele vai ficar alerta e analisando a situação, mas sempre respeitando que estava lá antes dele. Por ser bem ligado as pessoas, é comum que o American Curl tente inclui-las em suas atividades ou se incluir na atividade delas, ao mesmo tempo não se importa de parar um pouco para deitar em seu colo e assistir um pouco de TV com você. Com uma personalidade que parece sempre de um filhote, o American Curl Shorthair ganhou o apelido de “Peter Pan dos gatos”.   Aspecto De tamanho médio, a raça pesa de 3 a 5 kg. Os ossos e músculos do American Curl não devem ser finos nem pesados demais, seu corpo é do tipo semi-estrangeiro. Sua cabeça é mais comprida do que larga. Os olhos grandes são inseridos afastados, apresentando o formato de noz, a coloração não tem relação com a pelagem e deve ser viva e uniforme. As orelhas são o diferencial do American Curl, são levemente grandes, largas em sua base e com extremidades arredondadas. Internamente as orelhas são bem guarnecidas de pelo, a cartilagem da região é firme ao toque e ocorrem em três variações: ligeiro rebatimento, curvatura parcial e curvatura completa, se apresentando como uma lua crescente. Os gatos Curl Americano Pelo Curto mais procurados são os que apresentam a curvatura completa de suas orelhas, no entanto a curvatura definitiva só ocorre entre os três e quatro meses de idade. O American Curl se apresenta em duas variações de pelagem, sendo a variação Longhair mais comum na atualidade. A variação Shorthair apresenta pelo curto, fino, sedoso, com pouco sub-pelo, o que leva a raça a ter pouca troca de pelagem. Todas as cores e padrões de pelagem são admitidos para a raça. A cauda do gato da raça American Curl Shorthair apresenta mesmo comprimento que o corpo do felino, sendo mais grossa em sua base, se afilando até a ponta arredondada.  A maturidade do American Curl só ocorre entre os dois e três anos de vida. Outra informação importante é que todo American Curl nasce com orelhas retas, mas elas começam a enrolar na primeira semana de vida.   Cuidados específicos De manutenção simples, o Curl Americano Pelo Curto exige apenas escovações periódicas de sua pelagem para mantê-la livre de pelos mortos e de bom aspecto. As orelhas podem ser limpas, desde que seja utilizado produto adequado. Aliás, é indicado que o dono sempre verifique as orelhas dessa raça para evitar possíveis infecções e as orelhas nunca devem ser forçadas para uma posição diferente da natural.   Saúde A raça Curl Americano Pelo Curto não possui qualquer problema de saúde relacionado ao gene dominante que leva a característica de orelhas enroladas. Dessa maneira, os gatos dessa raça são considerados saudáveis e não há problema no cruzamento entre dois gatos American Curl.   História do Curl Americano Pelo Curto Uma das raças nativas dos Estados Unidos, o Curl Americano Pelo Curto possui uma matéria bem recente. O casal Ruga, de Lakeland, Califórnia, foram responsáveis por acharem o primeiro exemplar da raça em 1981, sendo considerada a matriarca da raça American Curl. Uma fêmea de pelos pretos e com orelhas diferentes estava perto de sua casa e eles a adotaram. Logo essa fêmea teve uma ninhada, sendo que metade dos filhotes possuía as orelhas enroladas, o que causou uma discussão sobre a origem genética dessa característica. No ano de 1983, começou a criação da raça. Um famoso geneticista inglês, Roy Robinson, foi responsável por terminar que o gene responsável pela característica de orelhas enroladas – o gene Curl – era dominante, depois de analisar uma grande quantidade de filhotes provenientes de diferentes ninhadas. Esse geneticista também afirmou não encontrar qualquer problema genético no Curl Americano de Pelo Curto, de maneira que a raça pode enfim se estabelecer.   Características do Curl Americano Pelo Curto O Curl Americano é especialmente conhecido por suas orelhas enroladas, mas seus grandes olhos em forma de noz também é uma característica importante e junto das orelhas lhe dá uma expressão que

Bichon Frisé

Poderíamos dizer que o Bichon Frise parece estar vestindo um estilo de moda mais “afro”. O nome “frise” é francês e significa “crespo”. Nome que vem a calhar, já que este cão tem uma pelagem fina e sedosa, com cachos suaves e seu topete frequentemente alisado para alcançar a aparência arredondada de sua cabeça. Origem O Bichon Frise, assim como outros Bichons, deve suas origens à Barbet. Os Bichons foram muito usados como moeda de troca, e acredita-se que os marinheiros viajantes das regiões do leste do Mediterrâneo para as Ilhas Baleares e Canárias introduziram o Bichon Tenerife (posteriormente chamado de Bichon Frise), que surgiu no século XVI, e durante séculos foi o animal de estimação da nobreza. No final do século XIX, o reinado do Bichon Tenerife decaiu muito em popularidade, tornando-se totalmente desvalorizado e sendo comum ver este cão vagando abandonado pelas ruas. Após a Primeira Guerra Mundial, alguns criadores franceses e belgas decidiram restaurar a raça e seu padrão. Logo em 1933 foi recuperada com sucesso e tornou-se conhecida por Bichon Frise. Comportamento O Bichon Frise tem temperamento brincalhão, feliz, extrovertido, carinhoso e bastante obediente. Este cão se integra muito bem à convivência com a família, adora ser o centro das atenções e gosta muito de brincar com as crianças, desde que elas o tratem com cuidado. Aspecto O Bichon Frise é um cão pequeno, com peito profundo e bem desenvolvido, lombo levemente arqueado, musculoso, compacto, com pelos brancos e encaracolados formando uma pelagem fina e sedosa. As coxas são largas e bem arredondadas, os membros anteriores são retos e perpendiculares quando vistos de frente, não devendo apresentar ossatura muito fina. Possui olhos relativamente grandes, arredondados e de cor escura. As orelhas delicadas e estreitas são peludas, pendentes e rentes para os lados da cabeça. A cauda geralmente tem inserção baixa, portada de maneira recurvada, elevada e sem enrolar sobre o dorso do cão. Cuidados específicos O Bichon Frise tem porte pequeno e por isso não requer grandes doses de exercício, embora o dono não deva se esquecer de levá-lo para passear frequentemente e também reservar um tempo para brincar com ele todos os dias. É aconselhável escovar o pelo do Bichon Frisé diariamente para evitar a formação de grumos ou problemas de pele, e também manter a higiene dos olhos e dentes para evitar problemas de saúde. Esta raça responde muito bem ao treinamento de obediência, seu desejo de agradar o dono irá tornar a tarefa muito mais fácil. Saúde O Bichon Frise é uma raça muito forte e saudável, mas tem havido casos de luxação da pata e epilepsia. As fêmeas, em alguns casos, podem ter pedras na bexiga.   História do Bichon Frisé Teorias sobre a origem do Bichon Frise variam muito, mas é geralmente aceito que o ancestral seja a raça francesa conhecida como Barbet, ou Spaniel de água. Del Barbet originou o nome “Barbichon”, que mais tarde foi abreviado, permanecendo apenas “Bichon”. A palavra “Barbichon” provavelmente originou-se da palavra francesa barbiche, significando botão. Foram reconhecidos quatro tipos diferentes de cães, sendo que todos eles foram chamados de “Bichon”, sendo raças originárias da região do Mediterrâneo: o Maltês Bichon, o Bolognese Bichon, o Havanese Bichon e Bichon Tenerife, que mais tarde tornou-se o Bichon Frise. Todos estes cães foram muito valorizados por sua disposição e caráter, e foram várias vezes utilizados como bens de troca em permutas. Assim, estes cães pequenos viajaram muito e foram transportados de um continente a outro por marinheiros.   Características do Bichon Frisé Embora o Bichon Frise seja um cão relativamente pequeno, tem uma grande e divertida personalidade, além de uma aparência extraordinariamente carinhosa, inteligente e bonita. De qualquer forma, para manter a pelagem e o olhar tão bonitos, é necessário dedicar algum tempo com cuidados específicos. Uma pelagem mantida em perfeito estado requer atenção diária, de modo que este é um aspecto muito importante a considerar quando você decidir comprar um Bichon Frise. Esta é uma raça de longa duração, que pode viver por até 15 ou 16 anos – outro aspecto a ser considerado antes de decidir que esta é a raça ideal para você. O Bichon Frise subiu rapidamente em popularidade e atualmente costuma-se registrar anualmente entre 2.000 e 3.000 filhotes no Kennel Club. Isso coloca a raça entre as 20 mais populares entre todas registradas no Reino Unido. Quando se considera que, em 1976, só haviam 31 filhotes de Bichon Frise registrados no Kennel Club, fica evidente o grande aumento da popularidade da raça como nada menos que meteórica. Físico Devido ao pelo branco abundante e encaracolado do Bichon Frise, a estrutura física que encontramos debaixo da pelagem pode ser uma surpresa para os criadores iniciantes. Esta é uma raça excepcionalmente forte e sem exageros estruturais. Embora o Bichon Frise seja ligeiramente mais longo do que alto isto não é imediatamente notado. Devido à estrutura robusta do gênero, ele pode se mover com facilidade, e alguns exemplares podem se comportar muito bem em casa. Esta é uma raça capaz de participar na Mini-Agility. Personalidade O Kennel Club descreve brevemente o padrão do Bichon Frise como a raça de “um pequeno cão alegre, feliz e cheio de vida”. Seu temperamento é muito amigável. É muito extrovertido e raramente tímido ou nervoso, demonstrando constante prazer de viver. Não gosta de ser o centro das atenções. Ao longo da história, este cão era um animal de estimação, e é exatamente o que deve ser, pois vive bem e aprecia todos os confortos de casa. Esta raça vive muito feliz em um ambiente familiar, onde possa tomar parte na vida da família, e tudo o que acontece ao seu redor permanecerá gravado em seu cérebro inteligente. O cão da raça Bichon Frise gosta de treinar e aprende com facilidade. Entre as atividades que podem facilmente aprender estão a obediência, o trabalho de terapia, agilidade e até mesmo um ou dois truques. É um cão que gosta muito de brincar com crianças, mas os pais devem sempre educar as crianças para

Cornish Rex

Pode-se dizer que o Cornish Rex é um capricho da genética, uma mutação espontânea que originou sua pelagem ondulada. Desde os anos 50, quando surgiu, o Cornish Rex não para de ganhar fãs, sua personalidade carinhosa e o pouco cuidado que exige o faz uma excelente escolha de animal de estimação. Pessoa que tem crianças, outros animais de estimação ou querem um gato ativo e sempre presente são donos ideias para o Cornish Rex. Algumas pessoas acreditam que gatos Rex (Cornish e Devon Rex) são hipoalérgicos. Isso não é verdade, pois eles apresentam muda de pelo – mesmo que em menor quantidade do que outras raças -, que é um dos fatores para se causar alergia em humanos. O que acontece é que algumas pessoas respondem menos de forma alérgica do que outras; devido a essa menor mudança de pelagem.   Origem O nome de Rex vem de uma raça de coelhos com a mutação que causa o cabelo encaracolado. O primeiro Cornish Rex, de nome Kallinbunker, nasceu em Cornwall (Inglaterra), em 1950. Essa primeira ninhada foi composta de 5 gatinhos, mas só Kallinbunker (Kalli) mostrou a pelagem característica do Cornish Rex. A dona do gato decidiu então procurar um geneticista que determinou que o gato era resultante de uma mutação genética natural e sugeriu que Kalli fosse cruzado com sua mãe para produzir mais exemplares. A raça foi reconhecida oficialmente em 1967 na Inglaterra e 1970 nos EUA. Existe certa diferença entre a raça Cornish Rex europeia e a raça americana, devido aos programas de cruzamento diferenciados, enquanto na Europa as raças mais usadas para obter o Cornish eram Burmeses e cruzamentos entre a própria raça; nos Estados Unidos foram utilizados Siameses e gatos orientais, dando ao Cornish Rex certa leveza e cabeça ovoide enquanto o Europeu é mais pesado e de cabeça triangular.   Comportamento O Cornish Rex é um gato brincalhão e afetuoso, muito sociável, adora o contato com as crianças. Inteligente e independente, se você tem mais gatos, ele provavelmente tomará a liderança. Normalmente se adapta facilmente a diferentes ambientes, mas prefere espaços acolhedores e confortáveis​​, sendo friorento. São bons animais para vida dentro de um apartamento e são definitivamente felinos de colo e isso quer dizer qualquer colo disponível. É um gato agitado e que algumas vezes pode parecer excêntrico. Seu humor é sempre bom e convive bem inclusive com cachorros. Não gosta de ficar sozinho, por isso costuma ser um companheiro afetuoso, além de apresentar uma grande disposição em ser o centro das atenções. Se a família passa o dia fora o ideal é que esse gato tenha algum pet para lhe fazer companhia. O Cornish Rex acredita que o lugar dele é no meio de tudo. Sua voz é estridente, apesar de não ser muito vocal. A raça Cornish Cat mantem sua personalidade de filhote durante sua vida adulta.   Aspecto O Cornish Rex é um gato de tamanho médio, com corpo comprido, magro e musculoso. Seus ossos são finos, mas é uma raça forte. A cabeça é triangular, mais comprida do que larga perfil reto e alongado com um nariz estilo romano. As orelhas são grandes e cônicas, com inserção alta, pontas arredondadas e usualmente desprovidas de pelos na parte externa e interna. Os olhos tem tamanho de médio para grande, são ovoides com cor luminosa e geralmente em tom que apresenta harmonia com a cor da pelagem. Sua pelagem tem ondulações regulares por todo seu corpo, o pelo é curto e denso, de todas e quaisquer cores e padrões, com ou sem a presença da cor branca. O crescimento do pelo gato Cornish Rex é lento e ao toque lembra a seda ou o cetim, afinal essa raça não apresenta sub-pelo. As pernas apresentam ossos finos, são compridas e retas com musculatura firme. A cauda é fina, comprida e com presença de pelos frisados. Ao toque seu corpo se apresenta quente, pois os gatos Rex (Cornish e Devon) apresentam temperatura um pouco mais alta do que outras raças.   Cuidados específicos O Cornish Rex não precisa de muita atenção, é suficiente escovar a pelagem em média uma vez por semana para retirar os pelos mortos e manter o pelo brilhante, embora seja aconselhável também dar o banho ocasional com algum shampoo especial para evitar o excesso de gordura na pelagem.Também deve ser dada atenção para a limpeza frequente dos ouvidos, unhas e cauda, no caso dos machos.   Saúde É um gato forte e saudável. Durante os primeiros anos de vida pode ter algum problema causado pela alta temperatura do seu corpo. Outro aspecto a considerar está relacionado com a sua dieta na fase adulta, pois gatos desta raça são propensos à obesidade se não forem mantidos em uma dieta saudável e equilibrada, o gato da raça Cornish Rex apresenta um grande apetite apesar de não passar essa impressão. Eles podem facilmente viver mais do que 15 anos.   História do Cornish Rex Em julho de 1950, em Cornwall, na Inglaterra, um gatinho incomum nasceu de uma ninhada de uma British Domestic Shorthair. Este macho de cor creme estava coberto com pelos em forma de pequenos cachos. Quando o gatinho amadureceu, sua aparência incomum tornou-se mais destacada. Era o primeiro Cornish Rex. O proprietário do gato consultou um geneticista britânico e foi determinado que o gatinho era resultado de uma mutação genética natural. O geneticista sugeriu que o gatinho macho fosse cruzado para perpetuar a aparência em mais ninhadas. O resultado foi dois gatinhos encaracolados de uma ninhada de três.A raça Cornish Rex foi oficializada em 1962.   Características do Cornish Rex Devido ao fato de o Cornish Rex ser muito ativo e carinhoso, ele precisa de muito espaço e de brincadeiras. Não há problemas de saúde associados exclusivamente à raça, e sua expectativa de vida pode chegar facilmente a 15 anos ou mais. O corpo do Cornish Rex é longo, médio e esbelto, com pernas longas e finas. A pelagem é muito curta e incrivelmente suave, tendo até 42 variações de cores. O Cornish Rex tem uma personalidade entusiasta excepcional. Eles são

Vacina: Muito Importante!!!

Um animal saudável é a maior alegria dos donos. Para garantir isso, é fundamental manter em dia o cartão de vacinas do seu pet. Os cães e gatos precisam tomar todas as vacinas indicadas para filhotes logo nos primeiros meses de vida. Mas esse cuidado não deve ser apenas para os filhotes. Com o passar do tempo os animais perdem a proteção, e o reforço anual das vacinas em pets adultos garante uma imunização eficaz ao longo da vida. O calendário básico de vacinação para cães preconiza a aplicação de três doses da vacina polivalente para filhotes a partir dos 45 dias de vida, com intervalos médios de 21 dias entre as aplicações, podendo variar de acordo com a recomendação do Médico Veterinário. Para cães adultos já imunizados quando filhotes, o reforço passa a ser anual. A aplicação obrigatória da vacina contra raiva é realizada aos quatro meses de vida do animal, e seu reforço anual também é obrigatório. O protocolo vacinal dos gatos sugere que a primeira dose da tríplice felina seja aplicada a partir dos 45 dias, podendo se estender até os 60 dias de vida, com duas doses subsequentes de intervalos médios de 21 dias. Gatos adultos imunizados quando filhotes também devem receber o reforço anual da vacina para manter os níveis de proteção contra as doenças. A aplicação obrigatória da vacina antirrábica deve ocorrer por volta dos 4 meses de idade ou de acordo com a orientação do Médico Veterinário, e seu reforço deve ocorrer anualmente. O Médico Veterinário é o profissional capacitado para analisar, planejar e executar um esquema eficiente de imunização. E para contribuir ainda mais para a saúde do seu animal, lembre-se que uma boa alimentação garante uma vida saudável. Ofereça o melhor alimento para seu amigo Pet!     Dúvidas e Informações? Consulte sempre o veterinário!   Fonte: Granvita      

Bichon Bolonhês

Este pequenino chumaço de algodão esteve na roda da alta sociedade europeia dos séculos XV e XVI. A personalidade serena e sua cor eram muito apreciadas pela corte. Sua admiração era tal que esta raça chegou a ser usada como presente de boas-vindas a visitantes importantes, bem como eram enviados para reinos vizinhos para simbolizar um desejo de “boa vizinhança”. Ao final do século XVIII a fama do Bichon Bolonhês decaiu muito, sendo aos poucos substituído por outros cães nas cortes.Origem A raça originou-se na região da Bolonha, Itália. Seus ancestrais já eram considerados cães de luxo nos séculos XI e XII, o Bichon Bolonhês era o favorito da classe alta durante o renascentismo. Desde muitos séculos antes da raça ser criada para ser como a temos hoje, já era utilizada como um cão de companhia. Comportamento O cão Bichon Bolonhês demonstra-se um excelente companheiro, tanto para crianças quanto para adultos e idosos. É comportado, carente e apegado ao dono, podendo às vezes ser um tanto quanto pegajoso. O Bichon Bolonhês é muito brincalhão e alegre, obediente e gosta de surpreender e se divertir com os donos. Aspecto Sua expressão é serena e séria. O Bichon Bolonhês é pequeno, de pelo longo, denso e em caracóis. Suas extremidades são curtas e musculosas, suas orelhas são largas e caídas dos lados. Em geral possui apenas a cor branca, mas frequentemente apresenta também algumas manchas rosadas Cuidados específicos Deve-se escovar o pelo diariamente e mantê-lo longo. Considere que o Bichon Bolonhês é um cão muito carente, necessitando de companhia e caminhadas também diariamente. Este cão não deve ser alimentado apenas com carne, sua dieta deve ser controlada de perto e ser bem equilibrada. É recomendado que a ração oferecida ao Bichon Bolonhês possua uma grande variedade de alimentos, incluindo verduras. Saúde O Bichon Bolonhês pode sofrer de frequentes infecções na pele. Deve ser inspecionado com frequência especialmente abaixo das orelhas, na região perianal, abaixo das axilas, entre os dedos e em outros espaços que podem conter dobras na pele.   História do Bichon Bolonhês Após um tempo, os cães da raça tornaram-se menos procurados que outros cães do tipo Bichon. Foram deixados de lado de tal forma que por dois momentos na história quase desapareceram por completo, uma vez no século XVIII e outra no XIX. Há diversas opiniões sobre a verdadeira origem do tipo Bichon. Uns dizem que vieram da Índia, então se espalhando até a Grécia, provavelmente devido às conquistas de Alexandre, o Grande. Já para outros, a origem se encontraria em terras egípcias. No que diz respeito especificamente ao Bichon Bolonhês, há registros de que era o cão da moda no século XV. Era um cão muito mimado, pertencente à elite, que apreciava sua pelagem branca, imaculada, e seu caráter assustadoramente tranquilo para um cão. Suas características facilmente o classificaram como um bom presente na época. Como toda moda, um dia o “reinado” do Bichon Bolonhês decaiu. Ao final do século XVIII, outros cães atingiram o interesse da elite e a raça, apesar de todas suas qualidades, não aguentou a competição e foi substituído. Perdeu lugar para cães como o Bichon Habanero, provindo de Cuba através da cruza de vários cães, o Caniche e o Bichon Havanense.   Características do Bichon Bolonhês O Bichon Bolonhês é um pequeno cão que, apesar de sua aparência séria e serena, traz um sorriso ao rosto dos que o admiram. Seu comportamento lembra o de um filósofo contemplando as diversas perguntas do universo, característica essa que o assemelha muito a certas raças orientais, como o Shih Tzu, por exemplo. No entanto, não se deve acreditar que um semblante tão sério signifique indiferença, pois é um cão dos mais brincalhões. O Bichon Bolonhês é um cão muito vivo e esperto. Percebe tudo ao seu redor e só vai se sentir bem quando seu dono estiver por perto. É carinhoso e adorável com as crianças até o ponto em que lhe seja exigido que corra para lá e para cá feito um doido ou que lhe tragam jogos muito violentos ou agitados para um cão pequeno. O Bichon Bolonhês dispõe de muita energia para brincar, mas prefere gastá-la com parcimônia. Apesar dos pesares, muitas vezes lhe é confiada a segurança da casa. No entanto, seu físico é prova suficiente de que não é o cão ideal para a tarefa, sendo pouco intimidador como são os cães pastores, por exemplo. De fato, como todo cão reagindo a estranhos, o Bichon Bolonhês latirá muito, mas seria pedir demais que fizesse algo, além disso. O Bichon Bolonhês é, sobretudo, um cão tranquilo, sereno, ótimo companheiro, que encontra seu ambiente ideal em regiões urbanas. Sua fama de sempre vigilante o faz um excelente cão de guarda para quem possui aves de curral, como galinhas. Sempre alerta, o Bichon Bolonhês late muito quando um predador ou outra ameaça assola seu lar.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato

Chausie

A raça Chausie possui aparência selvagem graças ao seu ancestral – o gato-da-selva -, mas os gatos dessa raça são amorosos e muito apegados as pessoas. Por ser uma raça hibrida, os machos Chausie costumam ser inférteis até a quarta ou quinta geração após o cruzamento com o Gato-da-selva. Atualmente as únicas raças que podem ser cruzadas na obtenção do Chausie são o Abissínio e o Domestic Shorthair. O Chausie – a pronuncia correta é chow-see – é indicado para donos de gatos experientes, pessoas com outros animais de estimação e famílias com crianças maiores, que serão mais cuidadosas com o gato. Muitas pessoas donos de felinos deixam claro que se você não possui muita experiência com gatos, o ideal é não ter um Chausie. Por ser um hibrido, é importante pesquisar o que a lei de cada país diz, pois em alguns casos a primeira geração não pode ser criada em casa por donos comuns.   Origem Essa raça se originou por volta de 1960, quando Gatos-da-selva foram cruzados com gatos Domestic Shorthair na intenção de se obter uma raça hibrida, resultando no Chausie. Seu nome deriva do nome em latim do Gato-da-selva, Felis chaus. O Gato-da-selva é uma espécie encontrada no Sul da Ásia até o Vietnã e do Vale do Nilo até o Mar Cáspio, que foi domesticada no Antigo Egito por seu temperamento fácil e sua incrível capacidade de caça. Cruzamentos deste gato com gatos domésticos são relatados há muito tempo, mas o Chausie só passou de fato a ser criado por humanos em 1990. A raça Chausie foi registrada pela TICA em 1995, sendo reconhecida como Advanced New Breed em 2003. Desde o ano passado a raça recebe o status de Championship Breed. Outras associações felinas não a reconhecem ainda, mas a raça apresenta uma tendência a ser cada vez mais aceita.   Comportamento O gato Chausie exige um tanto de atenção e tempo por parte de seus donos, principalmente em termos de brincadeiras interativas, uma vez que é bem ativo, podendo se tornar destrutivo quando entediado. A raça é conhecida por sua boa capacidade de caça e seus pulos. Um felino dessa raça é muito apegado a pessoas e amoroso com elas, mas é importante não deixa-lo perto de crianças sem supervisão, uma vez que a falta de cuidado delas pode irrita-lo. A convivência com outros animais também é possível, mas o processo deve ser gradativo. É importante lembrar que gatos Chausie são conhecidos como corajosos e isso pode causar problemas para eles, portanto é interessante não permitir saídas para a rua. Ele é curioso, fiel e muito inteligente, podendo e devendo ser treinado para a vida doméstica, pois apesar de seu temperamento ser basicamente de um gato doméstico seu ancestral é selvagem e isso interfere em seu modo de agir. Sociável, cria fortes laços com sua família humana e não gosta de passar longos períodos sozinhos, se encaixando melhor numa casa com pessoas ativas.   Aspecto Sua aparência é elegante e selvagem, de porte médio para grande, sendo desenvolvido para lembrar o Gato-da-Selva, combinando graça e proporção. Seu corpo é longo, alto e esbelto, do tipo atlético, claramente construído para correr e saltar. Os músculos são fortes e firmes. A cabeça é em formato de cunha modificada, com maças do rosto altas e angulares. As orelhas são largas, retas e preferencialmente apresentam tufos de pelo, são inseridas próximas e no alto da cabeça. Os olhos são medianos, ovais, levemente redondos na parte inferior e achatados na parte superior, a cor varia de verde para castanho, mas é preferível que seja amarelo ou ouro. Sua pelagem é curta, mas longa o suficiente para apresentar ticking – várias tonalidades de cor em um mesmo pelo -, ao toque é áspero e apresenta subpelo suave e denso. A raça é aceita em três diferentes cores: preto sólido – mais suave ao toque do os demais -, cinza malhado e marrom com padrão ticked malhado. A cauda é ligeiramente curta para o comprimento do corpo do gato da raça Chausie, mas esse tamanho é variável. As pernas são médias, com músculos bem desenvolvidos, sendo as traseiras ligeiramente mais longas do que as dianteiras. Seu peito é profundo para acomodar seus pulmões, uma das características responsáveis por manter sua alta atividade e habilidades.   Cuidados específicos A manutenção do gato Chausie é bastante simples e é composta apenas pela escovação semanal de sua pelagem para deixá-la livre de pelos mortos e com aparência saudável. Apesar de ser uma raça híbrida, ela precisa de todos os cuidados que outros gatos recebem; como idas ao veterinário e vacinação.   Saúde Os gatos da raça Chausie são saudáveis e não apresentam qualquer problema de saúde de origem genética conhecida até o momento. É importante lembrar que a primeira geração (F1) após a hibridação tende a ter maior características selvagens do que as seguintes. História do Chausie O Gato-da-Selva é um felino selvagem existente na região do Vale do Nilo até o Mar Cáspio e encontrado do Sul da Ásia até o Vietnã. A história deste felino é bastante antiga e há registros de exemplares que foram domesticados pelos egípcios no tempo dos Faraós, sendo que alguns deles inclusive forem mumificados juntos de seus donos. Seu temperamento no geral fácil e sua grande capacidade de caça foram um atrativo na época e desde então ocorreram gatos híbridos ocasionais partindo do cruzamento do Gato-da-Selva com gatos domésticos. O cruzamento feito por humanos, no entanto, surgiu na década de 1960 e deu origem a diferentes raças de gato doméstico, entre eles a raça Chausie. O Chausie ganhou maior destaque por parte dos criadores na década de 1990, utilizando-se principalmente a raça Abissínio e Domestic Shorthair em sua obtenção. Seu reconhecimento pela associação americana TICA veio 1995, mas apenas em 2013 a raça foi aceita no Championship Status, graças ao trabalho dos criadores. Outras associações felinas ainda não reconhecem Chausie.   Características do Chausie Proveniente da hibridação entre o gato doméstico comum e o felino selvagem, Gato-da-Selva, o Chausie é um felino de bom temperamento, raramente agressivo,

Bernese Mountain Dog

O Bernese Mountain Dog, também conhecido como Bernois Bouvier ou Boiadeiro Bernês, é um cão que precisa de estímulos para se manter ativo. Algumas atividades que podem estimulá-lo são as trilhas na montanha, o carting (gancho e carrinhos de tração), competições de obediência, pesquisa prática e tarefas de resgate, além de participar como um cão de terapia (hospitais e lares de idosos que visitam). Origem O Bernese Mountain Dog é uma raça muito antiga da Suíça, que ao longo dos séculos e com os vários cruzamentos feitos, tornou-se o cão que conhecemos hoje. Em seu país natal, os Bernois Bouvier foram muito usados pelos agricultores como cães de guarda e também por criadores de gado, ajudando a manter os rebanhos seguros. No final do século XIX, por causa da boa reputação do queijo suíço, os agricultores tiraram o melhor proveito do desempenho dos cães da raça Bernese Mountain Dog, muito utilizados para puxar as carroças de leite. Comportamento O Bernese Mountain Dog é um cão equilibrado, leal, amigável, determinado e tem um instinto protetor muito forte. A raça Bernese Mountain Dog tem caráter muito bom, é um cão independente e reservado com estranhos, mas muito afetuoso com seus donos. Aspecto O Bernese Mountain Dog é um cão grande, forte e bem proporcional. Seus membros são estreitos e fortes. Tem orelhas médias, triangulares e que pendem sobre os lados da cabeça. Sua cauda é espessa e cai no torso. O pelo é fino, liso, longo e preto com vermelho e manchas marrons nas bochechas, olhos, pernas e peito. O Bernese Mountain Dog tem marcas brancas na cabeça (claramente definida e simétrica), pescoço, peito, pés e ponta da cauda. Cuidados específicos Precisa de muito espaço e exercícios regulares. Se você não pode oferecer passeios todos os dias, terá de viver em uma casa com um jardim. O Bernese Mountain Dog é um cão robusto, pode viver feliz ao ar livre desde que você tenha um estande coberto para refúgio em caso de mau tempo. A pelagem do Bernois Bouvier é muito fácil de manter, bastando apenas 10 minutos de escovação diária. Saúde O Boiadeiro Bernês pode sofrer displasia coxofemural.   História do Bernese Mountain Dog Para descobrir as origens do Bernese Mountain Dog, é preciso voltar séculos atrás no tempo e encontrar as remotas montanhas e vales do interior da Suíça, de onde a raça é originária. Os ancestrais deste cão viveram e trabalharam com os agricultores para protegerem tanto as pessoas quantos os animais, contra predadores naturais. A história nos mostra que, por volta de 1000 d.C., os agricultores suíços tinham procurado por uma existência pacífica nas encostas montanhosas, onde conviviam em harmonia com a natureza e seus animais. As famílias mais abastadas sempre tinham grandes cães de trabalho como protetores da terra e da casa. Naquela época, a avaliação de qualquer cão exclusivamente dedicado a cuidar de propriedade da família, residia em sua habilidade e utilidade como pastor e como um protetor das pessoas da família e suas propriedades. Por volta de 1850, os cães do gado foram tomados para outros trabalhos. Agricultores suíços, conhecidos pela sua capacidade de produzir queijos de categoria verdadeiramente superior, usavam seus cães para puxar carros carregados com latas de leite que eles usavam para seu negócio. Antes disso, a raça não tinha um nome formal. Os cães eram conhecidos simplesmente como cães de fazenda, cães do queijo ou mesmo cães carniceiros. Compreensivelmente, estes cães eram conhecidos por suas marcas específicas: aqueles com colarinhos brancos foram chamados de “acollarados”, aqueles com estrelas em seu rosto eram chamados de “estrelados”, enquanto os com pequenas manchas brancas no rosto eram conhecidos como “Baris” (ursos). Aqueles que tinham manchas castanhas acima dos olhos foram chamados de “Vierauglis”, uma palavra que significa “quatro olhos”. Devido à natureza prudente e eficiente dos cães de gado, houve uma grande demanda por cópias. Eles foram comprados e vendidos em grande escala e, por meados do século XIX, o centro deste comércio estava em Durrbachler Gasthaus. Talvez por isso a raça se tornou conhecida como Durrbachler, devido ao nome do seu shopping. Ao mesmo tempo, a popularidade do São Bernardo foi crescendo. O enorme São Bernardo, com a sua cor uniforme, cativou a atenção dos cinófilos, enquanto o suíço Cattle Dogs Tricolor permaneceu inalterado em áreas remotas onde eram muito necessários aos agricultores e artesãos. O interesse em cães São Bernardo continuou a crescer, enquanto menos atenção foi dedicada aos humildes cães de montanha. Em 1892, houve uma grande mudança de atitude, quando Franz Schertenleib, dono de um albergue em Burgdorf, despertou um interesse que renovou o tipo antiquado de cão de agricultor. Inspirado nas lendas que seu pai contava sobre esta raça, ele embarcou em uma missão de preservar estes cães por muitas gerações. Mas, certamente, o maior impacto sobre a evolução da raça aconteceu nos primeiros anos do século XX e foi devido aos esforços de Albert Heim, professor de geologia em El Salvador e considerado como o pai da raça Bernese Mountain Dog, que não mediu esforços para garantir o reconhecimento desta raça.   Características do Bernese Mountain Dog O Bernese Mountain Dog é um cão tricolor impressionante, de porte grande e com uma disposição muito amigável. Ele é inteligente, forte, e tem agilidade natural para exercer as funções de proteção e pastoreio para as quais foram originalmente criados e utilizados na Suíça. É um cão amigável e autoconfiante, calmo, alerta e embora possa parecer indiferente com estranhos, é resolvido, fiel e muito dedicado ao cuidado da família. Ele funciona como um grande cão da família, porque quando o dono está dentro de casa ele tem um baixo nível de atividade e uma forte necessidade de estar perto dele. Sua maior felicidade é simplesmente estar com seus entes queridos. Dadas essas características, o Bernese Mountain Dog não é um cão adequado para viver em um canil e certamente será muito infeliz sem a constante companhia humana. Se o Boiadeiro Bernês for abandonado ou constantemente deixado sozinho, pode tornar-se aborrecido e inquieto quando não atribuída

California Spangled Cat

O California Spangled Cat possui manchas escuras e redondas por todo seu corpo, o que lembra o padrão encontrado em algumas aves, além do seu aspecto de gato selvagem africano. Uma característica marcante da raça é sua maneira de andar, sempre rente ao chão. Sua criação foi realizada no intuito de alertar as pessoas sobre a necessidade de se preservar a vida selvagem. A raça é bastante rara apesar do esforço dos criadores em torna-la mais popular, o número de exemplares é de cerca de 200 gatos no mundo todo e o cruzamento entre dois gatos dessa raça se torna difícil devido as grandes distâncias que precisam ser percorridas. Esse gato é do tipo que se adapta a todas as pessoas e situações, mas o California Spangled Cat é especialmente em indicado para famílias, gostando de se sentir incluso nelas. A raça é também uma opção para pessoas que desejam um gato que pode ser treinado.   Origem O California Spangled surgiu nos Estados Unidos na década de 1970, no estado da Califórnia como seu próprio nome diz. Seu criador foi Paul Casey, que buscava um gato de aparência selvagem, como um leopardo, mas de personalidade bastante tranquila. Paul Casey passou então a cruzar numerosas raças diferentes de gatos, dando inicio a um longo processo de criação. Foram necessárias onze gerações para se fixar as características do California Spangled, portanto a raça teve sua estreia apenas em 1986. O California Spangled Cat é proveniente da mistura de raças como Manx, Turkish Angorá, British Shorthair, American Shorthair, Siamês, entre outras. O termo Spangled foi dada a raça California Spangled Cat por causa do padrão manchado na pelagem desse felino, que lembra a plumagem de algumas aves. A ideia de Paul Casey de criar essa raça ocorreu após ele saber da matança de gatos selvagens, a partir disso, Casey passou a crer que se as pessoas possuíssem um gato doméstico que lembrasse um gato selvagem, elas passariam a cuidar melhor da vida selvagem. O California Spangled ainda busca seu reconhecimento por associações americanas como a TICA, no entanto para tal é necessário que mais criadores e exemplares surjam.  Seu destaque é minimizado pro raças como Ocicat e Bengal, também de aspecto selvagem.   Comportamento O California Spangled combina um lado bastante ativo e excelente caçador, com uma personalidade sensível e sociável, sem se apresentar agressivo. É apegado ao seu dono e gosta de brincadeiras, muitas vezes se apresentando curioso em relação a qualquer coisa que se mova. Bastante inteligente, um felino dessa raça vai encontrar formas de conseguir o que quer e fazer com que você não fique bravo com ele por isso. Um gato California Spangled gosta de estar próximo de sua família humana e costuma conviver bem com outros felinos, criando bons laços. Aliás, o fato de gostar de outros gatos não torna a presença de outros felinos obrigatória em sua casa. Gatos dessa raça são bastante apegados aos seus brinquedos, gostando de, eventualmente, brincar de caçá-los. Não deixe a aparência selvagem dessa raça te engana; este felino é bastante doce, uma perfeita combinação da aparência selvagem com a personalidade de felino doméstico. Alguns exemplares são vocais, enquanto outros são silenciosos. Além disso, o California Spangled gosta de lugares altos de onde possa observar toda a atividade de casa.   Aspecto O gato dessa raça é de aparência de um Leopardo selvagem, possui o corpo longo, com músculos e ossos bem desenvolvidos, e pesa entre 4 e 8 kg. A cabeça é de contornos arredondados, de largura e comprimento medianos, as maçãs do rosto são salientes e apresenta leve stop entre a fronte e nariz, com focinho médio. A inserção das orelhas é alta, apresentam comprimento médio e pontas arredondadas. Os olhos são inseridos afastados, se apresentam bem abertos, são amendoados e levemente oblíquos, a cor deve ser de acordo com a pelagem, geralmente em tons que vão do ouro ao castanho, se apresentando azul para os exemplares Snow Leopard. A pelagem é curta, exceto na região do abdômen e cauda, o padrão é tabby e apresenta riscas nas patas, cabeça e região da garganta. As marcas de um California Spangled podem variar em seu formato, vindo na forma de quadrados, triângulos, círculos, entre outros, mas o formato redondo é o mais visado.  As cores são preta, castanha, azul, vermelho, bronze, dourado, cinza (charcoal) e prata. Existe também a variação Snow Leopard que é branca mosqueada de preto. A cauda é longa, sendo da mesma espessura em toda sua extensão, apresentam anéis negros e sua extremidade é negra.   Cuidados específicos A manutenção do California Spangled Cat é bastante simples, sendo basicamente composta pela escova semanal para manter a pelagem livre de pelos mortos e com aparência saudável.   Saúde Gatos da raça California Spangled são considerados saudáveis e até o presente momento nenhum problema de saúde de origem genética foi relacionado à raça.   História do California Spangled Cat A origem do California Spangled Cat é bastante marcante. A raça foi criada por um roteirista americano, Paul Casey, após uma visita sua a África, onde descobriu que felinos selvagens como leopardos estavam sendo mortos por causa de sua pelagem. Inconformado, Casey decidiu que criar uma raça de gato doméstico que lembrasse a miniatura de um gato selvagem e tivesse o temperamento de um gato doméstico ajudaria na conscientização das pessoas sobre a necessidade de se proteger a vida selvagem. Foi assim que Casey passou a criar a raça, utilizando diversos gatos até se obter o California Spangled em 1986. A raça despertou o interesse das pessoas e foi necessário que Casey entrevistasse as pessoas que desejavam um California Spangled Cat para selecionar seus criadores. Infelizmente, isso perturbou a criação da raça que ficou bastante limitada e hoje é bastante rara. Associações felinas dos Estados Unidos como a TICA ainda não reconhecem a raça devido à falta de criadores e exemplares para tal.   Características do California Spangled Cat Se você deseja um gato dessa raça saiba que ele não vai ser de “pronta-entrega”, por ser uma raça

Bedlington Terrier

O Bedlington Terrier é um cão de aparência bastante curiosa, surpreende com suas mandíbulas fortes e cabeça em forma de pera, coberta com uma pelagem muito encaracolada e sedosa. O corte de pelo do Bedlington Terrier é único entre os cortes do Terrier, que é baseado em linhas curvas. O comprimento do pelo do corpo não deve exceder 3 cm, sendo um pouco mais longo nas pernas. Deve-se tosar o pescoço em forma de um “U”, também se deve aparar a cauda, as unhas e o topo das orelhas até a ponta deixando um pequeno tufo de pelo. Origem O Bedlington Terrier é uma das mais antigas raças de cão na Grã-Bretanha, sendo resultado do cruzamento entre o Poodle, o Dandie Dinmont Terrier e o Whippet. Estima-se que a raça já estava estabelecida no final do século XVIII, no distrito de Bedlington. Este cão era muito apreciado pelos mineiros no norte da Inglaterra, que usavam este cão para exterminar os ratos nas galerias. Os caçadores também o consideravam um perseguidor incansável de lebres, texugos e raposas. Comportamento Como todo Terrier, o Bedlington é muito tenaz e destemido. Sua herança de sangue deu leveza, flexibilidade e vivacidade para a raça. Este é um cão que gosta muito de praticar esportes e aprecia ir ao jardim para correr. Isso não significa que a raça não se adapte bem à vida no interior de casas, mas é necessário levá-lo todos os dias para longas caminhadas. É um cão muito gentil, brincalhão, carinhoso e obediente, mas às vezes pode se recusar a obedecer tudo o que for contrário à sua vontade. Como reflexo de sua própria linhagem, este cão sempre toma a iniciativa nas brigas com outros cães, mas no geral ele é um cão de companhia charmoso e ideal. Aspecto O corpo do Bedlington Terrier é flexível, potente e elegante. Suas pernas são de tamanho médio, leves e musculosas. Os membros posteriores parecem ser mais longos que os anteriores, por causa da curvatura dorsal e lombar. A cabeça é arredondada e estreita, em forma de pera, coberta por uma pelagem sedosa e abundante. A raça tem um topete quase branco, e o nariz “romano” forma uma linha continua com o crânio. Suas orelhas têm tamanho moderado e formato oval, inserção baixa, pendentes, rentes às bochechas, tem cor esbranquiçada e dispostas em franjas sedosas. Os olhos do Bedlington Terrier são pequenos e brilhantes, inseridos e fundos, com formato triangular. Sua cauda tem tamanho médio, afinando para a extremidade, com uma curva moderada e leve plumagem, portada para baixo, jamais para o dorso ou na horizontal. A raça tem um pelo bastante espesso e emaranhado que tende a enrolar. Cuidados específicos É essencial escovar e pentear, uma vez por semana e levá-lo a um estilista profissional, para manter a silhueta. O corte do pelo precisa ser feito com tesoura e é bastante complexo e meticuloso. É importante que a primeira tosa seja feita por um especialista por uma questão de capricho, e a grande vantagem da raça é que não há troca de pelos. A dieta deste cão deve descartar completamente pimenta, pão, molhos e certos peixes, todos os alimentos ricos em cobre, que é um elemento prejudicial e muito difícil de remover do organismo de um cão. Saúde A raça Bedlington Terrier é muito resistente e não propensa a doenças específicas. ?Vários espécimes são tão sensíveis ao cobre que poderiam sofrer uma doença grave, semelhante à hepatite Wilson em seres humanos.   História do Bedlington Terrier Originário do norte da Inglaterra, e mais precisamente na região de Northumberland, o Bedlington Terrier é uma das mais antigas raças da Grã-Bretanha. Acredita-se que a raça já estava estabilizada no final do século XVIII, no distrito de Bedlington e que os proprietários tenham começado a registrar sistematicamente os acasalamentos e nascimentos para validar e realizar os pedigrees. Quanto às origens exatas do Bedlington Terrier, existem várias hipóteses. É geralmente aceito que ele foi criado pelo cruzamento de um Poodle e um Dandie Dinmont Terrier, mas o mais provável é que o Whippet tenha lhe dado características de sangue. Chamado primeiro como “Rothbury Terrier”, o Bedlington Terrier foi muito apreciado pelos mineiros que queriam um cão Northurnberland capaz de exterminar o grande número de ratos que fervilhavam pelas galerias. Capaz de detectar e antecipar explosões de grisu, os caçadores o viam como um perseguidor incansável de lebres, texugos e raposas. Casos em que os criadores cruzavam o Bedlington Terrier, com cães que eram menores do que os que vemos hoje ocorreram, porque, ricos ou pobres, todos desejavam vê-los envolvidos em apostas de corridas, que eram muito populares no Reino Unido no século XIX. Nessas condições, não há indicação de que o cão Bedlington Terrier final acabaria se tornando um animal tão vivo e companheiro, como é hoje. O físico desta raça começou a evoluir, seu pescoço ficou mais longo e sua aparência se tornou muito mais sofisticada. Em 1869, foi criado um clube Inglês que reunia muitos fãs da raça e em seguida, lentamente, o Bedlington Terrier cruzou as fronteiras com o Canadá, Estados Unidos, Holanda e Alemanha, assim como a França.   Características do Bedlington Terrier Às vezes é dito que devemos ter um olho de cinófilo para poder ver uma raça de morfologia tão única quanto a da raça Bedlington Terrier. Quem decide comprá-lo porque lhe agrada a aparência de ovelha, certamente irá, de bom grado, ceder à tentação de estragar este cão imediatamente confundido pelas crianças com um bicho de pelúcia. Mas o lado sofisticado não foi totalmente abolido com o seu passado de Terrier. Ele ainda tem o mesmo pendor para o esporte, pela sua boa força muscular, combinada com a tenacidade e bravura, características comportamentais do Terrier. Além disso, a herança genética deu ao galgo Bedlington Terrier uma leveza e vivacidade nas reações típicas da raça. Ele é capaz de saltar um grande obstáculo sem precisar pegar impulso, assim como os gatos. O cenário ideal para este cão é uma casa com um jardim onde possa se

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