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Basset Fulvo da Bretanha

O cão Basset Fulvo da Bretanha, também conhecido como Basset Leonado da Bretanha (Fawn Britany Basset) é um cão de caça de corpo baixo, o que o capacita exemplarmente para a caça em terrenos acidentados, como selvas e matagais, sendo um oponente e tanto para a presa.

 

Origem

A raça Basset Fulvo da Bretanha é uma das mais antigas encontradas na França, sabe-se de sua existência desde o século XIV. O Basset é proporcionalmente mais estendido que a maioria das outras raças, e se diferencia dos demais principalmente por suas patas curtas. Os primeiros Bassets Ruivos foram o resultado da cruza de diferentes raças, com o propósito de se criar um bom cão para a caça ao coelho. Demonstrando-se, também, de grande utilidade para a caça de outros animais, a continuação de sua raça não mais exigiu patas tão curtas quanto os demais Bassets.

 

Comportamento

Basset Fulvo da Bretanha é um cão corajoso, dengoso, decidido e as presas correm muitos riscos quando ele ataca. É muito ativo e energético, gosta de se exercitar e buscar objetos arremessados. Por ser um cão de caça para os mais variados terrenos, precisa ser solto ao ar livre e não se adapta muito bem a uma vida urbana que propicie muito enclausuramento. Apesar dos pesares, ele ainda demonstra-se como um ótimo e fiel companheiro para os donos.

 

Aspecto

raça de cachorro Basset Fulvo da Bretanha possui um corpo largo e comprido. Tem as patas curtas, musculosas e bastante arqueadas, ainda que tal envergadura varie bastante de espécime para espécime. Sua cauda é de tamanho médio e em geral termina como um anzol. O pelo do Basset Fulvo da Bretanha lembra o de um leão, é bastante duro e curto.

 

Cuidados específicos

O Basset Fulvo da Bretanha não precisa de muitas frescuras em seus cuidados. Como todos os cães, no entanto, precisa de exercícios frequentes, alimentação balanceada e estar vacinado. Devido ao seu pelo, esta raça não tem grandes problemas com frio e chuva.

 

Saúde

O Basset Fulvo da Bretanha demonstra-se um cão bastante resistente, visto que é um cão de caça. Não há registros de ataques muito frequentes de enfermidades específicas para a raça.

 

 

História do Basset Fulvo da Bretanha

O Basset Fulvo da Bretanha é apenas uma variante de estatura baixa de uma raça mais ampla, a ‘dos Ruivos da Bretanha’, uma das mais antigas da França, apesar do nome que se refere à Grã Bretanha. Antigamente, a raça se dividia entre Bassets e Grifos. Há muito tempo atrás havia uma terceira, a dos Briquets, mas não se encontram mais destes desde 1980.

O Basset é claramente o mais procurado e procriado. O que diferencia Bassets e Grifos, basicamente, é o tamanho dos membros, que são mais curtos nos Bassets. Tal característica (pernas mais curtas) durante muito tempo foi considerado uma espécie de doença, o “bassetismo”, porém demorou pouco para que os criadores descobrissem que tal característica era, na verdade, excelente para terrenos acidentados.

O reconhecimento da raça deve-se a Marcel Pambrun, da Sociedade Canina da Britânia. Esforçando-se pela causa de trazer o Basset Ruivo de volta aos holofotes, com muito esforço Pambrun conseguiu uma cria de qualidade. Seus esforços foram recompensados com dois prêmios de caça ao coelho na França e um prêmio de melhor cão de caça, em Verona no ano de 1980.

Os primeiros exemplares de Basset Leonado foram criados para a caça armada e montada em locais de difícil acesso na Bretanha. Para tal foi necessário o desenvolvimento de cães menores e com as características típicas dos Bassets. Porém, devido a uma diminuição drástica no número de animais pequenos, geralmente os caçados pelos Bassets, fizeram com que o Basset Fulvo da Bretanha fosse cada vez mais usado para caças maiores. Cresceu assim a demanda para Bassets com patas mais altas e um corpo menos compacto, criando-se assim uma diferenciação intrarracial.

Os Bassets Leonados da Bretanha foram levados a cruzar muitas vezes com os Bassets Grifos de Vendée. Acreditava-se que tal mistura traria aumentos na altura do Basset bretão e também apaziguaria seu temperamento agitado. Tal procedimento não é recomendado nos dias de hoje, pois a mistura retira características específicas do Basset Fulvo da Bretanha, e tal o impede de ser classificado como uma raça de excelência. Detalhes como, por exemplo, uma cabeça maior e um corpo mais recurvado tendem a desaparecer com esta cruza.

O peito do Basset Fulvo da Bretanha deve ser circular, o lombo largo e reto. Os lados devem ser “cheinhos” e o ventre mais protuberante. É um animal de musculatura forte sem adicionar muito peso ao corpo, já que deve ser um animal capaz de correr e o peso o atrapalharia.

Os membros dianteiros do Basset Fulvo da Bretanha são um tanto quanto torcidos, mas deve-se ter cuidado com as cruzas, pois tal condição deve ser mantida simétrica para manter-se o equilíbrio do animal e evitar o aparecimento de exemplares que podem apresentar deficiencias físicas durante seu desenvolvimento, devido a um mal posicionamento do pé no chão.

Os maiores criadores da raça tomam cuidados especiais para que sejam eliminadas as falhas genéticas do Basset Fulvo da Bretanha, sem que haja perigo no que diz respeito à ampla variedade genética do animal. Está assegurado um bom futuro para esta raça.

 

Características do Basset Fulvo da Bretanha

Os ancestrais dos Basset Fulvo da Bretanha caçavam lobos, portanto demonstram-se como animais corajosos, energéticos, dedicados e um tanto quanto temíveis quando atacam, derrubando instantaneamente sua imagem de cãozinho baixinho. São muito resistentes ao frio e à água. São cães muito valorizados por sua fina habilidade de enfiar-se nos mais variados terrenos, inclusive os de difícil acesso, sendo muito procurados por caçadores de lebres e outros pequenos animais que tem certa facilidade em se esconder. São muito utilizados por caçadores que fazem uso de armas de fogo, visto que sua bravura os impede de entrar em pânico quando um disparo acontece.

O único defeito dos Basset Fulvo da Bretanha é, de fato, algo que não deve ser considerado muito ruim, e sim apenas mais uma particularidade do cão: uma forte tendência à independência.

 


 

Autor: Dr. Ricardo Tubaldini | Fonte: CachorroGato

 

 

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