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Egyptian Mau

O Egyptian Mau, ou Mau Egípcio, possui esse nome porque o termo “Mau” significa gato no Egito. Felinos eram divindades no antigo Egito e, portanto, eram venerados e protegidos, além de serem representados de várias maneiras na arte local.  Inclusive, gatos mumificados pelos egípcios eram dessa raça, segundo estudo de um arqueólogo. Provavelmente o Egyptian Mau é uma das raças de gato domestico mais antigas do mundo. Sendo um gato de temperamento centrado e até um pouco reservado, a raça é indicada para donos de gatos mais experientes, famílias ou pessoas com crianças, mas preferencialmente sem outros animais de estimação. A raça Mau Egípcio vai se adequar melhor a um ambiente mais tranquilo.   Origem Sua origem está em seu nome e o Egyptian Mau é uma raça de um país que venerava os gatos, o Egito. Apesar de não se existir certeza sobre sua ancestralidade acredita-se que a raça tenha se originado de uma subespécie de gato selvagem do continente africano. Essa raça chegou a Europa através de uma princesa russa que vivia exilada na Itália, Natália Troubetskoï, no ano de 1953. Duas de suas gatas foram expostas em Roma em 1955. Quando se mudou para os Estados Unidos, a princesa quis levar seus gatos consigo e lá fundou um gatil. O raça Mau Egípcio ganhou logo outros criadores e décadas mais tarde teve seu reconhecimento por associações felinas como a TICA – que também redigiu seu padrão em 1988. Na Europa ganhou pouco destaque, passando a ser criado no continente no fim dos anos de 1979.   Comportamento O gato Mau Egípcio é equilibrado, não apreciando agitação, apesar de ser um excelente caçador e brincalhão. Diante de estranhos esse felino se mostra reservado, apesar de não ser nervoso ou agressivo com eles, com outros gatos é sociável e se mostra muito afetuoso com o dono. Fidelidade e devoção são os termos usados para designar a relação que o Mau Egípcio tem com sua família humana. Sua voz é suave e agradável. A raça apresenta uma preferencia por manter os pés no chão, não gostando muito de ser pega no colo, mas é capaz de dar grandes saltos. A vida em apartamento é fácil para si, apesar de apreciar acesso a um jardim onde possa se exercitar um pouco e gastar suas energias, afinal é um gato vivo, ágil e atlético. Bastante inteligente essa raça consegue aprender truque com facilidade. O gato Mau Egípcio não gosta de ficar sozinho, então é comum que ele te espere na porta de casa para dar um olá e não aceite ser ignorado, acreditando que a atenção do seu humano especial é exclusivamente sua. Apesar desse lado de adoração ao seu humano, requisitando muita atenção e carinho, a raça também fica muito a vontade de ser apenas um gato em boa parte do seu tempo. O Mau Egípcio é uma raça aprecia o calor.   Aspecto De tamanho e corpo médio, que fica entre o tipo cobby e o tipo estrangeiro e lembra um pouco a raça Abissínio. A musculatura é bem desenvolvida e sua estrutura óssea é harmoniosa com a graça de seu corpo, a raça Egyptian Mau pesa entre 2,5 e 5 kg. A cabeça é em formato de cunha, com contornos quase arredondados e sem partes planas, apresenta um stop entre a testa e o nariz. As orelhas inseridas afastadas e alertas se apresentam de tamanho entre médio e grande, com base larga e extremidades mais pontiagudas, sendo desejável pelagem típica de Lince. Os olhos são grandes e amendoados, a coloração pode ser verde-clara ou de verde groselha até verde sarda, gatos da raça com até 18 meses podem ter olhos da cor âmbar. A pelagem do gato da raça Mau Egípcio é curta, fina e sedosa, na sua coloração apresenta pelos menos duas faixas de ticking. Os pelos apresentam um padrão de tabby manchado, nos tons de prateado, bronze ou fumo. Suas patas anteriores são menores que as posteriores. A cauda é de tamanho mediano, sendo mais grossa na base e se afilando levemente até a ponta. A impressão geral que o Mau Egípcio passa é de um gato sempre alerta, sendo um felino elegante e de porte real, capaz de dar grandes saltos e desenvolver grande velocidade para um gato doméstico. Os sentidos de audição, olfato e visão são bem aguçados no Egyptian Mau.   Cuidados específicos O gato Mau Egípcio é um felino se fácil manutenção que exige apenas escovação semanal para remoção de pelos mortos e para manter a aparência sedosa de sua pelagem. Banhos esporádicos também estão indicados.   Saúde Por algum motivo, os gatos Egyptian Mau são mais sensíveis a anestesias e medicamentos, exigindo maior atenção dos veterinários e seus donos quando tratamentos médicos são necessários. Alguns gatos da raça apresenta sensibilidade ao frio ou mudanças climáticas repentinas. Apesar disso, a raça é considerada saudável e sem problemas de saúde de ordem genética.   História do Egyptian Mau Conta a lenda que Cleópatra era sempre acompanhada por um gato da raça Egyptian Mau. Essa raça muito provavelmente se originou de alguma espécie de gato selvagem do planalto africano, mas foi de fato desenvolvida pelos egípcios. Comprovadamente, a raça era mumificada no Antigo Egito, além de ser venerada, protegida e representada nas artes do povo egípcio. Dessa maneira, o Egyptian Mau seria uma das raças mais antigas do mundo. Sua chegada a Europa aconteceu apenas nos anos de 1950, quando uma princesa russa levou gatos da raça do Cairo para a Itália, país no qual vivia exilada. Natália Troubetskoï exibiu uma das suas fêmeas Egyptian Mau em Roma e levou esses gatos consigo quando se mudou para os Estados Unidos, onde iniciou a criação da raça. Logo o Mau Egípcio ganhou popularidade e outros criadores pelos país, no entanto, a raça é menos popular na Europa.   Características do Egyptian Mau Algumas pessoas podem considerar o Egyptian Mau um gato tímido e reservado, o que de fato ele é quando não conhece uma pessoa, no entanto essa raça se mostra incrivelmente dedicada e fiel ao seu dono.

Borzoi

O Borzoi, que aparenta ser um cão muito calmo e preguiçoso, era um caçador de lobos ferozes na Rússia, sua terra natal. Atualmente o Borzoi teve o tamanho de suas presas um pouco reduzido e a raça se dedica basicamente à caça de lebres e raposas. Enquanto isso, seus companheiros Borzois Ocidentais são usados apenas como cães de companhia. Origem As origens do Borzoi são bastante vagas, mas sabe-se que este cão de aparência aristocrática já vem sendo utilizado na Rússia desde a Idade Média. No final do século XIX, os espécimes do Borzoi foram introduzidos pela primeira vez na Europa Ocidental e, desde então, a raça foi sofrendo pequenas alterações. O novo Borzoi é um cão não tão impressionante na aparência e com bem menos pelos na cabeça. Comportamento É um cão bastante sensível, seguro e tranquilo, embora alguns exemplares da raça possam ser muito impulsivos e orgulhosos. É amoroso com seus proprietários, mas muito reservado com estranhos. Dentro de casa e junto da família é um cão calmo e educado que ao ar livre mostra-se muito ativo. Aspecto Aristocrático na aparência, o Borzoi é um dos mais altos galgos. Seus membros são longos, retos e musculosos. A cauda do Borzoi é longa e espessa. Ele tem uma cabeça longa, orelhas estreitas e finas para trás. Seu pelo é longo, sedoso e ondulado, podendo ser apresentado em todas as cores. Cuidados específicos O Borzoi é um animal muito fácil de manter por causa de seu temperamento dócil e por sua fácil manutenção. É um cão que precisa de poucos cuidados, mas escovar o seu pelo longo, é muitas vezes, um deles. Ele também deve ter uma cama macia para descansar, porque pode desenvolver calos ou feridas com muita facilidade. Também é muito recomendado que tenha bastante espaço para que possa exercitar-se diariamente. Saúde Pode ser afetado por uma doença óssea metabólica, além da torção de estômago. Esta raça é muito sensível a barbitúricos, anestésicos e produtos antipulgas.   História do Borzoi O Borzoi faz parte do grupo de Galgos cujas origens não são exatamente conhecidas. Há várias hipóteses diferentes sobre a criação deste cão aristocrático de olhar tão poderoso. Aparentemente, a história do Borzoi está intimamente ligada à história da Rússia. Na Idade Média, os habitantes deste país usavam para caça e em suas mansões um cão Galgo com longos pelos e orelhas de abano, nascido do cruzamento do Saluki (ou Galgo Persa) com um cão Pastor nativo. Seus descendentes provavelmente continuaram a evoluir no século XVIII, por um suprimento de sangue de Galgos. Segundo outra hipótese, a raça Borzoi teria sido criada no século XVI. Em 1552, “Ivan, o Terrível” tomou Kazan, a capital da República Autônoma dos Tártaros, e os banidos foram para diversas regiões notáveis do Kostroma e Yaroslavl, no Volga. Lá, os exilados cruzaram seus cães, quase todos os Sloughis com Laika, uma raça de cães de pelo longo muito utilizada para caça. Então, ele poderia produzir outras cruzas, direcionando-as rumo ao seu modelo ideal da raça. Dada a superfície da Rússia, pode-se dizer que a homogeneidade obtida no final do século XVIII é uma façanha. Durante séculos, a raça Borzoi foi confinada apenas ao território da Rússia. Alguns poucos espécimes foram para fora do país ao longo do tempo, geralmente destinados a servir pessoas importantes. Assim, no século XI, Henrique I, rei da França, se casou com a filha de Yaroslav, o Sábio, duque de Kiev, e enviou-os como presente de casamento três galgos: um preto, um cinza e um cervo. No século XIX, foi introduzida a primeira geração de Borzois na Europa Ocidental, fato que criaria uma nova modificação na aparência da raça. Os britânicos conheceram a raça na exposição Crystal Palace, em Londres, em 1871, e para transformar um pouco, utilizavam este cão para a agricultura, o que os tornou muito menos impressionantes e com pelagens bem mais pobres. O Borzoi estava longe de ser o feroz lobo russo, conhecido como caçador e símbolo da aristocracia e do regime czarista da Rússia. Ele teve um momento bastante difícil após a revolução de 1917, mas depois que os soviéticos reavaliaram a raça, ela alcançou seu lugar e hoje é o cão nacional russo.   Características do Borzoi Basta um olhar para entender como se deve lidar com a raça Borzoi. Quando observa-o diante da presença de seres humanos ou de outros cães, torna-se fácil entender que ele faz parte da aristocracia canina. Às vezes, o Borzoi pode parecer tímido e sem consideração pelas pessoas, mas na realidade só traduz certa reserva com estranhos, um traço bastante comum em Galgos. A raça Borzoi aprecia muito o conforto e a tranquilidade de uma cadeira em que possam passar longas horas sem se mover e com os olhos semicerrados. Esta é a imagem do Borzoi que a maioria das pessoas tem em mente e, por não conhecerem bem a raça, podem facilmente acusá-lo de preguiça e indolência. Mas basta oferecer um espaço grande o suficiente para ver que este grande cão se transforma e demonstra que tem uma energia vital que irá surpreender a todos.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato    

Domestic Short-Haired

A raça Domestic Shorthair é também conhecida como House Cat Shorthair. Os gatos dessa raça foram obtidos a partir de um misto de ancestrais, o que faz com que sua personalidade e sua aparência sejam muito variáveis de exemplar para exemplar, ao contrário do que acontece com as outras raças de felinos. Por causa dessa variação alguns gatos Domestic Shorthair podem viver melhor em um lar sem crianças e outros animais de estimação, enquanto outros aceitam ambos sem problemas. A raça é também indicada para pessoas que nunca tiveram um gato e para solteiros. Além da variação Shorthair, existe também a Longhair e alguns exemplares podem apresentar pelo de tamanho intermediário entre os dois.   Origem Um Domestic Shorthair não é um felino de raça pura, mas sim um gato obtido de uma mistura de ancestrais, o que influencia especialmente em variações de seu temperamento. A raça foi originada a partir de várias e várias gerações de cruzamentos entre variadas raças de gatos. Os primeiros gatos a chegarem aos Estados Unidos chegaram com os peregrinos e alguns desses gatos servirem de base para criar raças puras e tradicionais do país como o American Shorthair e outros foram usados para cruzamento com outras raças vindo de fora do país. A raça Domestic Shorthair possui um gene dominante responsável por seu pelo lustroso e elegante, mas também se existe a variação Domestic Longhair. Um Domestic Shorthair pode ser usado para se obter um Domestic Longhair e vice-versa. Para a associação felina TICA os Domestic Shorthair entram no grupo de Household Pet; que é composto por gatos sem raça definida, gatos de “meio” pedigree ou ainda aqueles gatos que apesar de possuírem o pedigree não são registradas ou não satisfazem o padrão esperado para sua raça.   Comportamento Um gato dessa raça pode ter características completamente diferentes de outro exemplar da mesma raça e isso ocorre devido à mistura que ocorreu em sua ancestralidade. Dessa forma, alguns House Cat Shorthair são dóceis e quietos enquanto outros são bastante vocais e mais ativos. Isso também se aplica ao nível de independência do gato. A grande maioria dos bichanos House Cat Shorthair gosta de brincadeiras quando filhotes e alguns apreciam a companhia de crianças e outros animais de estimação. De maneira geral eles são descritos como amigáveis e facilmente adaptáveis a vida doméstica dentro de casa, ainda assim alguns deles podem nunca se acostumar a vida dentro de casa. Para a raça House Cat Shorthair o ambiente no qual o filhote cresceu também conta muito em sua personalidade, uma vez que mesmo se conhecendo os progenitores é difícil prever com qual deles o filhote se parece mais em termos de temperamento. No caso de competições, alguns gatos da raça podem se sentir acuados e estressados, de maneira que é melhor deixa-los em casa, onde eles se sentem seguros no lugar de força-los a participar dessa atividade.   Aspecto O corpo – pode ser pequeno, cobby, esguio, entre outros – e a expressão do House Cat Shorthair variam muito de acordo com seus ancestrais, de maneira que é comum alguns gatos dessa raça se parecerem muito gatos de pedigree. Todas as cores de olhos são aceitas para raça, muitas vezes elas estão relacionadas com a cor de pelagem do gato em questão. Ser um gato de aspecto proporcional é importante, dessa maneira o exemplar não deve pesar nem menos nem mais do que o esperado para seu tipo de corpo. No geral um House Cat Shorthair pesa entre 5 e 10 kg, sendo o macho ligeiramente maior do que a fêmea. Uma coisa que igual para todos os gatos da raça House Cat Shorthair é seu pelo curto e lustroso. Todas as cores e padrões são esperados para essa raça, incluindo cores sólidas. O que mais conta para gatos dessa raça é que eles sejam bem tratados e tenham aspecto de felinos bem alimentados e saudáveis. Um House Cat Shorthair é considerado adulto a partir dos 8 meses de idade. Para competições, os filhotes House Cat Shorthair possuem características próprias a serem consideradas.   Cuidados específicos A raça House Cat Shorthair é uma raça de baixa manutenção, dessa forma o dono só precisa se preocupar em escovar a pelagem de seu gato ocasionalmente, mantendo sua aparência lustrosa e removendo os pelos mortos. É importante lembrar que o fato do gato House Cat ser proveniente de variadas raças não o isenta de cuidados básicos como vacinação, idas a veterinários, entre outros.   Saúde Por ser resultado de uma mistura de raças, felinos House Cat Shorthair costumam ser saudáveis e sem problemas genéticos, apesar de poder apresentar pequenas anomalias provenientes desses cruzamentos não assistidos. Como parte dos gatos House Cat Shorthair passou por situações difíceis e foram resgatados que alguns problemas que não são aceitos em gatos de pedigree são aceitos neles.   História do Domestic Short-Haired A história de gatos sem raça é bastante antiga e pode ser retomado para o tempo dos faraós ou até mesmo antes disso. Nessa época, era comum que os gatos possuíssem características próprias de determinada área geográfica, mas logo a mistura entre gatos de diferentes áreas começou. Após a Idade Média as pessoas começaram a notar que gatos eram excelentes para reduzir o numero de ratos e outras pragas, além de serem bom companheiros, de forma que eles começaram a se reproduzir de maneira aleatória, gerando os ancestrais dos gatos mistos de hoje. A associação de felinos TICA aceita o Domestic Shorthair em suas competições, mesmo sem um padrão definido para a raça. Nesse caso é levado em conta a proporção do gato, se ele é bem tratado, tendo o pelo lustroso, livre de pelagem morta, é bem alimentado, entre outros aspectos.   Características do Domestic Short-Haired O Domestic Shorthair é uma mistura de tantos gatos diferentes que é difícil ter um padrão exato de sua aparência e personalidade, mesmo quando se conhece os pais de um filhote. Alguns podem se parecer bastante com uma determinada raça em sua aparência, mas sua personalidade pode ser bem diferente, sendo que o ambiente onde

Border Terrier

Durante séculos, os cães que se encaixavam na descrição do Border Terrier foram muito usados por pastores, caçadores e agricultores na fronteira da Inglaterra e da Escócia. Destes cães ancestrais, possivelmente, foi nomeado o Border Terrier (Border, em inglês, significa borda ou fronteira). Origem O Border Terrier originou-se entre a fronteira da Inglaterra e Escócia, onde os agricultores precisavam de um cão resistente, alto o suficiente para seguir os cavalos e, ao mesmo tempo, pequeno e ágil o bastante para correr atrás de raposas. O cão Border Terrier não só atendia a esses requisitos, como também tinha o pelo duro e resistente o suficiente para suportar a severidade e as intempéries de todos os tipos de climas severos. Gravuras dos cães Border Terrier são conhecidas desde o século XVII, onde aparecem acompanhando cavalheiros em atividades de caça à raposa, ou no trato de animais criados nos campos, como aves e ovelhas. Mas ele não foi considerado um cão de caça até meados do século XIX, quando especialistas começaram a definir a história da raça. Comportamento O Border Terrier tem caráter muito bom, paciente, obstinado e impetuoso, mas extremamente sociável e muito bem adaptado à vida em família. Torna-se facilmente um companheiro muito leal, mas gosta de tomar suas próprias decisões, sendo sempre muito independente. É um cão de caça com forte instinto e perseguirá implacavelmente pequenos roedores ao seu alcance sem hesitar. Aspectos O Border Terrier é um cão robusto de pequeno porte, cabeça e focinho curtos (que lembram as feições de uma lontra). É alto, tem corpo estreito, costas fortes e pernas longas em relação ao seu tamanho. Tem orelhas pequenas em “v” caindo para frente, perto das bochechas, olhos escuros e intensos. Pele grossa e coberta por pelagem, dura e densa, cauda espessa e disposta horizontalmente. Cuidados específicos A educação e adestramento do Border Terrier devem ser iniciados desde filhote. É importante conviver e estar em torno de pessoas e cães para não se tornar introvertido. Apesar de ter porte pequeno e adequar-se bem vivendo dentro de casa, tem suas origens no campo e gosta de longas caminhadas, precisando fazer exercícios diariamente. Saúde O Border Terrier é um cão saudável e muito resistente, embora em alguns casos possa sofrer de problemas cardíacos congênitos, atrofia progressiva da retina e displasia coxofemural.   História do Border Terrier Quando cinólogos começaram a perceber a raça Border Terrier em meados do século XIX, havia muito tempo que este cão era considerado um elemento familiar nas áreas de Cumberland e Westmoreland, no norte da Inglaterra. Gravuras dos cães Border Terrier, são conhecidas desde o século XVII, onde aparecem acompanhando cavalheiros em atividades de caça à raposa, ou no trato de animais criados nos campos como aves e ovelhas. Mas o Border Terrier não foi considerado um cão de caça até meados do século XIX, quando especialistas começaram a definir a historia da raça, inicialmente marcada apenas como um cão de trabalho nos campos das famílias do norte da Inglaterra. Muito popular, o Border Terrier tornou-se o protagonista de histórias e lendas cujos autores desenharam um retrato da apologética. Anteriormente chamado Reedwater-terrier (rios terrier com palhetas) ou Coquetdale terrier (terrier belo vale pouco), o Border Terrier tem o seu nome atual (definido em meados de 1880) devido à sua região de origem na fronteira da Inglaterra. Quanto aos seus antepassados, depois de muita discussão entre cinólogos, hoje afirma-se o parentesco com o Bedlington, o Dandie Dinmont Terrier Lakeland e com o Redesdale, um terrier branco extinto nos dias atuais. Apreciado por algumas famílias de Northumberland, os cães Border Terriers logo no início do século participaram de várias exposições nos condados fronteiriços, e mais especificamente em Northumberland. Naquela época, os cinólogos, muito animados pela capacidade destes cães para o trabalho e preocupados com a concorrência que poderia fazer com as outras raças terrier, criaram o Northumberland Border-Terrier Club. Alguns anos antes do Kennel Club britânico, inscreveram-se os primeiros cães Border Terriers na categoria de obscuro e estranho (em 1913). Em 1920, o Clube Northumberland Border Terrier tinha deixado de existir, ao mesmo tempo em que foi criado um outro clube, o Clube Beira Terrier. Este clube ainda existe e pode ser considerado como o clube verdadeiro da raça. Nesse mesmo ano, o Kennel Club reconheceu oficialmente a raça Border Terrier.   Características do Border Terrier O Border Terrier é pequeno, do tamanho similar a um Pug. Apesar de seu tamanho, este cão é um corredor incansável. O comprimento de suas pernas é longo e pode facilmente seguir o galope de um cavalo por horas, o que é bastante incomum em um cachorro tão pequeno. Inimigo hereditário da raposa e da lontra (cujo rosto curiosamente tem certa semelhança com o seu) e dono de uma mandíbula poderosa que lhe permite atacar em todas as circunstâncias, o Border Terrier não hesitará em perseguir e capturar sua presa. Originalmente de um país de clima inóspito, o Border Terrier não se ressente e é acostumado ao trabalho nas situações climáticas mais extremas, pois sua pele muito grossa e pelagem dura e densa o protegem e o tornam insensível à chuva e a presa de animais. O Border Terrier tem muitas qualidades de resistência e impetuosidade ligadas a uma grande dose de paciência, certa teimosia e persistência em seus hábitos de caça. O Border Terrier domina facilmente todos os tipos de campos, obedece e segue caçadores através das rochas e pântanos, sem nunca perder o controle. Por ser um excelente cão de caça, foi imortalizado em incontáveis histórias entusiasmantes.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato    

Domestic Long-Haired

O Domestic Longhaired, assim como a variação Shorthair, é uma raça que mistura várias outras e se apresenta nas mais diversas formas e tamanhos, possuindo como aspecto comum a pelagem semi-longa e fofa. A raça é também amplamente conhecida como Household Pet, nome mais utilizado pelas associações felinas, ou House Cat Longhair. Existem também gatos da Household Pet com pelagem intermediaria ao Longhair e Shorthair. Um Domestic Longhaired pode apresentar um comportamento muito diferente de outros exemplares da mesma raça, mas ele costuma gostar de brincadeiras quando filhote e possui temperamento amigável, sendo uma boa opção para pessoas que nunca tiveram um felino antes. Alguns exemplares podem se adequar melhor a presença de crianças e outros animais de estimação.   Origem O gato dessa raça é proveniente de uma longa mistura de ancestrais e outras raças felinas, ou seja, o Domestic Longhaired não é uma raça pura, por isso possui tanta variedade física e comportamental de um exemplar para outro. Nos Estados Unidos os primeiros gatos chegaram juntos dos peregrinos, alguns deles foram usados para desenvolver raças puras e consideradas heranças nacionais como o American Shorthair, enquanto outra parte começou a se reproduzir aleatoriamente com raças que vinham de fora do país. A mistura de raças é incrivelmente antiga, existindo desde a época do antigo Egito, quando os gatos eram venerados. Como a pelagem semi-longa do Domestic Longhaired é dada por um gene recessivo é possível usar um exemplar desta raça para obter a variação Domestic Shorthaired e vice-versa. A associação felina TICA, como algumas outras que reconhecem a raça Domestic Longhaired, reconhece a raça dentro do grupo Household Pet – composta por mistura de raças, gatos com “meio” pedigree e ainda raças não registradas ou gatos de raça que não se enquadram no padrão.   Comportamento Determinar o comportamento de um Domestic Longhaired é algo quase impossível, uma vez que cada exemplar possui sua própria mistura de características. Um fato é que no geral todos eles são sociáveis e amigáveis, sendo alguns um pouco mais tímidos e dóceis enquanto outros são claramente mais ativos e extrovertidos. O mesmo acontece com outras características, alguns são mais quietos e outros mais vocais, outros se apresentam bastante independentes enquanto alguns são muito amorosos e criam forte vínculo com humanos. No geral são gatos fáceis de lidar. O gato da raça Domestic Longhaired costuma ser bastante brincalhão quando filhote e alguns exemplares se dão bem com crianças e outros animais de estimação. A maioria dos gatos dessa raça se adapta a vida doméstica, mas alguns exemplares podem nunca se acostumar com a vida dentro de casa. O ambiente onde o Domestic Longhaired é criado influencia também em seu comportamento. Alguns desses felinos podem achar competições muito estressantes, se este for o caso o ideal é deixa-lo em casa, onde se sente seguro e a vontade.   Aspecto Trata-se de um felino proporcional, com estrutura corporal sólida e aparência de bem alimentado, variando muito quanto ao tipo de corpo e expressão facial. A cabeça se apresenta proporcional ao corpo, possuindo contornos suaves, sua expressão deve ser de contentamento e sua aparência saudável. Os olhos são expressivos, tendo cores vividas, podendo ou não ser harmonioso com a cor da pelagem. O tamanho das orelhas é proporcional ao da cabeça. Seu pelo é semi-longo, cheio e fofo, se apresentando nas mais variadas cores e combinações de cores, além dos diferentes padrões – tabby, por exemplo. A cor branca é aceita em qualquer proporção. Existe também a variação de pelagem curta e alguns gatos House Cat podem apresenta pelagem entre as duas variações. Todos os tipos e comprimentos de cauda são aceitos na raça House Cat Longhair. Existe um padrão especial feito pela TICA para os filhotes House Cat (exemplares com menos de 8 meses).   Cuidados específicos Por possuir a pelagem semi-longa o ideal é que o gato House Cat Longhair seja escovado semanalmente, removendo pelos mortos, mantendo aparência sedosa e saudável do gato, livre de nós. Esse cuidado também ajuda a reduzir a incidência de tricobenzoares, problema comum em gatos com pelos mais compridos. O fato de a raça ser obtida de uma grande mistura de gatos não isenta idas ao veterinário, vacinação e todos os cuidados destinados aos felinos domésticos.   Saúde A história de vários gatos House Cat Longhair pode não ser tão feliz quanto de gatos de pedigree, por isso pequenos problemas que não são aceitos nas outras raças são aceitos nessa e não devem ser penalizadas. Por ser proveniente de uma mistura de raças, o House Cat costuma ser saudável e sem problemas genéticos específicos, no entanto os múltiplos cruzamentos não assistidos podem gerar pequenas anomalias.   História do Domestic Long-Haired O Domestic Longhaired e o Shorthaired são reconhecidos no grupo Household Pet pela maioria das associações felinas. O grupo Household Pet é composto por gatos de raça que não se encaixam no padrão (Persa com nariz longo, por exemplo), gatos de meio pedigree e gatos que foram obtidos a partir de uma grande mistura de raças, como o Domestic Longhair. A mistura de raças já ocorria na época dos faraós do antigo Egito e apesar de as raças geralmente seguirem um padrão geográfico, de tempos em tempos outros gatos eram introduzidos de forma natural em determinada linhagem, originando bichanos diferentes. Durante o século 19 o cruzamento entre gatos podia ser aleatório, gerando novos gatos e dessa forma se obteve o grupo Household Pet. Nos Estados Unidos o Domestic Longhaired surgiu a partir dos gatos que chegaram com os peregrinos, enquanto uma parte deles foi usada para obter raças americanas como o American Shorthair, outra parte pode se reproduzir aleatoriamente.   Características do Domestic Long-Haired Determinar os aspectos físicos e comportamentais do Domestic Longhaired é bastante complicado. A raça é uma mistura de diferentes gatos e muitas vezes é impossível conhecer os progenitores de um filhote para ter uma ideia de como será sua personalidade. Neste caso, o ambiente onde o filhote cresce conta muito em seu temperamento. O gato dessa raça no geral é sociável, fácil de lidar e bom

Border Collie

Segundo o livro “A Inteligência dos Cães”, de Stanley Coren, o Border Collie está no topo da lista das raças caninas mais inteligentes. Dizem que é um cão capaz de controlar o gado somente com os olhos, como se estivesse hipnotizando animais com o olhar. Absolutamente focado nas atividades que lhe são propostas, o Border Collie é um cão que pode ser facilmente adestrado e ensinado a obedecer comandos dos mais variados. Vista com freqüência em competições caninas, como as de Agility, a raça é extremamente bem sucedida nas mais diversas tarefas a que se propõe à realizar – sendo que, até mesmo nas competições de Agility há uma categoria especial para os cães da raça que, de tão inteligentes, competem separados das demais raças caninas. Origem Especula-se que a raça tenha sido introduzida no século V a.C., na Grã-Bretanha, pelas tribos celtas que viajaram pela Europa. As primeiras indicações conhecidas desta raça remontam ao século X, quando se tornou o principal rival do lobo. O Border Collie tem sido usado principalmente para ajudar os pastores a levarem as ovelhas a se reunirem e também para assistir os animais de avicultores. Notada a alta capacidade dos cães da raça em cercar os rebanhos de ovelha e levarem-nos de volta aos seus pastores, foi realizada pela primeira vez, em 1873, uma competição para definir qual seria a melhor raça de cães pastores de ovelhas. Destacando-se na prova, um Border Collie chamado Hemp foi o grande responsável por dar origem à propagação da raça; já que, em função dos resultados da competição, esse cachorro gerou uma grande série de descendentes. Entre os fatores que garantiram um destaque maior ao cozinho Hemp, estava a forma de lidar com as ovelhas do rebanho. Ao contrário da grande maioria das raças competidoras, o Border Collie não juntava ou trazia de volta os rebanhos por meio de latidos ou da agressividade – mas, sim, parando e posicionando-se em frente às ovelhas, fazendo o uso de sua própria figura e olhar para intimidar os animais e fazer com que lhe obedecessem. Considerado o cão que deu origem à raça, o cachorro Hemp foi um dos que ajudou para que um padrão fosse estabelecido para a raça. No entanto, ao contrário dos padrões que são definidos para a grande maioria das raças, a aparência física do animal pouco era levada em consideração; já que, em 1906 (data em que essa primeira padronização foi estabelecida), o que era realmente levado em conta eram o comportamento e a habilidade do animal para o trabalho no pastoreio. Nesta época, estes cães ainda não eram batizados como nos dias de hoje, sendo chamados de Sheepdogs (na tradução: cães pastores de ovelhas), passando a receber o nome de Border Collie apenas no ano de 1915 – fazendo uma referência à sua área de origem, que era creditada às áreas entre as fronteiras escocesa e inglesa, formando o nome (que, na tradução, significa algo próximo à Collie de Fronteira). Comportamento O Border Collie é um cão trabalhador, leal, vital e muito inteligente. A sua capacidade de aprendizagem é muito alta e ele é um cão muito submisso ao seu proprietário – sendo um animal reservado com estranhos e não muito dado a atividades de cão de guarda ou defesa de propriedades, por exemplo. Além de ser bom em obedecer, o Border Collie é um cão que se sente satisfeito ao realizar uma ordem ou comando de seu dono, e os seus primeiros sinais de lealdade já podem ser notados logo após o desmame. Em função disso, é indicado que o treinamento destes cachorros seja iniciado ainda antes das demais raças, permitindo que a docilidade do cão ainda seja predominante durante a fase de adestramento. Bem adaptado para a vida familiar, o Border Collie convive bem com seres humanos e também com outros animais domésticos, podendo viver tranquilamente em lares que já contam com a presença de pets como gatos e pássaros, entre outros. Considerado dono da raça mais inteligente do mundo, esse cachorro também costuma ser extremamente fiel, e o seu costume de ‘encarar’ outros animais pode fazer com que alguns deles se irritem consideravelmente. Extremamente focado, este animal também costuma usar desta mesma técnica de ‘encarar’ para atingir os seus objetivos, sejam eles quais forem – desde perseguir uma bolinha até realizar uma tarefa ou um comando proposto por seu dono ou treinador. Embora tenha, na maioria das vezes, uma relação bastante calma e tranqüila com animais de outras espécies, o Border também conta com instintos de caça bastante aguçados e presentes, e costuma ser o líder quando convive entre outros cães. Dono de um nível de energia bastante alto, o Border Collie precisa viver em espaços em que possa se mexer e praticar algum tipo de atividade física – já que, sem isso, tanto a sua saúde como o seu humor podem sofrer conseqüências indesejadas. Aspecto O Border Collie é um cão bem proporcional e harmonioso. Seu corpo é longo, atlético, e tem membros fortes e musculosos. Sua cabeça é grande e suas orelhas são médias e eretas. A cauda é moderadamente longa, de inserção baixa, com uma espiral para cima na direção da ponta. A pelagem é geralmente de comprimento médio, as cores mais comuns são preto, branco e preto ou branco e castanho. Há, também, variedades de cães da raça Border Collie com pelo curto. Cuidados específicos É necessário que o Border Collie possa fazer pelo menos uma hora de exercícios e exige a participação e atenção de seu dono, que precisa ficar com ele e também participar ativamente de seus jogos (como o frisbee ou uma bola). Se ignorarmos este cão, ele fatalmente se aborrecerá e pode começar a mastigar, até furar os objetos que têm ao seu alcance. Os filhotes também são muito ativos, precisam de atenção constante e muita paciência. Portanto, morar em uma casa ou apartamento grande e que tenha acesso à espaços abertos já é meio caminho andado para manter um cão desta raça com saúde – pois, seu

Devon Rex

O Devon Rex é uma das raças felinas mais singulares. Apesar da semelhança com o Cornish Rex, o Devon vem de um gene distinto, descoberto 10 anos mais tarde. Desde então o Devon Rex tem ganhado admiradores graças à sua personalidade dócil e fácil cuidado. Um Devon Rex é um bom gato para quem deseja um felino que gosta de ficar apenas dentro de casa, para famílias com crianças ou para pessoas ou famílias que possuem outros pets.   Origem O primeiro Devon Rex foi descoberto acidentalmente nos anos 60, no condado britânico de Devon. A Srta. Beryl Cox recolheu um gato de pelagem frisada de uma mina desativada, esse gato se originou do cruzamento de uma fêmea de pelos lisos com um macho de pelo encaracolado. O gatinho adotado pela Srta. Cox recebeu o nome de Kirlee. Sua pelagem distinta se deve a uma mutação genética do pelo liso natural para pelos cacheados, criadores tem trabalhado para continuar a manter e melhorar as qualidades originais dessa raça. Inicialmente a Srta. Beryl Cox pensou que Kirlee poderia apresentar um gene que ajudasse na criação dos Cornish Rex, mas logo se descobriu que as duas raças apresentam genes diferentes e os criadores passaram a se empenhar para manter as características do Kirlee, criando assim o Devon Rex. Nos Estados Unidos o gato Devon Rex foi reconhecida como uma diferente da Cornish Rex em 1979.   Comportamento O Devon Rex é um gato muito carinhoso e brincalhão. É um pouco menos ativo do que o Cornish Rex. Não gosta de solidão, aprecia a convivência com outros gatos, cachorros e, especialmente, o contato com os seres humanos, com quem cria uma dependência real. Ele se adapta a qualquer ambiente, sem problemas, mas geralmente prefere os espaços interiores. Sua voz é doce e discreta, não são gatos falantes, mas vão usar miados para atrair sua atenção se acharem necessário. Esse gato é um escalador habilidoso, então preparasse para vê-lo escalando os mais variados lugares, tentando se envolver em tudo que acontece pela casa. Com sua preferência pela companhia humana, é muito provável que um Devon Rex queira partilhar das investigações com você. É um gatinho friorento que vai ser acostumar bem a vida dentro de um apartamento, sempre procurando lugares mais quentes para estar, aliás, a raça Devon Rex é uma raça para ser criada dentro de casa. É amoroso e afetuoso com seus donos, gostando de receber atenção assim como gosta de dar atenção. Por serem ativos e inteligentes é comum que fiquem rapidamente entediados, precisando de alguma atividade para se distrair ou se tornam destruidores, principalmente se forem deixados sozinhos por muito tempo.   Aspecto O Devon Rex é um gato médio, longo e muscular, com um corpo compacto e flexível. Sua cabeça é pequena, de formato cuneiforme, o crânio é achatado, o focinho e nariz são curtos. Suas bochechas são proeminentes e uma das características marcantes do gato Devon Rex. Os olhos são ovais, grandes, inseridos bem afastados, se apresenta em cores brilhantes, sempre de acordo com a cor de sua pelagem. As orelhas, inseridas baixas, são bastante grandes em forma de cone e com pontas arredondadas, apresentando pelos nas extremidades, como os de um Lince. O pelo é curto, fino e encaracolado, suave ao toque, de todas as cores e padrões, apresentando ou não a cor branca. Sua pelagem é menos ordenada do que o do Cornish Rex, lembrando a pelagem de um carneiro. A forma que a pelagem do Devon Rex se apresenta pode variar de gato para gato, e ele pode apresentar períodos quase sem cachos para depois voltarem a ser o que eram antes. Ele tem pernas ligeiramente tortas, as patas anteriores são menores que as posteriores. A cauda é comprida e fina. Seu desenvolvimento é rápido, no entanto sua pelagem só atinge o aspecto de um gato Devon Rex adulto aos seis meses.   Cuidados específicos O Devon Rex não precisa de muito cuidado, basta uma atenção em relação ao pelo, para retirar a pelagem morta e banho com shampoo específico para evitar excesso de gordura nos fios deve ser frequente. Uma escovação semanal é indicada, mesmo com essa raça apresentando quase nenhuma muda, pois seu tipo de pelagem favorece essa característica.   Saúde Apesar da aparência frágil, o Devon Rex é um gato muito saudável e vive uma vida longa. O único problema que pode surgir é em relação aos ouvidos, pelo acúmulo de cera, nesse caso é necessário limpeza regular com produto específico para tal cuidado, evitando complicações. Um problema hereditário e mortal, a espasticidade, surgiu em algumas linhagens da raça para que ela pudesse ser criada. Por esses motivos os criadores do gato da raça Devon Rex trabalham na seleção de gatos saudáveis e um teste de pedigree é necessário para saber se o filhote não apresenta a doença.   História do Devon Rex O Devon Rex é o resultado de um acasalamento acidental que ocorreu na Inglaterra entre um macho de pelo encaracolado com uma fêmea de pelo liso. Um dos filhotes nasceu com pelo crespo. Ele foi adotado por uma admiradora de gatos chamada Beryl Cox, e foi nomeado Kirlee. Kirlee foi cruzado com fêmeas Cornish Rex, em uma tentativa de obter mais uma ninhada com o pelo mais encaracolado, mas a prole resultante toda tinha pelo liso. Os criadores chegaram à conclusão que a mutação genética que causou a pelagem exclusiva de Kirlee era diferente do gene que faz o pelo do Cornish Rex ser encaracolado. Assim, surgiu o Devon Rex. A nova espécie foi chamada de Devon Rex porque Kirlee nasceu em Devon, na Inglaterra. Alguns destes gatos foram importados para os EUA, e logo foram reconhecidos pela American Cat Fanciers Association, em 1972.   Características do Devon Rex O Devon Rex é inteligente, brincalhão e muito ativo. Ele quer ser envolvido em tudo – e ele é um excelente puladore, nenhum canto passa sem ser explorado! Prepare-se para encontrá-los empoleirados no topo das portas ou subindo em algum lugar nunca antes explorado. Embora eles sejam interessados ​​em tudo

Boiadeiro de Entlebuch

O Boiadeiro de Entlebuch – diferente de algumas outras raças de cães pastores – possui uma personalidade vivaz e extrovertida. Caloroso e afetuoso com os membros de sua família, os cães dessa raça também são muito inteligentes e adaptáveis. Com um treinamento correto e uma boa socialização, esses cães podem se relacionar muito bem com crianças e também com outros animais de estimação.   Origem O Boiadeiro de Entlebuch tem esse nome em homenagem à cidade de Entlebuch, na Suíça. Os cães dessa raça são os menores entre os quatro padrões de cães boiadeiros tricolores da Suíça. Esses cães são descendentes dos Mastiffs de trabalho dos antigos romanos (como alguns aficionados pela raça acreditam) e o Boiadeiro de Entlebuch foi usado durante séculos como cão de pastoreio e também como cão de guarda nas fazendas dos Alpes Suíços. Os fazendeiros suíços usaram o Boiadeiro de Entlebuch durante toda sua história para mover vacas de pasto nos Alpes Suíços. Sua inteligência aguçada, rapidez e agilidade também fizeram dessa raça bastante útil para o gerenciamento de outros grandes animais, como cavalos e porcos. Entlebuch é um vale no distrito de Lucerna e Berna, na Suíça.   Comportamento Apesar de essa ser uma raça muito protetora com tudo que está ao seu redor, estes cães são cães de guarda bastante contidos, porém incorruptíveis. No geral o Boiadeiro de Entlebuch é um cão cheio de energia, resistente e destemido, que realmente gosta de trabalhar e brincar em espaços abertos. Se você puder dar ao seu Boiadeiro de Entlebuch bastante companhia e um trabalho constante, esse cão tão seguro de si será infinitamente feliz. Apesar de ser primariamente um cão de pastoreio ele também é bastante hábil para realizar qualquer tipo de tarefa ligada a isso. Os cães dessa raça são excelentes em competições de esportes caninos e são absurdamente entusiasmados, receptivos e alegres, além de parceiros cooperativos em qualquer atividade atlética para cães que seu dono escolher. Os cães da raça Boiadeiro de Entlebuch são bastante vivazes, persistentes, autoconfiantes e determinados. Essa raça é muito leal, gentil e protetora com a sua família, mas pode ser bastante reservada e desconfiada com estranhos. Entretanto é conveniente mostrar que essa raça também é muito ativa, energética e física, precisando de mais exercícios que o que é comum para cães de seu porte, então não é aconselhável para um dono de primeira viagem ou que não esteja preparado para esse tipo de compromisso. Os cães dessa raça se sentem melhor quando seus donos os dão alguma tarefa para cumprir.   Aspecto O Boiadeiro de Entlebuch é um cão compacto e forte. Ele possui um contorno musculoso e de tamanho mediano, coberto por uma pelagem curta e dura, apesar da aparência acetinada, que normalmente é de uma cor preta e branca, com manchas simétricas de cor ferrugem entre o branco e preto de seu pelo, inclusive em suas sobrancelhas. Esses cães possuem uma cabeça plana e larga, com uma ligeira forma de cunha e o stop pouco marcado. O seu focinho é bastante forte, diminuindo aos poucos, sem ser pontudo. Suas orelhas pendentes, inseridas altas e não muito grandes, com um formato triangular, porém bem arredondadas na ponta. Quando o cão está alerta as suas orelhas se levantam ligeiramente na inserção e ficam viradas para frente. Os olhos dos cães dessa raça são pequenos e arredondados, a cor da íris variando entre o marrom escuro e o avelã. Sua cauda é bem grossa e geralmente é portada na horizontal ou pendurada para baixo, podendo ser curta de nascença ou natural, porém não é permitido no padrão que ela seja cortada. Essa raça possui sub pelo, que deve ser bastante denso e a sua cor deve variar entre o cinza escuro e o marrom. Além disso, são faltas muito graves no padrão da raça que o cão se mostre medroso ou agressivo, que ele tenha olhos claros ou porcelanizados ou a cauda enrolada. Se o cão não apresentar sub pelo, a sua cor não for basicamente preta ou a pelagem não for tricolor esse cão também será considerado fora do padrão oficial.   Cuidados específicos Por ser uma raça de trabalho bastante antiga, cães da raça Boiadeiro de Entlebuch não são bons cachorros para quem vive em apartamentos. Eles precisam de bastante espaço ao redor para correr e superfícies diferentes para explorar. Até mesmo um grande quintal cercado pode fazer esses cães se sentirem confinados. Não importa onde eles estejam vivendo, os cães dessa raça precisam de longas caminhadas diárias para se manterem em forma fisicamente e mentalmente. Os cuidados com sua pelagem são simples, apenas algumas escovações e banhos ocasionais.   Saúde O Boiadeiro de Entlebuch pode viver até 12 anos com relativamente poucos problemas genéticos; apesar disso, alguns deles podem sofrer de displasia coxofemoral, catarata e atrofia progressiva de retina.     História do Boiadeiro de Entlebuch Na Suíça existem quatro raças de cães boiadeiros e o Boiadeiro de Entlebuch é a menor dessas quatro raças. Seu nome é uma homenagem ao vale em que surgiu, na região de Lucerne e Berne. Durante muito tempo essa raça não foi diferenciada dos Boiadeiros de Appenzell e o primeiro registro que é exclusivamente do Boiadeiro de Entlebuch data desde 1889. Apesar de ser conhecido há tanto tempo, o primeiro padrão oficial para o Boiadeiro de Entlebuch só foi escrito em 1927. Apesar de não ser uma raça extremamente conhecida, esses cães possuem seus admiradores e estão com uma marca crescente na sua popularidade como cão de companhia para a família.     Características do Boiadeiro de Entlebuch O Boiadeiro de Entlebuch é um cão de porte médio, porém compacto, caracteristicamente tricolor (preto, branco e ferrugem) como todos os boiadeiros suíços devem ser. Essa raça é bastante ativa e ágil, sempre com uma expressão alegre e atenta, que combinada com o seu jeito seguro de si e destemido tornam esses cães ótimos cães de guarda e de companhia, além, é claro, de cães de pastoreio e trabalhos relacionados a isso. É importante lembrar que o Boiadeiro de Entlebuch é um cão que precisa de muito

Cymric

O Cymric é também conhecido como Manx Longhair, ou seja, ele é uma versão de pelo semi-longo da raça Manx, mantendo como características principais a falta de cauda e o formato arredondado de seu corpo. No entanto é importante lembrar que nem todo filhote da raça Cymric nasce sem cauda. Gatos Cymric formam fortes laços com suas famílias e são bastante sociáveis, sendo meigos com crianças e interagindo bem com outros animais em casa. Se você deseja um gato dessa raça, o ideal é que ele não passe muito tempo sozinho, pois se trata de um bichano que aprecia a convivência com pessoas. São gatos bem humorados e leais.   Origem Apesar de terem sido relatados gatos de pelagem longa e sem cauda na Ilha de Man, onde surgiu o Manx, considera-se que o Cymric surgiu nos Estados Unidos durante a década de 1960. Uma criadora canadense chamada Blair Wright e uma americana chamada Leslie Falteisek, decidiram fixar a pelagem longa em um gato com características da raça Manx. Dessa maneira, ambas obtiveram a raça Cymric. A ausência de cauda da raça Manx e da raça Manx Longhair levou ao surgimento de lendas, em uma delas conta-se que Noé teria acidentalmente cortado a cauda do gato ao fechar a porta de sua arca. Na década seguinte o CCA (Canadian Cat Association) reconheceu essa nova raça e em 1989 foi a vez da CFA, que reconheceu o Cymric sob o nome de Manx Longhair. Na Europa é uma raça bastante difícil de encontrar. O nome da raça vem do termo “Cymru” que significa “País de Gales” em gaulês, ainda que ela não tenha nenhuma ligação com essa localidade.   Comportamento Esse felino é ativo e gosta de brincadeiras. Bastante sociável, o Cymric convive pacificamente com crianças e outros animais de estimação – especialmente quando devidamente apresentado -, além de não estranhar pessoas desconhecidas. Conhecido como afetuoso, o Cymric gosta de carinhos e prefere não passar longos períodos por conta própria. Trata-se de uma raça inteligente e que consegue subir em lugares bem altos – graças as suas patas posteriores maiores do que as anteriores – alcançando os  mais diversos locais que atraem sua curiosidade, dessa maneira é melhor esconder coisas que podem quebrar e tentar prevenir quedas de grandes alturas aos quais esse gato se encontra sujeito. Aliás, sua inteligência permite que o gato Cymric aprenda a usar suas patas com facilidade para abrir portas ou para conseguir algo que ele queira, podendo ser treinado. O bichano dessa raça aprende truques de devolver objetos como cachorros, além de aprender a enterrar seus brinquedos ou outras coisas. Sua voz é calma, mas o Cymric pode ter momentos falantes.   Aspecto O gato da raça Cymric pesa entre 3,5 e 5,5 kg, sendo bastante parecido com o gato da raça Manx. O corpo é compacto, do tipo cobby, apresentando musculatura desenvolvida e estrutura óssea robusta. Sua cabeça é de tamanho médio, sendo levemente mais comprida do que larga, o formato é arredondado, com maças do rosto proeminentes, apresenta break bem definido. Os olhos são grandes, redondos e apresentam cor em harmonia com a cor da pelagem. As orelhas são inseridas afastadas, sendo largas na base, com pontas arredondadas e apresentando bastante pelo em seu interior. Sua pelagem varia de semi-longa a longa, sendo dupla, com sub-pelo desenvolvido, o aspecto geral é de uma pelagem sedosa, variando de acordo com a tonalidade da pelagem. As cores de pelo são usualmente iguais as esperadas na raça Manx – padrões e cores tradicionais. Os pelos geralmente se apresentam mais compridos nas regiões em declive no corpo do gato Manx Longhair. A cauda costuma ser ausente ou curta, no entanto alguns exemplares nascem com uma cauda normal. Todas as variações de cauda esperada no Manx são validas também para essa raça. As patas posteriores dessa raça costumam ser ligeiramente mais longas do que as anteriores, além disso, há presença de tufos de pelo entre os dedos. O Manx Longhair demora cerca de 5 anos para atingir sua maturidade total.   Cuidados específicos Apesar de sua pelagem semi-longa, o felino Cymric requer apenas escovação semanal para manter sua pelagem livre de pelos mortos e com aparência sedosa.   Saúde Um cuidado importante com a raça Manx Longhair é em relação sua espinha. O fato da raça muitas vezes não possuir cauda não deixa essa região livre de terminações nervosas, que ao contrário das demais raças de felino vem desprotegida. Por esse motivo é importante tomar cuidado e não pressionar o local onde devia estar a cauda ou que apresenta uma cauda curta. Além disso, ao pegar um Manx Longhair no colo é importante dar suporte a região traseira do gato, sustentando a região para não colocar pressão demasiada em sua coluna. Com exceção a essa questão, os gatos Manx Longhair são saudáveis e sem problemas de origem genética.   História do Cymric É claramente impossível separar a história do Cymric do Manx, como é visível na aparência de ambas as raças. O Manx surgiu na Ilha de Man, na Irlanda, muito provavelmente vindo de países próximos como a Inglaterra ou até mesmo localidades mais distantes. O fato é que em algum ponto de sua história, esses gatos passaram a nascer sem as vertebras que formam a cauda de um gato, dando origem a uma nova raça. Junto com o Manx, apareceram também gatos de mesmas características, mas com pelagem longa que, no entanto, não chamaram a mesma atenção que eles na época. O Cymric só ganhou notoriedade de fato na América do Norte, especialmente nos Estados Unidos, por volta de 1960, quando duas criadoras decidiram investir nessa variação da raça Manx. Assim surgiu essa nova raça, que difere da primeira apenas em sua pelagem longa. Com padrão basicamente igual ao do Manx, o Cymric logo passou a ser reconhecido pelas principais associações felinas dos Estados Unidos e do Canadá.   Características do Cymric Um gato de corpo arredondado, pelagem semi-longa e geralmente sem cauda, esse é o Cymric. A raça é também conhecida como Manx Longhair, por

Boerboel

A palavra boerboel, provém do vocábulo boer, que em holandês e africano significa agricultor. A partir disso o nome da raça Boerboel pode ser traduzido, literalmente, como cão agricultor ou cão de pastoreio. Os agricultores africanos utilizavam esses cães para trabalhar, brigar e acima de tudo, para proteger os seus terrenos.   Origem O Boerboel é um cão de origem africana. A partir das colonizações européias em 1652, os cães primitivos utilizados nas fazendas africanas começaram a cruzar com os molosos trazidos pelos colonos (cães como o Mastín, Bulldog e Dogos), o que teve como resultado alguns séculos depois, o Boerboel que hoje conhecemos, uma raça ainda em processo de criação. O Boerboel não faz parte das grandes organizações como a FCI ou o AKC, mas apesar disso suas características estão totalmente padronizadas na África, através de associações como a Associação Sul Africana de Criadores de Boerboel (SABT) e a Associação de Elite de Boerboeis Sul Africanos (EBBASA), que são encarregadas de controlar a criação dessa raça e fazer o padrão ser cumprido corretamente. Famosos na África do Sul por serem cães de guarda muito protetores, sem serem agressivos, os cães da raça Boerboel são, além disso, gentis e efetuosos companheiros domésticos. Eles gostam de estar próximos dos membros da família, aproveitando e se divertindo em longos jogos de apanhar e simplesmente o clima de proximidade das reuniões familiares. No século XVII um empregado da Companhia Holandesa das Índias chamado Jan van Riebeeck foi mandado para a África do Sul para estabelecer um posto comercial ali. Ele trouxe com ele um grande Mastiff – o tipo de cão que eventualmente cruzou com os molosos nativos e outras raças que vieram com os colonizadores. Com o passar das gerações, as proles que sobreviveram nessas terras inóspitas eram fortes e resistentes, duráveis e que gostavam de ajudar, eventualmente formando o Boerboel, com sua beleza rude.   Comportamento O Boerboel é inteligente, equilibrado, seguro de si mesmo, fiel, obediente e afetuoso com seus donos. É um cão que é bom com as crianças, brincalhão com os membros de sua família, tendo um grande instinto protetor e guardião com o que considera sua própria família. Eles só mantêm distância com estranhos e podem mostrar uma atitude dominante com outros cães. Dizem que o Boerboel é muito perceptivo, podendo supostamente até sentir os humores de seus donos, sendo especialmente alertas nesse sentido quando estranhos estão por perto. Uma vez que o Boerboel estiver devidamente apresentado aos amigos da família, eles se tornam muito mais receptivos e isso é muito bom para eles – quanto mais pessoas para brincar com eles no jardim, melhor!   Aspecto Cães da raça Boerboel são corpulentos, proporcionais, fortes, potentes e com uma musculatura bem desenvolvida. Seu corpo é curto e largo, sua cabeça é plana e também é larga. As orelhas são de um tamanho mediano, sendo bem separadas entre si e caem em forma de “V”. As cores da pelagem que são aceitas são o tigrado, o amarelo, o vermelho escuro e o marrom; eles podem ou não ter uma máscara preta. Por ser uma raça grande e ativa, o Boerboel pode não ser totalmente feliz vivendo em um apartamento. Um quintal grande e bem cercado é muito mais recomendado para essa raça. Eles também precisam de caminhadas diárias para manterem sua saúde física e mental. Não se esqueça de sempre mantê-los em uma coleira e que eles são uma raça canina grande e forte. Essa raça possui uma estrutura musculosa e bem balanceada, coberta com uma pele solta e sua pelagem é curta e densa. Seu focinho é preto e quadrado, com narinas largas e olhos grandes, combinando com as suas orelhas caídas em forma de “V”. Os cães Boerboel possuem um pescoço forte, peito profundo e as suas caudas são curtas e inseridas no alto.   Cuidados específicos Devido em grande parte ao seu tamanho, o Boerboel precisa de muito espaço para poder fazer exercício, brincar e correr. Em relação à sua educação, é recomendável que o proprietário de um cão dessa raça tenha experiência com cães de raças grandes, já que o Boerboel tem um caráter forte e não é um cão “fácil”. Desde filhote deve ficar bem claro para o cachoro quem manda na casa, mas sem perder o respeito com ele. Também é recomendável que todo o terreno em que vive seja cercado com cercas de pelo menos 2 metros para que seu Boerboel não escape.   Saúde Os cães da raça Boerboel são cães grandes, por isso podem ter problemas nos quadris e nos cotovelos. Por outro lado, também podem padecer com complicações nos olhos, como a entropia e ectripía. As fêmeas dessa raça podem sofrer também de prolapso vaginal. Muito fáceis de cuidar, um cão Boerboel precisa apenas de escovações regulares para tirar os pelos mortos e banhos ocasionais.   História do Boerboel De origem africana, o Boerboel surgiu de uma mistura entre os cães nativos africanos com os grandes molosos, que vieram junto com os europeus que colonizavam a África do Sul naquela época. Cães como os Mastins, Dogos e Bulldogs foram trazidos para acompanhar os colonos, ajudando a proteger suas terras e famílias, cruzando com os cães da região e dando origem a esses cães Boerboel grandes, com um instinto protetor aguçado e uma lealdade sem limites com seu dono, paciência com as crianças e uma aparência rude característica, que combina com o clima duro de sua região de origem.   Características do Boerboel O Boerboel é um cão com instintos protetores, que atua como cão de guarda e, portanto, deve ter uma agressividade controlada. Esses cães são bastante inteligentes e sempre são fiéis aos seus donos, não importa o que aconteça. Além disso, eles devem ser afetuosos, apesar de firmes, e especialmente carinhosos com as crianças. Os cães da raça Boerboel devem ser grandes, fortes e musculosos, sendo uma raça absurdamente confiante de seu poder e aparência intimidadora por seu tamanho. Eles não podem possuir traços físicos de nenhuma outra raça em sua aparência, apesar de sua origem mista.     Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato    

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